Durante as crises de bursite, provavelmente o trabalhador não conseguirá exercer suas atividades, precisando ficar afastado para tratamento médico. Se esse afastamento for inferior a 15 dias, o segurado não precisará acionar o INSS, será responsabilidade do patrão arcar com o período de trabalhamento.
Trabalhadores que sofrem de bursite podem ter direito ao auxílio-doença, um benefício previdenciário oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O auxílio-doença é concedido quando a bursite incapacita o trabalhador de realizar suas atividades laborais por um período determinado.
Nesse cenário, para o segurado acometido de bursite ter direito a aposentadoria por invalidez, deverá comprovar, por meio de laudo médico, que sua doença é crônica e o incapacita ao trabalho de forma permanente. Apenas nessa hipótese será possível o deferimento da aposentadoria.
O afastamento pode ser prescrito pelo médico e pode variar de acordo com a gravidade da bursite. Durante o período de afastamento, os trabalhadores podem ser elegíveis para licença médica remunerada, dependendo das leis trabalhistas e das políticas da empresa.
Existem casos em que a bursite se torna crônica e a dor impossibilita o segurado de retornar ao trabalho, nesse caso, a bursite no quadril pode gerar incapacidade permanente e o direito a aposentadoria por invalidez.
No caso da bursite, em geral, se indica buscar um(a) ortopedista. A ortopedia é uma especialidade direcionada para diagnóstico, tratamento, reabilitação e prevenção de lesões e doenças do sistema muscular e ósseo do seu corpo.
Se o empregado com lesão nos ombros precisar se afastar do trabalho por mais de 15 dias, é possível solicitar o afastamento para o INSS, buscando por um benefício previdenciário.
Apesar da bursite ser uma lesão que, na maioria dos casos, não é grave e ser relativamente frequente na população, é uma condição médica que tende a se tornar crônica, principalmente quando há continuidade da atividade que desencadeou o quadro, com no caso de atletas.
A bursite crônica, se não for causada por uma infecção, é tratada de forma similar, embora o repouso e a imobilização tenham menos chances de ajudar. Uma cirurgia é feita apenas em raras ocasiões para remover a bursa. Frequentemente, a fisioterapia pode ajudar a restaurar a função.
A bursite crônica pode durar muitos meses e ter recorrências múltiplas. Os episódios podem durar de poucos dias a várias semanas. Se a inflamação persistir perto da articulação, a amplitude de movimento pode ficar limitada. Limitação prolongada do movimento pode levar à atrofia muscular.
O principal sintoma da bursite no ombro é uma dor aguda e repentina de intensidade leve a moderada inicialmente, que pode irradiar para a região cervical e para o braço, antebraço e dedos. Sem tratamento, essa dor piora gradualmente, prejudicando cada vez mais a movimentação normal da articulação.
Para aqueles que desenvolvem bursite e essa for comprovada como doença ocupacional, é direito a estabilidade de 12 meses no emprego após o retorno do afastamento do INSS. Dessa forma, você não poderá ser demitido(a) durante esse período.
Poderá ser recomendado algum tempo de fisioterapia de modo a melhorar a mobilidade do cotovelo. Como regra, a pele cicatriza em 10 a 14 dias e, após 3 a 4 semanas, poderá ser utilizado sem restrições embora deva ser protegido durante alguns meses para prevenir recaídas ou novas lesões.
Além disso, exercícios de alongamento para a região também desempenham um papel importante na redução das dores. No entanto, em alguns casos, a bursite pode se tornar crônica e, consequentemente, levar à incapacidade no trabalho.
Não. A bursite é uma inflamação no ombro geralmente secundária a outra doença, como tendinite. Primeiramente é necessário tratar a causa, para assim melhorar a inflamação para somente depois manter o alongamento e o fortalecimento em uma academia.
Quem tem bursite e tendinite tem direito a se aposentar?
O tratamento da bursite geralmente envolve repouso, compressas frias, medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia. Quando a bursite limita a capacidade de trabalho e não responde ao tratamento convencional, o trabalhador pode ter direito ao Auxílio-Doença ou, em situações mais graves, à Aposentadoria por Invalidez.
A inflamação acaba sendo intensa e os movimentos e a força podem ficar comprometidas. Caracteristicamente, quem tem bursite do ombro, sente mais dores no período noturno, próximo à hora de dormir ou quando faz mais esforços com peso ou repetitivos para o membro afetado.
Agora, se você possui tendinite, mas a origem da doença não tem qualquer relação com o seu trabalho e as atividades que você desempenha, não se trata de doença ocupacional. Neste último caso, vai haver a exigência dos 12 meses de carência, isto é, você deve ter, no mínimo, 12 meses pagos ao INSS.
A bursite superficial deve ser suspeitada em pacientes com edema ou sinais de inflamação sobre bolsa. Bursite profunda é suspeita em pacientes com dor inexplicável que piora com movimento em um local compatível com bursite.
Quando é necessário fazer uma cirurgia de bursite?
Quando a Bursite, rompe o tendão é necessário fazer cirurgia? Bursite e ruptura do tendão são doenças diferenças, e muitas vezes estão associados, ou seja, o paciente apresenta as duas doenças, quando o paciente apresenta ruptura do tendão o tratamento mais indicado é o tratamento cirúrgico.