O Brasil tem hoje uma malha ferroviária de 28 mil quilômetros, quase toda sob o controle de empresas privadas. Desde 1996, quando FHC privatizou o setor, as ferrovias receberam investimentos de R$ 30 bilhões (parte considerável dele deve ser proveniente do BNDES, com juros subsidiados).
Historicamente, o sucateamento das ferrovias brasileiras teve início na década de 1950, com o plano de crescimento econômico rápido do presidente Juscelino Kubitschek, que decidiu priorizar o sistema rodoviário.
Qual foi o presidente que mais privatizou no Brasil?
O governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) executou as maiores privatizações da história do Brasil. Durante este período, cerca de 78,6 bilhões de reais foram aos cofres públicos provenientes de privatizações. A venda de empresas estatais foi uma resposta do governo para impedir o agravamento da dívida pública.
Entre 1870 e 1920, vivíamos uma verdadeira “Era das ferrovias”, sendo que o crescimento médio desta era dos 6.000 km por década. Após 1920, com o advento da era do automóvel, as ferrovias entraram numa fase de estagnação, não tendo se recuperado até os dias atuais.
Quais empresas foram privatizadas no Brasil durante o governo FHC?
Privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso
Continuado no governo Fernando Henrique, o processo de privatização ocorreu em vários setores da economia: a Companhia Vale do Rio Doce, empresa de minério de ferro e pelotas, a Telebrás, monopólio estatal de telecomunicações e energia, com a Light e a Gerasul.
Por que o Brasil parou de investir em ferrovias? A história da destruição das ferrovias no Brasil
Quem privatizou a Braskem?
Petrobrás quer acelerar entrega da Braskem para Odebrecht com plano de privatizar US$ 21 bilhões em ativos. Em julho desse ano a Petrobrás deu os primeiros passos para venda de suas ações na Braskem, o maior grupo petroquímico da América Latina e que é controlado pela Odebrecht.
A Usiminas, primeira das grandes siderúrgicas brasileiras a ser privatizada (outubro de 91), tinha 13.413 empregados em 1990, quando o governo decidiu vendê-la, e 12.480 no ano da privatização. A redução foi contínua, ano a ano, chegando a 8.890 empregados em junho deste ano.
Uma nova solução para o setor ferroviário brasileiro veio na década de 90, quando as ferrovias foram privatizadas por meio de concessões. Esse processo que aconteceu entre os anos de 96 e 98, quando a malha brasileira já tinha diminuído dez mil quilômetros.
O principal deles é que falta continuidade nos projetos de planejamento logístico do país. Como a construção de novas ferrovias é um projeto de longo prazo, esse plano acaba sendo prejudicado pelas trocas de governo no Brasil – que normalmente significam o abandono de projetos antigos em nome de renovação da agenda.
A história das ferrovias no Brasil inicia-se em 30 de abril de 1854, com a inauguração, por D. Pedro II, do primeiro trecho de linha, a Estrada de Ferro Petrópolis, ligando Porto Mauá à Fragoso, no Rio de Janeiro, com 14 km de extensão.
No final da década de 90, o então governador Mario Covas dividiu a Eletropaulo e a privatizou. Em 2018, a Enel comprou ações da Eletropaulo que ainda pertenciam à União e assumiu o controle da empresa.
A venda da Vale foi a primeira da segunda fase do programa de privatização do governo Fernando Henrique Cardoso. Antes dele, Collor havia privatizado 12 empresas, e Itamar Franco, 9. Depois da Vale, o governo FHC fez a desestatização de empresas de infraestrutura e da Telebrás.
A Ferrovia Centro Atlântica é a maior do país, atravessando sete estados. Com investimento de cerca de R$300 milhões por parte da administradora, as locomotivas atenderão à crescente demanda de carga de grãos, açúcar, fertilizante e outros produtos, escoados principalmente entre Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
O auge dessa política veio com o Governo JK, pois o processo de industrialização do Brasil, naquela época, demandava uma maior integração territorial, o que incluía, sem dúvidas, uma rede de transporte articulada por todo o território nacional.
Durante o período de janeiro a abril, o investimento em ativos fixos no setor ferroviário do país atingiu 184,9 bilhões de yuans (cerca de 26 bilhões de dólares americanos), um aumento anual de 10,5%, informou a China State Railway Group.
Apesar da grande contribuição das ferrovias paulistas ao desenvolvimento do estado de São Paulo até meados do século passado, a partir de 1945 elas entraram num processo de estagnação e obsoletismo pela falta de adequação técnica, operacional e física.
Atualmente, há 15 ferrovias existentes no país que são administradas por diversas empresas ferroviárias. O consórcio atribuído às empresas ferroviárias implica em uma série de fatores. As empresas se tornam responsáveis, através de um contrato de longa duração, pelo pagamento ao Governo Federal que investiu na linha.
O que se refere as ferrovias o que era a política de concessão a particulares?
As ferrovias, que eram administradas pelo setor privado sob regime de concessão, passaram a transportar cada vez menos carga e viram sua rentabilidade despencar. Tem início, nesse momento, um período lento de decadência que culminaria na estatização das estradas de ferro mais de duas décadas depois.
1858 – Inauguração da segunda estrada de ferro do Brasil, a Recife and São Francisco Railway Company, entre Recife e Cabo, em Pernambuco. Essa ferrovia marca também o início da instalação da primeira empresa inglesa no País.
Ao assumir o governo em 1990, o presidente Fernando Collor, adepto do receituário neoliberal preconizado pelo Consenso de Washington, deu início ao processo de privatização da CSN, mas não chegou a concluí-lo devido ao seu impeachment.
O grupo siderúrgico Ternium anunciou na noite de domingo que fechou acordo com os conglomerados brasileiros Votorantim e Camargo Corrêa para compra de suas participações na Usiminas, maior produtora de aços planos do Brasil.
Os principais acionistas do grupo são a Nippon Usiminas (29,45%), Ternium/Tenaris (27,66%), Previdência Usiminas (6,75%), que compõem o grupo de controle e 36,14% em ações free float.