A maioria dos surdos têm as cordas vocais em perfeito funcionamento, portanto, são minorias os surdos que também são mudos. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Alguns surdos falam, são os surdos oralizados, que desenvolveram a fala através de um trabalho com fonoaudiologia.
A pessoa surda não é necessariamente muda, inclusive, são pouquíssimos os surdos que não têm alguma manifestação vocal. Muitos surdos são oralizados e falam corretamente o idioma que aprenderam.
Nem todo surdo é mudo. Uma boa parte aprendeu a falar por terapia com fonoaudióloga desde cedo, alguns até usam tecnologias auditivas. E outros perderam a audição depois de aprender a falar normalmente. E continuam falando depois de perder a audição.
Isso determinará também a qualidade da voz emitida pelo sujeito surdo e de como será a comunicação com os ouvintes. É importante entender o surdo não é um ser doente. Ele tem uma limitação sensorial que não o impede de falar.
Portanto, o uso correto dos termos são: Deficiente Auditivo ou Pessoa com Deficiência Auditiva: pode ser relacionado a quem tiver perda auditiva, seja moderada ou total.
Os aparelhos auditivos ajudam em qualquer tipo de deficiência auditiva? A grande maioria das pessoas que sofrem com algum tipo de deficiência auditiva se beneficia com a utilização de um aparelho auditivo. No entanto, nem todas as formas de deficiência auditiva podem ser compensadas através da utilização das próteses.
O termo surdo remete a participação na cultura surda e é assim que a maioria se identifica. Surdos não são mudos. Mudos são pessoas que não falam por ausência das cordas vocais, que perderam a capacidade de falar. A palavra surdo-mudo então estaria correta ao se referir a um surdo que tem incapacidade para falar.
A maioria dos surdos têm as cordas vocais em perfeito funcionamento, portanto, são minorias os surdos que também são mudos. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Alguns surdos falam, são os surdos oralizados, que desenvolveram a fala através de um trabalho com fonoaudiologia.
Os surdos oralizados aprenderam a falar a língua oficial do país. Podem usar ou não aparelho auditivo, ter implante coclear ou fazer leitura labial e, por isto, alguns deles são confundidos com pessoas ouvintes.
Ao menos para grande parte dos surdos. Apesar de não ser de conhecimento geral, pessoas com deficiência auditiva não sabem, necessariamente, ler e escrever na Língua Portuguesa. Idiomas oficiais do Brasil, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o Português são duas línguas diferentes.
A língua de instrução para as pessoas surdas é a língua de sinais e a língua oral do país é ensinada na modalidade escrita. A participação do intérprete é muito importante.
É possível voltar a ouvir em casos de surdez profunda, porém, as chances de conseguir escutar de forma clara e sem dificuldade são baixas, sendo que os casos de maior sucesso de recuperação de parte da audição são os de surdez leve ou moderada.
A discriminação e a realimentação auditivas são essenciais na produção da voz, e, no caso dos deficientes auditivos, como não desenvolvem o feedback auditivo, não conseguem ter controle sobre sua voz: (ressonância, intensidade, freqüência, articulação e respiração).
– a surdez de cóclea ou nervo auditivo é desencadeada por: viroses, meningites, uso de certos medicamentos ou drogas, propensão genética, exposição ao ruído de alta intensidade, presbiacusia (provocada pela idade), traumas na cabeça, defeitos congênitos, alergias, problemas metabólicos, tumores.
Foi aprovado nesta quarta-feira (15) pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) o projeto que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997) para permitir a concessão de carteira de habilitação a pessoas surdas ou com deficiência auditiva em todas as categorias, inclusive C, D e E (veículos de carga, ônibus e ...
A mudez é muitas vezes associada à surdez, isto porque os surdos de nascença, por nunca terem ouvido, dificilmente aprenderão a falar. Uma pessoa pode nascer muda, ou adquirir a mudez mais tarde, como resultado de algum acidente ou devido à exposição a determinados produtos químicos.
A criança surda precisa aprender duas línguas para se alfabetizar, primeiramente, precisa aprender sua língua natural: língua de sinais, e aprender a língua portuguesa na modalidade escrita, para poder interagir e se incluir no mundo letrado.
Maysa Ubrig: Com certa frequência observamos algumas características na voz e fala do deficiente auditivo: a voz pode ser fina ou grossa demais para o sexo e a idade; pode ser hipernasal com a energia do som muito concentrada no nariz ou mesmo hiponasal, com pouca nasalidade, como se o indivíduo estivesse ...
As pessoas que apresentam essa deficiência geralmente se comunicam através de gestos, numa linguagem própria, feita através de sinais. Essa linguagem recebe a nomenclatura de Língua Brasileira de Sinais, mais conhecida como LIBRAS.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é língua reconhecida por lei no Brasil desde 2002. Ela é uma língua completa (e não linguagem), com estrutura gramatical própria. Na Libras, por exemplo, não existem tempos verbais ou artigos – a organização das informações é totalmente diferente do português.
O surdo vive num mundo silencioso, mas precisa estar incluído nele e ter liberdade de interagir com os ouvintes. por isso falar de surdez e cultura surda é importante para ajudar na compreensão desse tema ainda ignorado por nossa sociedade.
mudo. Apesar de menos comum, há pessoas que possuem incapacidade de falar, devido a problemas nas suas cordas vocais, afasia por sequela de AVC, ausência de língua ou mandíbula, entre outros fatores.
A oralização pode ser bem-vinda, sim! Mas não se deve negligenciar o estímulo necessário para que o bebê surdo interprete o mundo visualmente. Segundo estudos, sem estímulos adequados, a criança surda, aos 5 anos de idade, terá um vocabulário que gira em torno de 50 palavras.
Alex Júnior foi diagnosticado com deficiência auditiva bilateral com apenas 1 ano de idade. Surdo oralizado, ele aprendeu a falar e escrever através da leitura labial.
Os surdos são indivíduos que não escutam os sons, eles utilizam uma comunicação espaço-visual como o principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição, que é sua fala traduzida em gestos.