Elas eram normalmente mais velhas, acumulavam muitos anos de experiência e dominavam os saberes necessários para lidar com a vida e a morte: a dose correta para curar uma doença, o procedimento preciso na hora do parto, as plantas capazes de promover abortos, as ervas que causavam alívio durante o falecimento.
Historicamente, o termo “bruxa” era usado para designar mulheres que praticavam ações que a sociedade não conseguia compreender, sendo consideradas como magia, mas, muitas vezes, era apenas um conhecimento avançado do uso de plantas e medicamentos, sendo muito mais curandeiras do que feiticeiras.
Elas são as praticantes da “boa magia”, agindo no combate às ações de bruxaria, na comunidade. Benzedeiras e bruxas modernas valem-se de um mesmo símbolo de proteção, o pentagrama ou Símbolo de Salomão.
Mima Renard foi uma mulher franco-brasileira que morreu queimada em uma fogueira no ano de 1692, na vila de São Paulo. Acabou se tornando um dos mais conhecidos nomes durante o período de caça às bruxas no Brasil.
Segundo estimativas da União Wicca do Brasil (UWB), o Rio é o estado com maior número de bruxos do país: são cerca de 40 mil praticantes de bruxaria, das mais variadas vertentes (tradicional inglesa, celtíbera, familiar...), a maioria da Baixada Fluminense e da Zona Oeste da capital.
Os wiccanos reverenciam a natureza e creem na dualidade da divindade, na Lei Tríplice e na reencarnação. Os símbolos da religião Wicca são o pentagrama, o athame, o caldeirão, o cálice e a roda do ano, representando elementos naturais e divindades.
“Alguns chegaram a chamar Eva de a primeira bruxa, uma associação que, mais do que qualquer outra, torna inteligível o vínculo de gênero sobre o qual todos se apoiavam” (CLARK, 2006. Pensando com Demônios. A idéia da bruxaria no princípio da Europa Moderna.
Qual a diferença entre uma bruxa é uma feiticeira?
No dicionário Caldas Aulete, bruxa é toda “mulher que, supostamente, tem poderes mágicos, faz bruxarias e sortilégios e outras artes sobrenaturais; feiticeira”. As mais variadas sociedades e períodos históricos nos legaram suas bruxas.
Siquijor, Filipinas. Chamado de “Ilha das Bruxas” pelos colonizadores espanhóis no século XVII, Siquijor mantém até hoje uma forte tradição de curandeiros (mananambal) e feiticeiros (mambabarang).
Atualmente, o termo “caça às bruxas” se refere a qualquer investigação geralmente conduzida com muita publicidade, supostamente com o objetivo de revelar atividade subversiva, deslealdade ou corrupção, mas que busca enfraquecer a oposição política.
Tom Riddle é amplamente considerado o bruxo mais maligno de todos os tempos, duas décadas e meia depois de Grindelwald, pelas duas subversões civis que ele projetou contra o Ministério da Magia Britânico sob o pseudônimo "Lord Voldemort", com o qual ele pretendia derrubar as Leis Fundamentais da Magia e estabelecer uma ...
Com base nos princípios do Tribunal do Santo Ofício, órgão máximo da Inquisição católica, mulheres acusadas de bruxaria eram julgadas e condenadas pelos padres e dirigentes locais e, muitas vezes, acabavam sendo queimadas vivas.
Desde tempos imemoriais, essa lenda perdura, semeando medo e fascínio entre os habitantes do Rio Grande do Sul. Conta-se que a sétima filha mulher de um casal nasce predestinada à bruxaria, a menos que seja salva por um batismo especial pela irmã mais velha.
Helen MacFarlane Duncan foi uma médium escocesa mais conhecida por ter sido a última pessoa a ser presa sob a Lei de Bruxaria Britânica de 1735. Durante sua apresentação, vista nessa foto, ela produzia ectoplasma de sua boca e nariz – embora os céticos dissessem que provavelmente era gaze.
Morgana, também conhecida como “Morgan le Fay”, ou “Morgana, a Fada”, de acordo com a mitologia britânica (e com os livros de Harry Potter) foi uma bruxa das trevas que, como meia-irmã do Rei Arthur, governou a Ilha de Avalon como Rainha.