Da forma como a gente conhece hoje, o casamento teve sua origem na Roma Antiga. Na época, surgiram as primeiras cerimônias religiosas com a presença formal... de uma noiva. Uma cerimônia de casamento naquela época trazia elementos similares aos que a gente encontra num casamento hoje em dia.
Com o cristianismo proclamado a religião oficial, o casamento foi elevado a condição de santo sacramento, onde também foi imposto a monogamia. Quanto ao consentimento (o famoso sim), somente passou a fazer parte da tradição a partir de 1140 com o Decreto de Graciano.
Deus instituiu a relação marital como uma parceria igual que se iniciou com Adão e Eva (ver Gênesis 2:24). O casamento é essencial ao plano de Deus para nossa felicidade nesta vida e no mundo vindouro.
Resumindo, segundo o Catecismo da Igreja Católica, desde o princípio da humanidade, o Matrimônio é uma instituição natural estabelecida pelo próprio Criador, e que, desde Jesus Cristo, é além disso, para os batizados, um Sacramento.
A Bíblia diz em Mateus 19:5-6 “Deus ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne? Assim já não são mais dois, mas um só carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem.”
O artigo 1515 do Código Civil prevê que o casamento religioso que atenda aos mesmos requisitos do casamento civil, terá validade desde a sua celebração.
A primeira evidência registrada de cerimônias de casamento unindo uma mulher e um homem vem da Mesopotâmia. Ao longo das centenas de anos seguintes, o casamento evoluiu para uma instituição amplamente adotada pelas civilizações antigas.
Da forma como a gente conhece hoje, o casamento teve sua origem na Roma Antiga. Na época, surgiram as primeiras cerimônias religiosas com a presença formal... de uma noiva. Uma cerimônia de casamento naquela época trazia elementos similares aos que a gente encontra num casamento hoje em dia.
Os casamentos nos tempos bíblicos nem sempre eram feitos por amor em si, mas para o benefício mútuo de ambas as famílias envolvidas. As uniões eram geralmente arranjadas pelos pais da noiva e do noivo, e começavam com um noivado.
O casamento é uma das tradições humanas mais antigas e disseminadas pelo mundo, mas é comumente associado à imagem do cristianismo e, mais especificamente, à Igreja Católica.
Qual o casamento que vale para Deus civil ou religioso?
Apenas o casamento religioso com efeito civil tem validade como união religiosa. Hoje, a maioria das religiões aceita e até incentiva esse tipo de cerimônia. No entanto, é bom lembrar que, pelas regras específicas da religião católica, os padres não estão autorizados a celebrar casamentos fora da igreja.
Sem casar-se na Igreja, o homem e a mulher com vida sexual ativa estão cometendo o pecado de fornicação, que atenta diretamente contra o sexto mandamento: “Não pecar contra a castidade”.
O casamento é uma aliança para a vida toda entre um homem e uma mulher. O relacionamento sexual fora do casamento é considerado pecado, segundo a visão cristã.
Ele disse: “Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne” (Mateus 19:5). A mais importante parceria que fazemos na vida é o casamento — um relacionamento que tem significado duradouro e eterno.
Um casamento feliz, realizado e forte só é possível quando os dois permanecem unidos em Cristo. Afinal, o matrimônio é uma aliança sagrada que o casal assume perante Deus. Desde o princípio, o casamento foi instituído por Deus para expressar amor, compromisso, fidelidade e cuidado mútuo.
Muitos cristãos deixam de casar na igreja, principalmente por questões econômicas. No entanto, realizar uma cerimônia religiosa não é obrigação de um casal, embora precisam da bênção do Senhor.
Para aqueles que são casados, diz Paulo, tanto o marido quanto a esposa devem oferecer direitos conjugais não apenas para gerar filhos, mas para evitar a tentação sexual, ou como o serviço de casamento agora diz, para promover a pureza (versículos 2-5).
A igreja reconhece o casamento civil, pois o Estado também reconhece o matrimônio como entidade familiar, protegendo por lei os valores de compromisso e continuidade da família. Só está livre para um casamento quem nunca se casou ou quem se divorciou em decorrência do adultério da parte do outro cônjuge (Mateus 19:9).
E o princípio bíblico de casamento não poderia ser mais claro: é uma aliança inquebrável entre duas pessoas, onde o próprio Deus é testemunha. Veja Malaquias 2:14-16. E quanto a este princípio, casar em cartório não o anula em nada, ao contrário, está totalmente de acordo.