Assim, desde cedo, as crianças atenienses aprendiam a ler e a escrever. Com sete anos, os meninos de famílias nobres de Atenas começavam a frequentar escolas privadas, em que – em uma das raras exceções das sociedades antigas – os pobres também podiam estudar, pois o valor era acessível.
A Constituição de 1824 determinava que o ensino primário era gratuito para todos os cidadãos. Mesmo assim, as escolas públicas do Império eram frequentadas praticamente só pelas crianças das famílias mais abastadas. Na época da lei de 1827, em torno de 12% das crianças brasileiras em idade escolar estudavam.
A educação nas comunidades primitivas era um ensino informal e visava um ensino das coisas práticas da vida coletiva, focada na sobrevivência e perpetuação de padrões culturais, ou seja, não havia uma educação confiada a uma instituição específica., porque ela acontecia espontaneamente mediada pela convivência em grupo ...
Por isso, há registros que indicam que Catarina Paraguassu, chamada de Madalena Caramuru, teria sido a primeira mulher brasileira a aprender a ler e escrever – tudo isso, claro, burlando as leis e regras vigentes da época. Ela inclusive teria escrito, em 1561, uma carta ao padre Manoel de Nóbrega.
Antes de existirem as escolas, antes do século XVI, a educação das crianças era dada a partir por mestres e aprendiam sobre ferramentaria, tecelagem, selagem de animais, produção de vinhos entre outras coisas. A alfabetização não era para ler e escrever mas para uma profissão.
Havia disciplina e ordem e a escola era organizada. Se faltasse uma lâmpada, os alunos se cotizavam para comprar. Os livros e a farda eram pagos pelas famílias. Pagava-se uma taxa para a manutenção da escola, quem não tinha condições, não pagava.
Tínhamos aulas de Canto Orfeônico . Também tínhamos aulas de: Desenho, Linguagem, Religião, Educação Moral e Cívica, Matemática, que a turma chamava de Aritmética, e na década de 60 veio o Movimento da Matemática Moderna (MMM), que foi até a década de 70.
A educação feminina no campo tinha de ser prática, pouco afeita à sofisticação e à formação filosófica da vida. Os conhecimentos eram apenas artigos considerados de “perfumaria”, desnecessários à moça.
“A vida da professora Esther de Figueiredo Ferraz foi um exemplo que dignifica as mulheres brasileiras.” “Foi a mulher que na pedagogia, pela primeira vez no Brasil, nos deu um sentido mais profundo de comunidade e sistematização”.
Antes, ter acesso aos ensinamentos era um privilégio dos filhos de famílias nobres e ricas, sendo que muitas crianças das sociedades antigas que não tinham essa vantagem gastavam as horas em trabalhos braçais e não recebiam nenhuma instrução dentro ou fora de casa.
CURIOSIDADE: Quem inventou a escola? Foram os sacerdotes da Suméria, há 2.500 anos antes de cristo. A escola servia para formar os escribas. Lá, eles tinham disciplinas como administração e economia para o governo das cidades.
Durante a história antiga, a criança era submetida à autoridade do pai. Na educação grega e romana, a família era a responsável por educar os pequenos, considerados inoperantes e incapazes de ter qualquer autonomia. Posteriormente, já na Idade Média, o papel da criança continuava sendo mínimo.
eram castigadas nas escolas, por chicotes, socos, pancadas de cabo de vassoura, tamanco, beliscões, puxões de orelha, ajoelhar-se no milho ou feijão, bolos nas mãos, fica de pé em banco, dentre outros castigos.
A escola de 100 anos atrás era, na maior parte das vezes, precária, com professores mal qualificados e em quantidade insuficiente. Ao mesmo tempo, priorizava e incentivava algumas virtudes, como o senso de hierarquia, a capacidade de concentração, a disciplina e o autocontrole.
O que as meninas aprendiam nas escolas antigamente?
Antigamente só quem estudavam eram os meninos, as meninas aprendiam a ser donas de casa e boas mães, bordando, costurando e as mais afortunadas, tinham aulas particulares de piano e outras coisas mais. Só com o passar do tempo a escola se tornou mista, isto é, estudavam tanto meninos quanto meninas.
No Período Colonial, a educação para meninas era feita no lar e voltada especificamente para as atividades domésticas. Somente em meados do século XIX as mulheres começaram a integrar o sistema de ensino, mas ainda bem lentamente, pois os colégios destinados a meninas eram particulares.
Neste contexto, Nísia Floresta se tornou umas das principais vozes na defesa da educação como meio fundamental para a emancipação das mulheres. Em 1838, ela fundou o Colégio Augusto, no Rio de Janeiro, para receber meninas e adolescentes.
A lei previa que as escolas femininas oferecessem aulas de prendas domésticas, como corte, costura e bordado. A Constituição de 1824 determinava que o ensino primário era gratuito para todos os cidadãos, entretanto, as escolas públicas eram frequentadas praticamente só por crianças de famílias ricas.
Quem foi a primeira mulher a ser alfabetizada no Brasil?
Tida como a primeira mulher alfabetizada em terras brasileiras, Madalena Caramuru, com data de nascimento incerta, teve seu letramento atribuído ao marido, o português Alfonso Rodrigues, com quem se casou em 1534.
Como era a educação feminina durante o Brasil colonial?
Assim, no período colonial, as mulheres tiveram acesso restrito ou nulo à escolarização, podendo em alguns casos estudar em casa, com preceptores, ou em alguns conventos visando a vida religiosa.
As alunas da Escola Normal utilizavam saias longas, meias escuras, compridas e sapatos fechados. Os meninos usavam terno, camisa e gravata. As crianças mais novas usavam calças curtas.
Consistia em uma tábua de argila que era lapidada com o uso da cunha, e seca ao Sol ou fogo para ser guardada. Posteriormente, com a criação da linguagem denominada Hieróglifos, no Antigo Egito, é inventado o Papiro, um longo rolo feito de fibras da planta Cyperus papyrus.
Antigamente a escola era encarada como uma segunda casa e o professor era como se fosse uma espécie de pai, de mãe e existia mais respeito, e esse respeito era também devido a questão colocada como se o professor fosse autoridade do conhecimento e o aluno chegava ali como uma folha em branco que deveria ser preenchida.