Autismo é um transtorno do desenvolvimento neurológico que causa uma ampla gama de problemas com a linguagem, com as habilidades sociais e comportamentais, que afetam a capacidade da criança de funcionar e levar uma vida normal.
O Autismo (Transtorno do Espectro Autista – TEA) é um problema no desenvolvimento neurológico que prejudica a organização de pensamentos, sentimentos e emoções.
As principais estruturas cerebrais que foram relacionadas ao autismo incluem o cerebelo, a amígdala, o hipocampo, o corpo caloso e o cíngulo. Embora esses achados envolvam o sistema límbico e o cerebelo, poucos dados de RM ajudaram a explicar o envolvimento neocortical no autismo.
As comorbidades mais frequentes entre autistas são TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), ansiedade e TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), transtorno de controle do impulso, depressão e alteração do ciclo do sono. “TDAH é a que mais se falava no pré-pandemia.
No geral, uma criança com transtorno do espectro autista pode apresentar os seguintes sinais: Dificuldade para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.
A memória autista, sem a bússola pragmática, vaga sem função precisa, resultando ora na incapacidade do sujeito em se localizar nos contextos e em sua própria história, ora em prodígios mnêmicos pouco úteis para a autonomia e a vida social.
Crianças com autismo não aceitam coisas novas em seu mundo, sendo assim há uma grande dificuldade em apresentar o mundo a elas. Para que a aprendizagem e o desenvolvimento do raciocínio lógico aconteçam, as invasões do mundo que a cercam são fundamentais, mas dificilmente serão aceitas por ela.
Eletroencefalograma detecta autismo? O EEG oferece dados complementares, mas o diagnóstico do autismo é clínico. Entretanto, a contribuição do exame pode aumentar em breve, a partir da identificação de marcadores sutis, graças ao uso de um algoritmo específico.
O transtorno de espectro autista dificulta o desenvolvimento da teoria da mente, mas em graus variados. Algumas pessoas podem apresentar um atraso no desenvolvimento, enquanto em casos mais severos pode haver um desenvolvimento muito empobrecido ou nenhum desenvolvimento da teoria da mente mesmo na idade adulta.
Muito autistas relatam pensamentos intrusivos (que invadem a mente, de forma que foge às tentativas voluntárias de expulsá-los) e que se repetem infinitamente ao longo de horas ou mesmo dias, atrapalhando até a realização das atividades da pessoa.
O mapeamento de contagem pelo peso demonstrou que crianças autistas apresentam maior contagem total de neurônios pré-frontais e maior peso cerebral de acordo com a idade que as crianças controle.”
Esses dados, podem explicar o déficit na percepção e descriminação de de estímulos vocais. Dentre as alterações estruturais no autismo, um dos locais mais estudados nesse aspecto é o cerebelo. O cerebelo constitui um órgão do sistema nervoso segmentar. Têm uma organização bem semelhante ao cérebro.
O diagnóstico do espectro autista é apenas clínico. Isso significa que, para certificar se uma pessoa é autista, é preciso observar o comportamento do paciente e analisar informações coletadas com as pessoas que convivem com ele, com o auxílio de questionários protocolados, como a escala MCHAT.
Dito isso, a maneira como uma pessoa com autismo enxerga o mundo está conectado diretamente aos sentidos. Assim como é difícil lidar com as informações de um ambiente, existem diversas respostas neurológicas para organizar cada sensação de tato, olfato, visão, paladar e audição.
Alguns pacientes podem apresentar inteligência superior, enquanto outros estão na média ou mesmo têm deficiência intelectual. "Cerca de metade das pessoas com autismo têm inteligência preservada, mas na outra metade temos deficiência intelectual leve, moderada e mesmo grave.
Em outras palavras, no autismo, o cérebro acha mais difícil alternar entre os processos. Nas pessoas com autismo, as conexões cerebrais permaneceram sincronizadas por até 20 segundos, enquanto desapareceram mais rapidamente em indivíduos sem essa condição.
Em sua definição mais ampla essa condição afeta uma em cada 150 crianças. Descrito pela primeira vez em 1943, o autismo é marcado pela dificuldade de comunicação, de estabelecer interações sociais e por comportamentos monótonos e repetitivos.
As pessoas com autismo podem expressar emoções de maneiras diferentes das esperadas pela maioria das pessoas. Por exemplo, eles podem ter dificuldade em entender e interpretar expressões faciais ou linguagem corporal, mas ainda podem sentir emoções intensas.
Crianças com autismo leve podem ter dificuldade em iniciar e manter conversas, muitas vezes usando frases que parecem desconexas ou fora de contexto. Elas podem utilizar palavras de maneira incorreta ou em situações inadequadas, o que pode confundir as pessoas que tentam entender essas crianças.
Podem sim, muitos autistas olham nos olhos das pessoas e quando tem uma inteligência acima da média podem entender piadas, usar de ironia, compreender metáforas e etc. Vai depender da singularidade de cada um. Existem outras características que vão ajudar nesse diagnóstico (interesse restrito, alterações sensoriais).
A princípio, os autistas podem realizar movimentos, comportamentos e/ou atividades desencadeadas de maneira involuntária e repetitiva. Dessa forma, podem chacoalhar as mãos, balançar-se para frente e para trás, correr de um lado para outro, pular ou girar sem motivos aparentes.