O refluxo tem ou não haver com a retirada da vesícula? Pacientes que retiram a vesícula podem ter sim uma maior tendência de refluxo biliar. A bile passa a não ficar mair estocada e pode retornar ao estômago e esôfago ocasionando a gastrite e refluxo pela bile.
Na maioria dos casos a retirada do órgão não traz nenhum sintoma ou sequela para o paciente, já que tem ele a função de armazenar a bile produzida pelo fígado.
Gastrite: A colecistectomia pode alterar a dinâmica da digestão, potencialmente levando a problemas como gastrite. A inflamação do revestimento do estômago pode causar desconforto, incluindo queimação.
Se a cirurgia for recomendada para eliminar o problema, fique tranquilo, pois é possível manter uma vida normal após a remoção da vesícula biliar, só não esqueça que mudanças na sua alimentação serão necessárias para que o seu corpo possa trabalhar corretamente, sem causar desconfortos como inchaço, gases e diarreia.
Os riscos. — As complicações são raras, mas há riscos de choque séptico e sepse. O choque séptico pode ocorrer quando uma infecção se espalha rapidamente pelo corpo, levando a uma resposta inflamatória sistêmica grave.
Detalhes. Os Sais Biliares, cujo suplemento também é conhecido por Ox Bile, atuam solubilizando a gordura ingerida e as vitaminas lipossolúveis, facilitando sua digestão e absorção pelo organismo. Indicado para pessoas com dificuldades em digerir gorduras, principalmente aquelas que retiraram a vesícula biliar.
Retirei a vesícula a quatro dias, e desde então tenho arrotos frequentes e enjoos, isto passa com o tempo? É normal? É muito comum no pós operatório de colecistectomia ter uma gastrite biliar, pois quando se retira a vesícula, há aumento de bile no duodeno que pode refluir para o estômago e causar gastrite.
Não é necessário modificar a dieta após a operação, porque a vesícula tem uma função muito pouco importante no organismo, que é a de armazenar bile. A produção da bile pelo fígado continua normal após a retirada da vesícula. Não existe nenhuma sequela ou conseqüência para o organismo após a retirada da vesícula.
Quem retirou a vesícula tem que tomar sais biliares?
Verdade. Em alguns casos, quem se submete à cirurgia vesicular precisará fazer uso de sais digestivos para auxiliar na digestão de gorduras. Isso acontece porque a bile não é mais armazenada para ser excretada no processamento das gorduras que foram ingeridas.
Diversos exames complementares auxiliam o especialista no diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). A pH-metria esofágica prolongada é considerada o melhor método para analisar o refluxo ácido, porém não pode detectar o não-ácido, freqüentemente denominado, de modo inadequado, refluxo alcalino.
Quem retirou a vesícula pode ter problema no fígado?
A retirada da vesícula pode aumentar o risco de problemas no fígado, pois há um aumento na circulação hepática dos ácidos biliares. As doenças hepáticas mais comuns após retirar a vesícula são: Esteatose hepática (gordura no fígado) não-alcoólica; Cirrose.
O diagnóstico da doença do refluxo gastro-esofágico é clínico, feito por anamnese, e pode ser complementado por exames como manometria esofágica, pHmetria de 24 horas e endoscopia digestiva alta (EDA), que não identificam o refluxo, mas possíveis lesões causadas por ele nos tecidos do aparelho digestivo.
Existem muitos mitos em torno da colecistectomia, a cirurgia de retirada da vesícula. O procedimento é utilizado para o tratamento de patologias como tumores, pedras e pólipos nessa estrutura. Muitos pacientes questionam se quem não tem a vesícula não absorve vitamina D. Na verdade, isso é um mito.
É verdade que quem tira a vesícula vive menos tempo?
Considerando esse ponto de vista, a cirurgia de retirada da vesícula pode impedir o transformação em Câncer. Não . A ciurgia para retirada da vesícula , ou colecistectomia , que ocorre sem nenhuma complicação, não irá influenciar na expectativa de vida de um paciente.
Após a cirurgia de retirada da vesícula é importante evitar alimentos com alto teor de gordura, como carnes vermelhas, bacon, fígado, moela, coração, salsicha, linguiça, presunto, leite e derivados com alto teor de gorduras, chocolate, abacate, coco, amendoim, sorvete, bolos, bolachas, pizza e frituras em geral.
O pós-operatório de colecistectomia requer do paciente uma dieta restrita em gorduras, ao menos inicialmente. Isso porque a vesícula biliar faz parte do processo de emulsificação e digestão das gorduras da dieta. Porém, não há necessidade de nenhuma suplementação.
Quais são as sequelas depois da retirada da vesícula?
Depois da colecistectomia, alguns pacientes desenvolvem diarreia decorrente do excesso de ácidos biliares que entra no colo. Frequentemente, essa diarreia se resolve espontaneamente, mas pode exigir tratamento com resinas ligadoras de ácidos biliares.
Quando necessitamos retirá-la, pode existir uma lesão nesse sistema de ductos. Essa é a condição mais temida na cirurgia de vesícula. A chance de sua ocorrência é maior nos casos em que existe muita inflamação ou nos casos em que a anatomia do paciente é diferente do usual mas, mesmo nos casos “fáceis”, ela é possível.
A vesícula armazena a bile produzida pelo fígado. Depois da cirurgia, não se tem mais a vesícula para armazenar a bile, mas o fígado continua produzindo. Sendo assim, a bile é liberada diretamente no intestino delgado, que é responsável pela absorção da água e nutrientes dos alimentos que são ingeridos.