O valor das contribuições dos Estados-membros para o orçamento da ONU é baseado em uma fórmula complexa, que inclui o tamanho da economia de cada país, entre outros elementos. As contribuições variam de 22% do orçamento, pagos pelos Estados Unidos, a 0,001% desembolsado pelos países menos desenvolvidos.
As operações de manutenção da paz são mandatadas pelo Conselho de Segurança da ONU e as suas tropas e forças policiais são cedidas pelos Estados-membros. A sua administração é feita pelo Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas. Atualmente, existem 13 operações de manutenção da paz da ONU em todo o mundo.
A ONU conta com a participação de 193 países e, também, territórios que buscam a sua independência. A ONU é formada por 193 países, que são todos territórios independentes e internacionalmente reconhecidos como tal.
Só para a ONU (Organização das Nações Unidas) foram R$ 325 milhões. Os números foram divulgados nesta 4ª feira (3. jul. 2024) pelos ministérios das Relações Exteriores e do Planejamento e Orçamento.
A sua sede está localizada em Manhattan, Nova Iorque, e possui extraterritorialidade. Outros escritórios situam-se em Genebra, Nairóbi e Viena. A organização é financiada com contribuições avaliadas e voluntárias dos países-membros.
Os cinco países permanentes do Conselho de Segurança da ONU são: Estados Unidos, Rússia (herdeira da cadeira anteriormente pertencente à URSS), França, Reino Unido e China.
Ele pode: impor sanções ou recomendar, em último recurso, intervenção militar, e autorizar operações de paz e segurança internacional, feitas pelos “capacetes azuis” e “capacetes brancos”, equipes formadas por militares dos Estados-membros da ONU para restabelecer ou reconstruir a paz, respectivamente.
Alguns países não reconhecidos pela ONU são: Taiwan (República da China), Kosovo, Saara Ocidental, República Turca de Chipre do Norte, Abecásia, Ossétia do Sul, Transnístria (ou Trans-Dniéstria), Nagorno-Karabakh (Artsaque), Tuva, Maiote, Seborga e Somalilândia.
O Brasil é um dos 51 membros fundadores das Nações Unidas, tendo depositado sua ratificação da Carta da ONU em 21 de setembro de 1945. A Missão Permanente do Brasil junto à ONU em Nova York representa o país nas principais áreas de atuação da Organização: paz e segurança, desenvolvimento sustentável e direitos humanos.
Quem financia e quanto custa a manter as Nações Unidas?
"Os EUA esperam que a ONU possa ser um defensor muito mais responsável e eficaz da paz ao redor do mundo." Os EUA são, de fato, o país que mais contribui com o orçamento das Nações Unidas, pagando 22% do orçamento geral e financiando 28% dos fundos de manutenção da paz.
O orçamento regular apoia o Sistema ONU e é gerado pelas contribuições dos 193 países que formam a organização. Os gastos com missões políticas, que são diferentes de operações de paz, também integram o orçamento que é dividido em alocações e áreas.
O país ocupa uma das 10 vagas do Conselho para membros não-permanentes, em um mandato que irá até o fim deste ano. É a segunda vez no atual biênio que o Brasil ocupará a presidência temporária do Conselho – a primeira ocorreu em julho de 2022.
Outra explicação para o privilégio dado ao Brasil é o reconhecimento ao brasileiro Oswaldo Aranha pela sua atuação em 1947, na segunda assembleia. Aranha presidiu a Primeira Sessão Especial da Assembleia, reunião histórica na qual se começou a encaminhar a criação do Estado de Israel.
O Conselho é composto por 15 membros, sendo 5 membros permanentes com poder de veto: os Estados Unidos, a França, o Reino Unido, a Rússia (Estado sucessor da União Soviética) e a República Popular da China. Os demais dez membros são eleitos pela Assembleia Geral para mandatos de dois anos.
Os EUA — que são o maior doador da UNRWA, fornecendo de US$ 300 milhões a US$ 400 milhões por ano — disseram que querem ver os resultados da investigação e as medidas corretivas tomadas antes de considerar a retomada do financiamento.
Desse total, R$ 325 milhões corresponderam à quitação integral da contribuição regular do país às Nações Unidas. Segundo as duas pastas, essa foi a primeira vez na última década em que o Brasil paga a contribuição à Organização das Nações Unidas (ONU) no primeiro semestre.