O Dia Internacional da Pessoa Não-Binária é comemorado em 14 de julho. A não-binariedade, basicamente, se refere a pessoas que não se identificam nem 100% como homem, nem 100% como mulher.
Nesse contexto, ser não-binário é não se sentir pertencente ou recusar viver um dos dois gêneros. “É não caber em nenhum gênero, não ser homem ou mulher. “Você pode transitar entre esses dois pontos ou abandonar ambos de várias maneiras, como ser agênero”, explica Dandá.
O termo refere-se às pessoas que não se identificam nem estritamente com o gênero feminino, nem com o gênero masculino e, portanto, estão fora da cisnormatividade. Pessoas não-binárias podem ainda usar os pronomes ela/dela, ele/dele, além da linguagem neutra, como elu/delu.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE UMA IDENTIDADE BINÁRIA E NÃO BINÁRIA? O gênero binário separa aqueles que se identificam como homens ou mulheres, simples assim. Gêneros não-binários, no entanto, não se encaixam perfeitamente dentro destes dois padrões e podem ser uma combinação de masculino e feminino.
Segundo a Comissão de Direitos Humanos de Nova York, existem 31 identidades de gênero, entre elas estão: Agênero, andrógino, gênero de fronteira, gênero fluido, gênero neutro, gender-queer, gênero em dúvida, gênero variante, hijra, gênero não conformista, butch, bigênero, não-binário, male to female (MTF), female to ...
Existem diversas identidades de gênero diferentes, incluindo masculino, feminino, transgênero, gênero neutro, não-binário, agênero, pangênero, genderqueer, two-spirit, terceiro gênero e todos, nenhum ou uma combinação destes.
O termo “cisgênero” é usado para definir pessoas que se identificam com o gênero que é designado quando nasceram , o qual é associado socialmente ao sexo biológico. Em outras palavras, são pessoas nascidas com pênis que se identificam como homens e pessoas nascidas com vagina que se identificam como mulheres.
O termo "boyceta" é passou a fazer parte da comunidade LGBTQIA+ brasileira recentemente. Trata-se de uma identidade de gênero não-binária e se refere a pessoas que não se reconhecem no gênero de nascimento feminino e reivindicam o gênero masculino, mas não se encaixam completamente na masculinidade tradicional.
Não-binariedade ou identidade não binária é um termo guarda-chuva para identidades de gênero que não são estritamente masculinas ou femininas, estando portanto fora do binário de gênero e da cisnormatividade. Academicamente, a não-binariedade costuma ser associada à inconformidade de gênero.
“Agênero” não é um gênero, afinal não há identificação com algum deles ou mesmo com a concepção de gênero, o termo refere-se a uma identidade, uma forma de se ver no mundo e de se construir como sujeito sem as amarras que as definições de gênero podem ter.
Uma pessoa binária é aquela que se identifica estritamente com o gênero feminino OU com o gênero masculino, sempre de forma separada, sem fluidez e em totalidade. Pessoas binárias podem ser cis / cisgêneras / cissexuais ou trans / transgêneras / transexuais.
Mas afinal, o que significa ser uma pessoa não-binária? Pri Bertucci explica em forma bem simples, que “é alguém que não se identifica com a identidade de gênero homem ou mulher”. “Não é masculino e feminino, nada disso, é homem ou mulher. São três possibilidades de identidade: não-binário, homem e mulher.”
Os gêneros literários são três: narrativo ou épico, lírico e dramático. O narrativo está relacionado à contação de uma história e, por isso, apresenta narrador, personagens, trama, tempo e espaço. O lírico se refere a textos extremamente subjetivos e conotativos, que podem ser escritos em verso ou prosa.
Gênero fluido é um termo que se refere a qualquer pessoa que tem uma identidade de gênero fluída, ou seja, que transite entre um ou mais gêneros. Indivíduos que se entendem como gênero fluido costumam alternar o gênero com que se identificam durante um período de tempo.
As pessoas gênero fluido são aquelas que transitam na fluidez entre o feminino, o masculino e as demais identidades de gênero. Já as pessoas não binárias se identificam com a ausência de gênero.
Homens e mulheres que se identificam com seu gênero de nascimento, os cis, podem relacionar-se com pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto ou com os dois. Isso é o que os define como homossexuais, heterossexuais ou bissexuais.
Alguém que é genderqueer pode identificar-se como homem e mulher ou não se identificará com gênero algum. Em vez de somente “ele” ou “ela”, uma pessoa genderqueer pode ser referenciada por ambos. GQ é um acrônimo comumente usado para o termo Genderqueer.
Kink: significa fetiche, ou seja, simplesmente pessoas com fetiches. “kink”: palavra em inglês para excitação sexual ou fetiche. Kinetigênero: Alguém cujo gênero que sempre está mudando. Lésbicas: São mulheres (cisgêneras e/ou transgêneras) que sentem atração sexual, física e afetiva por outras mulheres.
SD13: Kink: significa fetiche, ou seja, simplesmente pessoas com fetiches não-convencionais. Essa definição implica que as pessoas que assim se identificam têm práticas sexuais tidas, socialmente, como não convencionais.
A sigla que dizem ser atual que inclui letras como I (Intersex), C (Curious, ou seja, Curiosos), A (Asexual), P (Pansexual), F2 (Fluido), e K+ (Kink e outras identidades), busca ser mais inclusiva, reconhecendo a complexidade das experiências humanas em relação à orientação sexual e identidade de gênero.