A amônia (NH3) é um composto químico à base de nitrogênio e hidrogênio amplamente utilizado na produção de fertilizantes e produtos químicos industriais. Atualmente, a amônia é produzida a partir do gás natural, emitindo 2 toneladas de CO₂ para cada tonelada de amônia em seu processo de produção.
A amônia é produzida pelos rins e por bactérias intestinais após a degradação de aminoácidos e de outros compostos aminados, sendo rapidamente absorvida pelo intestino e transformada, no fígado, em uréia, num ciclo que envolve seis diferentes enzimas (ciclo da uréia).
Toda a produção de amônia está atrelada à queima de combustíveis fósseis, uma vez que as principais matérias-primas, hoje utilizadas para produção de amônia, são gás natural e derivados do petróleo.
Para sintetizar efetivamente a amônia a partir de seus principais componentes (hidrogênio e nitrogênio), a reação deve ocorrer a temperaturas e pressões relativamente altas de 400-500°C e 10-30 Mpa, respectivamente, com o auxílio de um catalisador metálico, sendo a ferrita catalítica a mais utilizada.
O Brasil possui quatro unidades de produção de amônia e uréia, sendo duas na região nordeste (Petrobras) e duas em SP e PR (Fosfértil) somando uma capacidade nominal produtiva de 1.470 mil t/ano de amônia e de 1686 mil t/ano de uréia.
Como obter amônia? Existem três processos de obtenção da amônia: Processo de Haber-Bosh: neste processo, o nitrogênio é combinado com o hidrogênio a uma temperatura entre 500 e 600 °C, sob pressão de 200 atmosferas e utiliza-se catalisador, que pode ser o ósmio ou o urânio.
Ocorre em vários efluentes domésticos e industriais e também resulta da decomposição natural da matéria orgânica. O amoníaco e seus derivados (uréia, nitrato de amônio e outros) são usados na agricultura como fertilizantes e componentes de vários produtos de limpeza.
Descoberta permitiu a fabricação de fertilizantes nitrogenados sintéticos. O Globo Ciência desta semana mostra a obra do químico alemão Fritz Haber, que conseguiu produzir, pela primeira vez, a amônia artificialmente. Por esse trabalho, ele ganhou o prêmio Nobel de Química de 1918.
Ingestão causa náusea, vômitos e inchação nos lábios, boca e laringe. O Amoníaco concentrado produz em contato com a pele necrose dos tecidos e profundas queimaduras. Contato com os olhos resulta em lacrimejação, conjuntivites, irritação na córnea e cegueira temporária ou permanente.
Os hepatócitos periportais são providos de arsenal enzimático que caracteriza o conhecido “ciclo da ureia”, em que a amônia é convertida em ureia, produto final do metabolismo do nitrogênio.
Ela é uma substância resultante do catabolismo de proteínas, gerada pela ação de enzimas bacterianas do intestino sobre os aminoácidos ingeridos na alimentação (1). A amônia é convertida em ureia pelo fígado para que seja filtrada pelos rins e excretada do corpo na urina (1).
A principal fonte de amônia é a quebra de glutamina por enterócitos e catabolismo de fontes nitrogenadas pelas bactérias colônicas. A amonemia aumenta no paciente cirrótico devido a alterações no ciclo da ureia, shunts portosistêmicos e redução da massa muscular.
A amônia pode ocorrer tanto naturalmente como ser produzida pelo homem e é encontrada em todos os ambientes, ar, água e solo; e em plantas e animais, inclusive no homem. A liberação da amônia na atmosfera ocorre pela decomposição de matéria orgânica, excremento de animais e atividades vulcânicas.
A amônia é um gás mais leve que o ar, no entanto, quando em ambiente úmido, torna-se mais pesado. Isso facilita a inalação e pode causar danos ao tecido respiratório.
A amônia é uma substância química comum usada em uma variedade de aplicações industriais, incluindo produção de fertilizantes, produtos de limpeza e fabricação de produtos químicos. Ela possui um odor característico e penetrante, muitas vezes descrito como picante ou pungente.
A amônia também pode ser removida através de processos biológicos, como a nitrificação e desnitrificação. Na nitrificação, a amônia é convertida em nitrito e, em seguida, em nitrato por bactérias oxidantes de amônia. Na desnitrificação, o nitrato é reduzido a nitrogênio gasoso por bactérias desnitrificantes.
A amônia é um gás incolor, tóxico e de odor pungente. Ocorre na natureza, principalmente pelo decaimento anaeróbico de matéria vegetal e animal, sendo também detectada no espaço sideral.
A amônia (NH3) é um composto químico à base de nitrogênio e hidrogênio amplamente utilizado na produção de fertilizantes e produtos químicos industriais. Atualmente, a amônia é produzida a partir do gás natural, emitindo 2 toneladas de CO₂ para cada tonelada de amônia em seu processo de produção.
A amônia, substância que abre a fibra do cabelo para a entrada do corante, está entre os principais causadores de alergia em cosméticos. Na fórmula nova, o que substitui a amônia é um mix de óleos minerais e monoetanolamina, substância já usada em tonalisantes, mas em menor concentração.
O principal método atual de produção industrial de amônia é a combinação direta de átomos de nitrogênio e de hidrogênio em um ambiente de pressão e temperatura elevadas, onde o ferro é utilizado como catalisador (em homenagem aos desenvolvedores Fritz Haber e Carl Bosch, esse método foi batizado como Haber-Bosch).