Zé Pelintra é uma entidade espiritual adotada pela Umbanda, mas que surgiu no Catimbó, crença de origem nordestina. Orixá da traquinagem, da brincadeira e da diversão, ele é considerado o patrono dos bares, dos locais de jogo e das sarjetas.
Ele explica que a entidade surge de uma religião afro-ameríndia do nordeste, conhecida como Jurema, ou Catimbó. De acordo com ele, o primeiro Zé Pelintra teria sido uma pessoa que sofreu muito em vida e encontrou na religião uma forma de ajudar o próximo, voltando sua vida para a caridade.
O que o Zé Pilintra faz de ruim na vida da pessoa?
De fato, a macumba carioca é a grande responsável pela popularidade de Seu Zé Pilintra, considerado o rei da malandragem, das ruas e madrugadas. Como bom malandro, gosta de andar de bar em bar, das mesas de carteado, da boa bebida e das sombras das encruzilhadas, onde trabalham suas protegidas, as damas da noite.
José ou Seu Zé morreu em 1920 e está sepultado na cidade de Alhandra no Estado da Paraíba. As suas façanhas, o gosto pela vida noturna e o costume de estar sempre ao lado dos pobres e desvalidos, fizeram dele também uma entidade venerada em algumas religiões. Portanto meus amigos, o Zé Pelintra, não é um mito.
Ícone e entidade de muita luz e sabedoria da umbanda, o Zé Pelintra representa uma figura de encantamento, porém foi um revolucionário ao dar novo significado para a arte dos menos favorecidos, que era marginalizada.
É considerado o espírito patrono dos bares, locais de jogo e sarjetas, embora não alinhado com entidades de cunho negativo, é uma espécie de transcrição arquetípica do "malandro".
Zé Pelintra acabou indo morar no Rio de Janeiro, onde se encaixou muito bem na boemia carioca. Em muitos casos, Zé Pelintra, por ser da rua, é associado ao Orixá Exu. Exu é o dono da rua, das encruzilhadas.
Contam que foi amante de Zé Pelintra e até que o matou! Que ela teve trinta e três maridos, amantes estrangeiros etc. Dona Maria Navalha entrou para a história e virou mito. O certo é que depois de morta ficou mais viva que nunca.
Sua vida era viver à noite, a alegria, as cartas, os dadinhos a bebida, a farra, as mulheres e por que não, as brigas. Jogava para ganhar, mas não gostava de enganar os incautos. Bebem de tudo, da cachaça ao uísque, fumam na maioria das vezes cigarros, mas utilizam também o charuto.
Quais são os nomes masculinos dos Malandros? Nomes masculinos: Zé Pilintra, Zé da Luz, Zé Malandro, Camisa Preta, Zé do Coco, Sete Navalhas, entre outros. Os malandros gostam de receber suas oferendas em encruzilhadas, morros de favela e pés de coqueiro.
Oferendas boas para Zé Pilintra são. Amendoim torrado, sardinhas fritas, tem que ser sete sardinhas e dentro da sétima sardinha, vai os seus pedidos dentro dela. Você pode fazer farrofa de carne seca, carne do sol frita, linguiça paio de casa do norte frita. E tudo tem que ser dentro de alguidar ou prato de barro.
História. Embora tenha a sua imagem ligada à cultura carioca, Zé Pelintra é uma entidade oriunda da Região Nordeste. Um homem nascido em Pernambuco, mas que no Rio do século 20 utilizava da sorte e da esperteza para sobreviver.
Na vida das pessoas que carregam Zé Pilintra, ele age como um protetor que os ajuda a superar os desafios e as dificuldades do dia a dia. Seja por meio de orientações, intuições ou até mesmo intervenções espirituais, Zé Pilintra é visto como um amigo fiel que está sempre ao lado de seus devotos.
Zé Pelintra se divide em dois malandros, o ritualístico que faz uso de bebidas, brinca com as mulheres, porém, busca trabalhar espiritualmente. E o malandro negro capoeirista que relembra a exclusão de personagens humildes.
Orixá Exu tem sua imagem desmistificada como ser do mal e assustador. Considerado por muitos como um ser “assustador”, o orixá Exu, cultuado nas religiões de matrizes africanas, está fortemente ligado ao negro brasileiro e a sua história.
Quando se veem as primeiras Bíblias traduzidas para o iorubá ou fon-ewe, Exu ou Legba é traduzido como “evil”, o mal (em inglês), o diabo. Mesmo o Alcorão traduzido para o iorubá o coloca como ash-Shaitan, o demônio.
Neste livro, continuamos acompanhando as aventuras do malandro Zé Pelintra das Almas, que morreu apunhalado pelas costas, depois que sua esposa Tereza, havia também falecido em uma emboscada que, na verdade, era para ele.
É um espírito protetor das crianças e também é considerado o orixá da traquinagem, brincadeira e diversão. Conhecido como um espírito bondoso e divertido, Zé Pilintra é frequentemente invocado para ajudar a proteger crianças e jovens, bem como para trazer alegria e diversão à vida das pessoas.
Zé Pelintra é uma entidade espiritual adotada pela Umbanda, mas que surgiu no Catimbó, crença de origem nordestina. Orixá da traquinagem, da brincadeira e da diversão, ele é considerado o patrono dos bares, dos locais de jogo e das sarjetas.
Quem incorpora Zé Pelintra na CDO é o Cristian, que chamam de Cris, pai de santo do terreiro. Cris é um homem alto e magro, na casa dos 40 anos, charmoso.
O dia 07 surge porque o número possui diversos simbolismos, tanto para religiões de matriz africana, sendo um dia relacionado a Exu, quanto para o próprio Zé Pelintra.