A idade absoluta pode ser determinada de duas maneiras: pelo conteúdo fossilífero ou pela datação radiométrica, que utiliza a radioatividade natural das rochas. Se a rocha contém fósseis, sua idade será a idade desses fósseis.
Como determinar a idade de uma rocha ou de um fóssil?
O método urânio-chumbo é o mais utilizado para determinar quantos anos tem uma rocha – e, por sinal, é usado para conhecer a idade da Terra. A mesma metodologia pode ser usada com outros elementos, como o rubídio (Rb), que se transforma em estrôncio (Sr).
Através da datação radiométrica é possível calcular a idade de objetos antigos, como: fósseis, múmias e relíquias. Qual a idade deste fóssil? A datação radiométrica, também conhecida como datação radioativa, permite que se calcule a idade de objetos antigos, tais como fósseis, múmias, relíquias etc.
Mas, como é possível descobrir a idade de um fóssil? A química está presente nesse processo, mais precisamente o elemento Carbono. A datação de um fóssil pode ser feita com base no percentual já conhecido do Carbono-14 (C14) em relação ao Carbono-12 (C12) da matéria viva (sem decomposição).
Compreender o ciclo das rochas é de fundamental importância para estudar os diferentes tipos de rochas e suas composições. Além disso, é possível entender como os diferentes fenômenos atuam na Terra desde a sua formação aos dias atuais, em um processo que já dura cerca de 4,5 bilhões de anos.
Se para um leigo já é difícil imaginar o que seja um milhão de anos, muito mais intrigante é saber que se pode determinar que uma pedra se formou tanto tempo atrás ou que a Terra tem 4,54 bilhões de anos de idade.
O DNA é um ácido nucleico que contém a maior quantidade de informação genética de animais. Quando um animal morre e fossiliza, essa biomolécula se degrada rapidamente na natureza e, por isso, os DNAs mais antigos retirados de fósseis são datados de pouco mais de um milhão de anos.
O termo fóssil tem origem na língua latina, mais precisamente na palavra fossilis, que indica “tirado da terra”. São considerados fósseis os vestígios datados de 11 mil anos atrás, ou seja, oriundos do período geológico anterior ao Holoceno.
Os mais antigos fósseis já encontrados dos seres humanos modernos (Homo sapiens) têm ao menos 233 mil anos. Conhecidos como Omo I, esses restos petrificados – parte do crânio (reconstituição acima), vértebras da coluna e ossos dos braços e das pernas – foram achados em 1967 na Etiópia, leste da África.
Subtrair o ano do nascimento. O número encontrado será composto de quatro algarismos e deverá ser analisado da seguinte forma: O dois números da direita correspondem à dezena e à unidade e indicam a idade da pessoa.
Como os cientistas descobrem a idade de um fóssil?
A técnica do carbono-14 foi descoberta na década de 1940 por Willard Libby. Ele percebeu que a quantidade de carbono-14 dos tecidos orgânicos mortos diminui a um ritmo constante com o passar do tempo. Assim, a medição dos valores de carbono-14 em um objeto fóssil nos dá pistas dos anos decorridos desde sua morte.
Eles podem incluir ossos, pegadas, dentes e animais preservados no gelo ou em âmbar. Fósseis constituídos apenas das partes duras, ricas em cálcio, como ossos e dentes, são mais comuns devido à sua resistência à decomposição.
Que técnicas foram usadas para fazer a datação dos achados arqueológicos?
A datação por radiocarbono existe há mais de 50 anos e revolucionou a arqueologia. A datação por carbono 14 continua sendo uma técnica muito eficaz, confiável e amplamente aplicável, com um valor inestimável para os arqueólogos e outros cientistas.
Existem duas maneiras: a datação relativa, usada pelos pesquisadores desde o século 17, por comparação com outros fósseis; e a datação absoluta, feita desde o início do século 20, com a análise de elementos químicos radiativos encontrados nos organismos estudados.
Como é calculada a idade de fósseis rochas e objetos arqueológicos?
Segundo Rualdo Menegat, professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a idade dos fósseis é calculada com base em "métodos de datação, utilizando-se isótopos (átomos de um mesmo elemento químico) de elementos, como, por exemplo, o carbono".
Tipos de Fósseis. Ossos, dentes, conchas e carapaças: As partes duras dos animais são mais facilmente preservadas, pois resistem mais aos ataques de predadores e decompositores. De vertebrados, ossos e dentes são os mais comuns, enquanto de invertebrados, são as carapaças, conchas e exoesqueletos.
A fossilização é um processo que dura milhares de anos e que acarreta na formação de artefatos fósseis através da ação de agentes químicos, físicos e biológicos, evitando a total decomposição de restos orgânicos de seres vivos.
Dessa forma, sendo o Holocénico (menos de 11 700 anos) parte do registro geológico, os restos orgânicos contidos em materiais holocénicos deverão ser considerados fósseis. Há algumas fontes, entretanto, que consideram somente os restos ou vestígios de seres com mais de 11 700 anos como fósseis.
Os cientistas conseguiram extrair com sucesso DNA dos macrofósseis encontrados na Sibéria, com mais de 47 mil anos, e de besouros de até 188 anos, preservados no Museu de História Natural em Copenhague. Por conta de manter os espécimes, o método tem grande potencial para pesquisas feitas com DNA antigo.
Num novo e provocador estudo, uma equipa internacional de investigadores revelou fósseis de dinossauros que estão tão bem preservados que até contêm contornos de células – e estruturas que se podem ter formado a partir do DNA original dos dinossauros.
Rochas são estruturas sólidas constituídas por minerais e dispostas na litosfera. Elas são classificadas em ígneas, sedimentares ou metamórficas de acordo com sua formação. Os diferentes tipos de rocha são determinados de acordo com o seu processo de formação.
Para que as rochas metamórficas tornem-se ígneas é necessário o seu derretimento – etapa denominada de fusão. Com o aumento da pressão e calor da terra, as metamórficas começam a derreter, produzindo as lavas. Depois, ocorre o resfriamento e solidificação desse material, formando as ígneas.
O solo é o resultado de um paciente trabalho da natureza. Partículas (minerais e orgânicas) vão sendo depositadas em camadas (horizontes) devido à ação da chuva, do vento, do calor, do frio e de organismos (fungos, bactérias, minhocas, formigas e cupins) que vão desgastando as rochas de forma lenta no relevo da terra.