Indivíduos que já tiveram sífilis permanecem com anticorpos contra a doença durante um tempo, mesmo depois de já estarem curados. Se ainda tiverem anticorpos no sangue, o teste dá positivo.
No caso de sífilis primária e secundária, os títulos devem declinar em torno de duas diluições (por exemplo, de 1:32 para 1:8) a partir de três meses, e de três diluições a partir de seis meses. A negativação, após seis a nove meses do tratamento, demonstra cura da infecção.
Na sífilis em atividade a doença apresenta, habitualmente, altos títulos de VDRL (maiores ou iguais a 1/16). Esta condição ou a elevação de títulos do VDRL em quatro vezes ou mais, comparativamente ao último exame realizado, justificariam um novo tratamento para indivíduos previamente tratados.
Após o tratamento da sífilis, os testes treponemicos ficarão para sempre positivo. O VDRL poderá ficar positivo mas em títulos baixos como 1/1, 1/2 e 1/4. Essa é a cicatriz sorológica. O teste rápido é um exame treponêmico e ficará sempre positivo.
É possível a pessoa ter sífilis e o exame dar negativo?
Quem tem VDRL (-) pode transmitir sífilis – Importância do VDRL. O VDRL é um dos principais exames utilizados para o diagnóstico da sífilis. Mas em várias pessoas, o VDRL pode ficar negativo após algum tempo.
Quem já teve sífilis o exame sempre vai dar positivo?
O teste para detectar sífilis e outras doenças transmissíveis pelo sangue serve como triagem para a doação de sangue. Indivíduos que já tiveram sífilis permanecem com anticorpos contra a doença durante um tempo, mesmo depois de já estarem curados. Se ainda tiverem anticorpos no sangue, o teste dá positivo.
O resultado indica que não há anticorpos contra o Treponema pallidum no sangue, sugerindo ausência de infecção. Em caso de suspeita clínica de sífilis, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a primeira para a realização de um novo teste.
A sífilis adquirida até dois anos é considerada recente. Nessa fase, a doença pode manifestar-se como sífilis primária, secundária ou latente recente. Já a infecção presente no indivíduo há mais de dois anos é chamada de sífilis tardia, e pode manifestar-se como latente tardia ou terciária.
A sífilis, quando bem tratada, tem cura. Como é uma infecção bacteriana, o tratamento consiste em injeções do antibiótico Penicilina Benzatina, conhecido popularmente como Benzetacil.
É possível uma pessoa estar com sífilis e a outra não pegar?
Pode sim. A sífilis é altamente transmissível nas fases primária e secundária. Ao tornar-se latente, ela deixa de ser transmissível. Então é bem possível que você não tenha contraído a doença por não ter tido relações desprotegidas durante as fases primária e secundária da infecção.
Sim, a sífilis tem cura se for tratada com antibióticos apropriados, de preferência com penicilina benzatina (Benzetacil) nas doses indicadas acima. Quando tratada corretamente, a taxa de cura é maior que 95%. Após o início do tratamento as lesões começam a desaparecer já nos primeiros dias.
Quando os títulos estão baixos, geralmente menores que 1:8, pode indicar infecção recente, sífilis tardia, cicatriz sorológica ou falso-positivos. Um paciente é considerado com cicatriz sorológica quando apresenta registro do adequado tratamento e comprovação do controle pós tratamento, demonstrando queda dos títulos.
É possível transmitir sífilis depois do tratamento?
Uma vez que as pessoas com sífilis primária, secundária e até mesmo sífilis latente prematura podem transmitir a infecção a outras, elas devem evitar o contato sexual até que elas ou seus parceiros sexuais tenham terminado o tratamento.
A única forma de saber da cura é APENAS vendo a queda dos valores de VDRL ou RPR pós tratamento: queda de 2 diluições em 3 meses ou 3 em 6 meses após o fina do tratamento.
Sim, a sífilis pode ficar latente, que é a fase "adormecida" da IST (Infecção Sexualmente Transmissível). Neste período, a doença não tem sintomas, mas, apesar de menos provável de acontecer, ainda pode ser transmitida a outras pessoas.
O exame VDRL nem sempre é 100% preciso. Por exemplo, podem haver resultados falso-negativos se os pacientes tiveram sífilis, por volta de três meses antes da realização das análises, e a amostra de sangue não detetou anticorpos no organismo. O exame também não é confiável na fase final da sífilis.
Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
Mesmo com o acesso mais fácil à informação, muitas pessoas ainda confundem duas doenças sexualmente transmissíveis, a herpes e a sífilis, o que acaba aumentando o risco de contaminação. Em primeiro lugar, é importante estar sempre atento a qualquer alteração no aspecto ou odor no órgão genital.
O tratamento é feito com antibióticos e deve ser acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença. A terapia precisa ser estendida aos parceiros sexuais. A sífilis é uma infecção curável, com tratamento relativamente simples, mas pegar a doença uma vez não promove imunidade.
O VDRL reagente com título igual ou superior a 1:16 é definido como doença e nestes casos o paciente deve ser tratado. É também o exame utilizado para seguimento (3 meses, 6 meses e um ano após o tratamento). Espera-se que os títulos apresentem queda para menor que 1:8 e negativem após um ano.
Mesmo assintomática, quando não há sinais visíveis, a pessoa continua transmitindo a bactéria causadora da infecção. O mais indicado é realizar o teste com frequência para diagnosticar a infecção ainda no início e não sofrer com os sintomas e consequências mais graves.