Sim, podem. Está cada dia mais se provando a relação genética com a causa do Transtorno do espectro autista, porém ainda não há nenhuma definição/certeza do caso.
O autismo tem etiologia (origem), em sua grande maioria, em fatores genéticos, portanto é sim possível que você tenha dois filhos com pais diferentes e que tenham desenvolvido o distúrbio.
Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.
De fato, anormalidades nos neurônios cerebelares estão entre uma das causas mais importantes na patologia do autismo. Nesta região existem, pelo menos, mais nove genes candidatos. No cromossomo X, a região Xq22-q23, onde está mapeado o gene AGTR2, é tida como importante.
Entretanto, existem alguns estudos que podem nos ajudar a entender a prevalência do autismo entre irmãos. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Mind em 2011, foi constatado que irmãos mais novos de pessoas autistas têm 7 vezes mais probabilidade de também nascerem com o transtorno.
Uma pesquisa da USP cruzou dados de pacientes e mostrou que a exposição da gestante a fatores ambientais e psicossociais (como estresse, exposição a produtos químicos e perda de um ente querido, por exemplo) pode aumentar a possibilidade do desenvolvimento do autismo nos filhos.
Ainda não há marcadores biológicos e exames específicos para autismo, mas alguns exames, como o cariótipo com pesquisa de X frágil, o eletroencefalograma (EEG), a ressonância magnética nuclear (RNM), os erros inatos do metabolismo, o teste do pezinho, as sorologias para sífilis, rubéola e toxoplasmose; a audiometria e ...
A resposta é sim! A pessoa com TEA pode namorar, se apaixonar, casar e também manter relações sexuais. Eles possuem desejos e necessidade de expressar seus sentimentos e afetos de modo singular e único como qualquer outro ser humano.
“Não há incompatibilidade em estar no espectro e estar em um relacionamento romântico, estar apaixonado, ser parte de um compromisso”, diz Barnett. Como Shore, estima-se que 47% dos adultos com a doença compartilham a sua casa – e a sua vida – com um parceiro romântico.
O que fazer para evitar que o bebê nasça com autismo?
O componente genético para o especto autista sempre está presente, no entanto, a prevenção para novos nascidos é possível apenas quando este fator genético é o único responsável pelo disturbio e pode ser detectado por um teste de diagnóstico.
O autismo nível 1, também conhecido com síndrome de Asperger, apresenta as mesmas características do autismo clássico, mas de uma forma um pouco mais leve. Os pacientes possuem dificuldade de comunicação, mas que não interfere nas relações sociais de forma tão explícita.
Além disso, sugere que 18% a 20% dos casos têm causa genética somática, ou seja, não hereditária. Enquanto cerca de 3% dos casos se apresentam com causas ambientais, como também pela exposição às drogas, infecções, estresse, desequilíbrios metabólicos e traumas durante a gestação.
Sim, pessoas com TEA podem chegar à vida adulta, vivendo de maneira independente. Mas, tudo depende do grau do transtorno e de quanto a pessoa foi estimulada durante a vida. Como já diz o nome do transtorno, o autismo enquadra um espectro, ou seja, uma variedade de graus.
Mãe de autista tem MEDO, muito medo! Medo do futuro, medo do amanhã, medo do que pode (ou não) acontecer quando não estiver mais presente… Mãe de autista tem ouvido “absoluto”! É capaz de traduzir e compreender o que seu filho deseja mesmo que esta comunicação venha através de um simples e incompreensível som.
Pesquisadores do Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, descobriram que mutações no DNA mitocondrial, parte das células responsável produzir energia e cujo código genético é herdado exclusivamente da mãe, podem contribuir para um maior risco de desenvolver o transtorno.
Indivíduos autistas demonstram amor e empatia de maneira diferente, pois exames cerebrais revelaram que quando expressam sentimento de amor e afeto por alguém, áreas diferentes do cérebro são ativadas em relação aos não-autistas. O circuito de empatia do cérebro também funciona de maneira diferente.
E não há como ser diferente considerando o amor. Se, por um lado, autistas sentem algo intenso como o amor com uma intensidade mais forte ainda, por outro lado possuem menor habilidade social para relacionamentos. Isso pode fazer com que aspectos dos relacionamentos interpessoais sejam associados a sofrimento psíquico.
Sabemos atualmente que os conjugues casados com pessoas autistas podem ficar muito ansiosos, frustrados, solitários na relação conjugal, levando consequentemente a um quadro de Depressão. É um complicador quando o conjugue se nega a buscar tratamento ou buscar o diagnóstico oficial do autismo.
Entre outros temas, ela prevê o direito e o estímulo à inserção da pessoa com TEA no mercado de trabalho, inclusive como aprendizes. Para efeitos legais, quem tem autismo é considerado pessoa com deficiência. Assim, sua contratação também é considerada para o cumprimento da cota prevista na Lei 8.213/1991.