O tabagismo passivo é uma das principais causas de doenças em não-fumantes, incluindo câncer do pulmão, doença isquêmica do coração e morte por parada cardíaca.
Portanto, o risco de desenvolvimento do tumor não cresce com as alterações genéticas em não-fumantes. Contudo, os pesquisadores afirmam que um não-fumante sem as mutações pode desenvolver o câncer, mesmo o risco sendo baixo.
Doenças pulmonares - pessoas que já tiveram doenças como a tuberculose ou possuem doenças pulmonares crônicas – como enfisema pulmonar ou bronquite crônica - por exemplo, têm maiores chances de desenvolver câncer de pulmão.
“Uma pessoa fumante tem 30% a mais de chances de desenvolver câncer de pulmão em comparação com um não fumante, ou seja, 3 em cada 10”, afirma o médico.
O câncer é causado por mutações, que são alterações da estrutura genética (DNA) das células. Cada célula sadia possui instruções de como devem crescer e se dividir. Na presença de qualquer erro nestas instruções (mutação), pode surgir uma célula doente que, ao se proliferar, causará um câncer.
Tosse persistente: Uma tosse persistente que não melhora com o tempo é um sintoma comum do câncer de pulmão. A tosse pode ser seca ou acompanhada de muco, e pode piorar ao longo do tempo. Falta de ar: Sentir falta de ar ou dificuldade em respirar pode ser um sintoma do câncer de pulmão.
Muitas pessoas desistem de parar de fumar pois pensam que os danos à saúde são irreversíveis. Mas isso não é verdade. A partir do momento em que se para de fumar, o organismo se recupera pouco a pouco e o risco de doenças diminui gradativamente. É possível sentir alguma diferença em questão de dias ou até horas.
Em 10 anos, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão é cerca de metade da de um fumante. Além disso, em 15 anos, o risco de doença cardíaca é igual ao de um não fumante.
A incidência de câncer de pulmão se correlaciona diretamente com a intensidade do ato de fumar: um fumante de dez cigarros por dia tem oito vezes mais probabilidade de desenvolver câncer de pulmão que um não-fumante; e fumantes de um maço por dia (20 cigarros) têm 25 vezes mais probabilidade.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas mata mais rápido do que o fumo. É o que sugerem investigadores da University Medicine Greifswald, na Alemanha. O estudo revela ainda que o álcool é especialmente perigoso para as mulheres e que os alcoólicos morrem cerca de 20 anos mais cedo, em média, do que a população geral.
Fumantes de cachimbo podem achar que correm menos riscos porque não estão tragando a fumaça, mas o pneumologista Elton afirma que "há evidências científicas de que, mesmo sem a pessoa tragar, tanto o charuto quanto cachimbo podem ser tão nocivos quanto o cigarro".
Febre recorrente. Tosse crônica. Alterações no tamanho ou na cor de um sinal ou alterações em uma ulceração cutânea que não cicatriza. Um crescimento ou mancha na pele que cresce ou muda de aparência.
A fadiga é muito comum em pacientes com câncer no sangue. A fadiga relacionada ao câncer é caracterizada por exaustão excessiva e persistente que interfere nas atividades e funções diárias.
Mas é importante estar ciente dos sinais e sintomas mais comuns do câncer, que podem incluir: Protuberância anormal ou inchaço no pescoço, mama, abdome, testículo ou em outro local do corpo. Cansaço inexplicável e perda de energia. Hematomas frequentes.
Existem várias causas para o aparecimento do câncer, são os denominados fatores de risco, como, por exemplo, o tabagismo, o consumo exagerado de álcool, maus hábitos alimentares e sedentarismo, que são em soma os principais responsáveis pelos casos de câncer.
“Carboidratos (pão, farinha de trigo, açúcar, arroz etc) alimentam o tumor.” A principal função dos carboidratos é fornecer energia (glicose) para as células. Todas as células do nosso organismo precisam de glicose.
O câncer não afeta apenas seu corpo, mas também pode afetar sua mente e muitas pessoas experimentarão mudanças significativas em sua saúde emocional. Descobrir um câncer pode ter um grande impacto em uma pessoa e em seus entes queridos; e sentimentos de depressão, ansiedade e medo são esperados e muito comuns.
Em adultos não-fumantes: Maior risco de desenvolver doenças por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça; Um risco 30% maior de desenvolver câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem.
O risco de câncer de pulmão diminui a cada ano sem fumar à medida que as células normais substituem as células que foram afetadas pelo fumo. Depois de 20 anos, o risco para câncer de pulmão do ex-fumante é o mesmo que uma pessoa que não fumou.
Agosto Branco: SBOC alerta para o câncer de pulmão em pessoas não fumantes. Devido a fatores genéticos, exposição à poluição atmosférica e tabagismo secundário, doença em pessoas que nunca fizeram uso de cigarro é cada vez maior.