Muitos já aprenderam que o café veio da África, da Etiópia para ser mais específico, e que a Europa foi responsável em difundir o consumo da bebida pelo globo. Mas, o que poucos sabem é que um pastor de cabras africano (com a ajudinha de um monge) foi o grande responsável em descobrir seu uso/consumo.
Não existem registros oficiais sobre a origem do café. Sabe-se, entretanto, que se trata de uma planta nativa das regiões altas da Etiópia (Cafa e Enária). Segundo uma das lendas, foi um pastor etíope, denominado Kaldi, quem percebeu que havia algo diferente nas plantas da região.
O café chegou pela primeira vez à colônia holandesa do Suriname em 1718. Posteriormente, cafezais foram formados na Guiana Francesa e – os primeiros de muitos – no Brasil (no Pará). Em 1730 os britânicos introduziram o café na Jamaica, onde hoje se cultiva o café mais famoso e caro do mundo nas Blue Mountains.
Reza a lenda que o café foi descoberto no século IX, nas terras altas da Etiópia. A história conta que um pastor chamado Kaldi notou que as cabras ficavam mais ativas quando comiam os frutos de certa planta. E quando ele decidiu provar esses frutos, também se sentiu com mais energia.
Como chegou ao Brasil? A história do grão no Brasil começa no século XVIII, no Norte do país, precisamente em 1727. A primeira muda de café foi trazida clandestinamente pelo sargento-mor Francisco de Melo Palheta, quando fez uma viagem à Guiana Francesa com interesses comerciais.
Foi em 1727 que o oficial português Francisco de Mello Palheta, vindo da Guiana Francesa, trouxe as primeiras mudas da rubiácea para o Brasil. Recebera-as de presente das mãos de Madame D'Orvilliers, esposa do governador de Caiena. As mudas foram plantadas no Pará, onde floresceram sem dificuldade.
A origem exata do café é extremamente incerta, mas muitos estudiosos a remetem ao século IX, nas terras altas da Etiópia. Justamente pela incapacidade de encontrar um local específico, diversas lendas sobre o surgimento do grão foram criadas.
Café ácido da Etiópia, um dos melhores cafés do mundo
Os melhores cafés do mundo se cultivam na Etiópia e, por ano, são colhidos de 200 a 500 toneladas de grãos. Em Yirgacheffe e Gedeo, zonas do sul do país, é produzido um terço da produção da Etiópia e uma de suas principais características é o toque ácido.
Então, você acaba comprando um café para auxiliar a mata, e preservando a mata, o bichinho que está em extinção também é protegido”, explica. Na Inglaterra, uma xícara de Kopi Luwaki chega a custar 50 libras esterlinas, o equivalente a pouco mais de R$ 300. Um quilo deste café chega a ser vendido por R$ 14 mil.
A palavra "café" é originária do termo árabe “qahwa”, que significa vinho. Segundo uma antiga lenda, por volta do século VII, um pastor etíope chamado Kaldi descobriu por acaso as qualidades estimulantes do café.
Em 1686, o italiano, nascido em Palermo, Francesco Procopio dei Coltelli, (foto abaixo), inaugura, em Paris, aquele que é considerado o Café mais antigo do mundo, em operação ininterrupta até os dias atuais.
Qual é o país que é o maior produtor de café do mundo?
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, representando cerca de 38% da produção global. Na safra 2023/24, a expectativa é colher 44,9 milhões de sacas de café arábica e cerca de 21,4 milhões de café robusta.
Uma maior tolerância à cafeína pode, portanto, levar a níveis elevados de cortisol, que perturbam os ritmos circadianos e causam outros efeitos ruins sobre sua saúde.
Escravos acostumados a uma rotina exaustiva. "Os escravos acordavam muito cedo, por volta de 4, 5 horas da manhã, faziam uma fila indiana em frente a senzala, faziam a contagem e eles tomavam o café e iam pro cafezal. Almoçavam entre 9 horas da manhã, nesse período. Jantavam 13 horas, mais ou menos.
São Paulo. São Paulo sempre foi um nome forte quando o assunto é Café do Brasil. Boa parte dos produtores do país se concentra no estado e tiram proveito das características favoráveis da região para o cultivo.
Colômbia: Famosa por sua produção de café arábica de alta qualidade, a Colômbia possui condições geográficas importantes, incluindo altitudes elevadas e climas favoráveis, que contribuem para o cultivo de café de alta qualidade. Na safra 2022/2023 o país produziu 11,6 milhões de sacas de 60 kg.
A Gayo Kopi Luwak é uma marca certificada de café de civeta. O café da marca pode ser comprado por R$ 3.700,00 o quilo. Na produção do Gayo Kopi Luwak, as civetas que vivem em florestas tropicais da Indonésia são atraídas pelo cheiro dos frutos do café em fazendas próximas e se alimentam liberando os grãos.
Brasil: O maior produtor de café do mundo. Com uma longa tradição no cultivo e exportação de café, o país tem condições climáticas e geográficas ideais para o cultivo em larga escala. Em 2022, o Brasil foi responsável por uma produção significativa, representando cerca de 33% da produção mundial de café.
A variedade nacional é 100% arábica, com maior acidez e maciez, melhor qualidade de infusão, aroma intenso e menor concentração de cafeína, o que a torna uma opção mais saudável. A seguir, conheça as denominações de origem do café colombiano de acordo com as regiões onde as frutas são cultivadas.
Preparado com grãos naturais da Etiópia, o café arábica é considerado de alta qualidade e exclusivo, por isso, é conhecido como um "café gourmet". Por serem grãos selecionados, a bebida possui um sabor mais intenso e acentuado, além de um aroma refinado.
Este nome foi emprestado pelos italianos, que o adaptaram para caffe. A partir daí, não demorou muito até que, no século 16, em Portugal, surgisse a palavra café, vinda do italiano. Ou seja, um país foi emprestando o nome para o outro até chegar no que conhecemos hoje em dia!
Considerado um produto estratégico para a economia brasileira, o café é uma bebida tão popular, que tem um dia dedicado só para ele – o Dia Nacional do Café, comemorado em 24 de maio.
Muitos já aprenderam que o café veio da África, da Etiópia para ser mais específico, e que a Europa foi responsável em difundir o consumo da bebida pelo globo. Mas, o que poucos sabem é que um pastor de cabras africano (com a ajudinha de um monge) foi o grande responsável em descobrir seu uso/consumo.