Hoje a população da Faixa de Gaza é formada pelos palestinos, cuja maioria se considera refugiada. Sua língua principal é o árabe, e, além dele, fala-se o hebreu. O islã é a religião predominante naquele território, como em toda a Palestina, sendo a grande maioria dos seus praticantes sunita.
Atualmente, 2,3 milhões de palestinos vivem em um território de cerca de 360 km². Eles fazem com que a Faixa de Gaza seja "um dos territórios mais densamente povoados do mundo", segundo a ONG israelense Gisha. A ONU afirma que quase 600 mil refugiados vivem em oito acampamentos abarrotados no território.
A Faixa de Gaza é dominada pelo grupo extremista Hamas. A população local é predominantemente islâmica e possui hábitos culturais típicos dos povos muçulmanos.
Os palestinos que viviam ali não concordavam com a dominação ocidental, e os conflitos eram constantes. Eles consideram que a Faixa de Gaza é uma parte do Estado da Palestina que querem criar — que, na verdade, engloba Israel como um todo.
A falta de uso de métodos contraceptivos por diferentes razões é uma das causas da alta natalidade, e por consequência, população jovem de Gaza. O grupo islâmico Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007 e assumiu o controle das instituições remanescentes, antes sob comando da Autoridade Nacional Palestina.
Israel x palestinos: como histórico da Faixa de Gaza ajuda a entender o conflito
Qual a diferença entre Faixa de Gaza e Palestina?
A Faixa de Gaza integra o território da Palestina e abriga uma de suas maiores cidades, Gaza. A população nessa região é de, aproximadamente, dois milhões de habitantes, o que a torna densamente povoada.
Qual o verdadeiro motivo do conflito na Faixa de Gaza?
O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações, eles foram expulsos, retomaram terras, ampliaram e as perderam.
Geólogos e economistas confirmaram que nos territórios palestinos existem “reservas consideráveis de petróleo e gás natural”. Estes recursos estão localizados na Área C da Cisjordânia e na costa do Mediterrâneo, ao longo da Faixa de Gaza.
A Faixa de Gaza desempenha um papel significativo na questão do conflito entre israelenses e palestinos. Com cerca de dois milhões de habitantes, é um dos territórios mais densamente povoados do mundo.
O Hamas (em árabe: حماس, translit. Ḥamās, (lit. "zelo", "força" ou "bravura"), oficialmente conhecido como Movimento de Resistência Islâmica (em árabe: حركة المقاومة الإسلامية, translit.
A população da Faixa de Gaza é de cerca de 2,4 milhões de pessoas. Apesar da maior parte da população ter nascido na Faixa de Gaza, uma grande porcentagem se identifica como refugiados palestinos, que fugiram para Gaza durante o êxodo palestino que ocorreu após a Guerra árabe-israelense de 1948.
As tensões entre Israel e Palestina têm suas origens na primeira metade do século XX e foram desencadeadas pela disputa envolvendo o território palestino. Essa rivalidade teve início com o crescimento da população judaica na Palestina, desencadeando uma sequência de conflitos a partir de 1948.
Qual o motivo do conflito entre israelenses e palestinos?
Israel disse então que o conflito é simplesmente uma “disputa imobiliária”. O Ministério das Relações Exteriores acusou a Autoridade Palestina e grupos militantes de “apresentar uma disputa imobiliária entre indivíduos, como uma causa nacionalista, para incitar a violência em Jerusalém”.
A Encyclopaedia Britannica ressalta que, nesta parte do Oriente Médio, a agricultura é a principal atividade econômica da população, e ocupa quase três quartos de sua área. A Faixa de Gaza produz principalmente frutas cítricas, além de trigo e azeitonas.
Palestinos são as pessoas árabes levantinas e seus descendentes de religião cristã e muçulmana, além de ateus, que habitavam historicamente o que é hoje Israel e os territórios palestinos (havia judeus também, mas eles se identificam como israelenses).
Os conflitos entre árabes e israelenses surgiram da disputa pela região da Palestina e pelo reconhecimento internacional do Estado da Palestina. A origem dessa tensão está diretamente relacionada com o surgimento do sionismo como movimento político dos judeus no final do século XIX.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o propósito da ofensiva de Israel em Gaza é "destruir as capacidades governamentais e militares do Hamas" — e falou repetidas vezes do seu objetivo de eliminar o grupo islâmico que controla o território.
Os conflitos entre Israel e Palestina remontam à primeira metade do século XX e foram iniciados pela disputa em torno do território palestino. Essa rivalidade se iniciou com o crescimento da população judia na Palestina e resultou em uma série de conflitos a partir de 1948.
Fonte: Trabalho de campo (2018/2019). As culturas mais importantes para a província de Gaza são o arroz, as hortícolas e o cajueiro. Para além desses cultivos, o milho, o feijão, a batata doce, a mandioca, o amendoim e o algodão são outras culturas mais recorrentemente produzidas pelos agricultores da província.
Gaza depende de Israel para o seu fornecimento de eletricidade, bem como para a importação de combustível para alimentar a sua única central, mas desde sábado não recebeu nem uma coisa nem outra.
Em 2022, a Faixa de Gaza exportou 44,6 milhões de dólares (R$ 245,1 milhões na cotação atual) em produtos agrícolas, especialmente para Cisjordânia e Israel. Morangos e tomates representaram 60% desse total, segundo a FAO.
A Palestina foi conquistada pelos hebreus ou israelitas (mais tarde também conhecidos como judeus) por volta de 1200 a.C., depois que aquele povo se retirou do Egito, onde vivera por alguns séculos.
Os palestinos consideram a criação de Israel como um evento traumático, pois muitos foram forçados a deixar para trás suas casas, propriedades e vidas estabelecidas há gerações. A expulsão foi realizada por tropas israelenses, que alegavam a necessidade de criar espaço para o novo estado judeu.