O escolhido foi João Edegar Pretto, filiado ao partido. Ele é filho do ex-deputado federal e fundador do MST Adão Pretto, já falecido, que era muito amigo de Lula. É Pretto quem assina os editais feitos pela Conab dos leilões do milho e do arroz.
SÃO PAULO – A empresa Wisley A de Sousa Ltda, que foi a maior arrematante de lotes de arroz importado em leilão público na semana passada, afirmou que “está disposta a acelerar a importação” do produto para amenizar o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul.
Elas representaram três das quatro empresas que ganharam o certame, a ARS Locação de Veículos e Máquinas, a Zafira Trading e a Icefruit Indústria e Comércio de Alimentos. O perfil das empresas gerou suspeitas por não trabalharem com arroz. O ex-assessor também é sócio do filho de Geller.
A companhia de Macapá arrematou o direito de vender 147,3 mil toneladas de arroz importado. Ao todo, a Conab viu arrematantes se comprometerem a venda de 263,37 mil toneladas do produto, em uma operação de R$ 1,3 bilhão.
Loja de queijos é a maior vencedora de leilão para importação de arroz do governo
Quem ganhou o leilão do arroz do governo?
Vencedora de um lote de 19.700 toneladas de arroz a ser importado, a Icefruit receberá R$ 98,7 milhões do governo. A empresa é de médio porte, segundo a Receita Federal, tem sede em Tatuí (SP) e capital social de R$ 14 milhões. O dono da empresa é Marco Aurélio Bittencourt Junior.
Já a Wisley A de Sousa, cujo nome fantasia é Queijo Minas, sediada em Macapá (AP), foi a principal arrematadora do leilão. Ela deveria entregar à Conab 147,3 mil toneladas do cereal, em operação de cerca de R$ 736,2 milhões.
A principal vencedora foi a Wisley A. de Souza LTDA, cujo nome fantasia é “Queijo Minas”. A empresa conseguiu o direito de importar 147,3 mil toneladas de arroz e receberá R$ 736,3 milhões do governo federal.
O leilão para importar 263 mil toneladas de arroz foi anulado no dia 11 de junho, pelo próprio governo, após indícios de irregularidades em algumas empresas e conflitos de interesses.
Governo Federal compra 263 mil toneladas de arroz importado em leilão. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprou 263 mil toneladas de arroz importado em leilão realizado nesta quinta-feira, 6 de junho.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou neste sábado (25) a intenção do governo federal de importar 1 milhão de toneladas de arroz para manter a oferta interna, afetada pela tragédia climática no Rio Grande do Sul, e segurar os preços.
Não é de hoje que os produtores de arroz enfrentam preços baixos e optam por outras culturas em detrimento do cereal. Na safra 2023/2024, porém, o movimento foi contrário. A área de plantio aumentou 7% no Brasil – especialmente no Rio Grande do Sul, onde 70% do arroz brasileiro é produzido.
É importante destacar que o Brasil sempre foi exportador e importador de arroz. Em 2023, a importação foi equivalente a pouco mais de 14% da produção nacional. O anúncio do governo, sozinho, seria o equivalente a 10% do consumo nacional.
Senegal é o país que mais compra nosso arroz, seguido de Gâmbia e Cuba. Na lista dos principais importadores do arroz brasileiro aparecem ainda Peru (resultando em um valor FOB US$ 15,9), Estados Unidos (resultando em um valor FOB US$ 6,16) e Serra Leoa (resultando em um valor FOB US$ 5,70).
Mesmo assim, um leilão foi realizado no dia 6 de maio, mas este leilão foi cancelado após a constatação de irregularidades e dois altos executivos, o secretário de política agrícola e o diretor da Conab, foram demitidos. Após essa confusão, a Conab publicou outro editar para realizar um novo leilão.
De Souza, a maior arrematante individual do leilão de arroz importado promovido pelo governo federal na semana passada. A empresa arrematou o maior lote do leilão para importar 147.303 toneladas e, para isso, receberá do governo federal o valor de R$ 736 milhões.
A adjudicação é o ato através do qual a administração pública atribui ao licitante vencedor o objeto da licitação. Em outras palavras, é o momento em que o poder público de fato manda a ordem de serviço para a empresa vencedora do processo licitatório.
1 - Acessar o Portal da Transparência: http://transparencia.gov.br; 2 - No menu superior, localizar “Consultas Detalhadas” -> “Licitações”; 3 - Utilizar a barra lateral esquerda de filtros para escolher um filtro.
Quais as empresas que ganharam a licitação do arroz?
A empresa Wisley A. de Souza LTDA, principal vencedora do leilão para a compra de arroz importado, afirmou que a mudança do seu capital social dias antes do certame foi só uma coincidência. A companhia, de nome fantasia “Queijo Minas”, arrematou o maior lote na disputa realizada pelo governo na 5ª feira (6. jun. 2024).
A maior arrematante do leilão foi uma empresa de nome Wisley A de Souza, que adquiriu 147,3 mil toneladas de arroz, tem como único sócio uma pessoa com esse nome e capital social de R$ 5 milhões. Seu nome fantasia é Queijo Minas, e o endereço registrado na Receita Federal fica no centro de Macapá, capital do Amapá.
ouvir: O governo federal decidiu anular o leilão realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no último dia 6 de maio e cancelou a compra das 263,3 mil toneladas de arroz que seriam importadas para o país.
O leilão arrematou 263,7 mil toneladas de arroz importado, com objetivo de evitar alta dos preços. Depois de convocar as empresas vencedoras, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) constatou que elas não tinham capacidade para entrega. O martelo foi batido em reunião com o presidente Lula (PT) hoje.
A distribuição será feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para pequenos varejos, de forma direta, e para grandes atacarejos e redes de supermercados em forma de leilões. A Conab promoveu nesta quinta-feira (6) um leilão público para a compra de arroz importado.
A QUEIJO MINAS é uma empresa de micro porte que possui uma trajetória de 18 ano(s), tem sua sede localizada em Macapa, Amapá e tem um Capital Social de R$80 mil reais.