Sim, pessoas com cirrose que estão incapacitadas para o trabalho podem receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS) ou aposentadoria por invalidez, desde que preencham os requisitos estabelecidos pelo INSS. Cirrose dá direito ao BPC-LOAS ou aposentadoria?
Para evitar a progressão da cirrose, as pessoas devem parar completamente de consumir álcool, mesmo que o álcool não seja a principal causa do problema hepático (consulte Álcool/tratamento). Consumir bebidas alcoólicas, mesmo em quantidades moderadas, pode ser muito prejudicial para um fígado já com cirrose.
Quem tem cirrose hepática tem direito a aposentadoria?
Além da aposentadoria, a Hepatopatia pode gerar direito ao auxílio-doença (Auxílio por Incapacidade Temporária) ou aposentadoria por invalidez (Aposentadoria por Incapacidade Permanente).
Pacientes com cirrose descompensada apresentam mortalidade em 5 anos de 20-80%, sendo que aqueles com Meld > 21 e Child > 12, na maioria das vezes, têm menos de 6 meses de vida.
Alteração do nível de consciência, podendo se manifestar com sonolência, agitação, alteração de personalidade, desorientação no tempo e no espaço, podendo evoluir até para coma.
Quando isso acontece, substâncias tóxicas normalmente eliminadas pelo fígado se acumulam no sangue e chegam ao cérebro. Como resultado dessa intoxicação, as pessoas ficam confusas, desorientadas e sonolentas, com alterações na personalidade, comportamento e humor.
Qual a perspectiva de vida de uma pessoa com cirrose?
A sobrevida média na cirrose compensada é de 12 anos e é reduzida após qualquer descompensação. A presença de varizes em pacientes compensados apresenta risco de sangramento de 6% em 1 ano, enquanto na presença de varizes de alto risco e cirrose descompensada, esse risco chega a 42% a 76% de sangramento em 1 ano.
A cirrose é uma doença grave, mas o prognóstico individual depende da fase da sua evolução em que o diagnóstico é feito. Pacientes com cirrose, "offset" (sem maiores complicações) têm 50% de chance de estarem vivos, 10 anos, mas os doentes "desequilibrados" têm uma taxa de mortalidade de 70% após 3 anos.
A cirrose é uma doença crônica do fígado, decorrente de processos inflamatórios persistentes no órgão. Em longo prazo, essas lesões impedem a regeneração das células e a circulação sanguínea, o que resulta na substituição de tecido normal do fígado por nódulos e fibroses (cicatrizes).
A cirrose pode afetar a capacidade de trabalho das pessoas, especialmente em trabalhos que exigem esforço físico e atividades que exigem atenção e concentração, como dirigir, operar máquinas e realizar tarefas complexas.
Quanto tempo uma pessoa pode viver com cirrose? Atualmente, a cirrose é considerada uma doença irreversível, e a única possibilidade de cura completa é através do transplante de fígado em casos mais graves. Quanto ao tempo de sobrevida da doença, é necessário frisar que a cirrose não significa uma sentença de morte.
Hepatopatia é qualquer doença que atinja o fígado. As doenças mais comuns desse órgão são as hepatites, os tumores hepáticos, as doenças hepatobiliares e cirroses. E, quando se apresentam na forma grave, podem garantir a isenção do Imposto de Renda.
Na cirrose, estudos demonstram que os exercícios melhoram a saúde muscular, a qualidade de vida, a fadiga e não apresentam eventos adversos. Mas devem ser exercícios físicos supervisionados e após liberação do seu médico.
Você pode conviver com a doença por anos sem saber a existência dela. Isso traz diversas complicações para o quadro e diminui as chances de recuperação. E como conhecimento é sempre uma das medidas de prevenção mais eficazes, nós listamos as principais informações sobre a cirrose hepática.
Embora a fadiga é observada em várias doenças do fígado, tem uma alta prevalência na cirrose biliar primaria, colangite e na hepatite C. A gravidade da fadiga não é correlacionada com o grau de gravidade da função hepática. Além disso, a fadiga é uma queixa comum na população em geral.
No interior do fígado não há nervos, portanto o órgão não dói. Mesmo quando acometido por doenças graves como cirrose, insuficiência hepática ou hepatite C, o órgão não apresenta sinais de desconfortos. Por isso, essas condições podem ser silenciosas ou os sintomas serem confundidos com outros problemas de saúde.
Na etapa 4 se enquadram os pacientes cirróticos que apresentam hemorragia gastrointestinal com ou sem a presença de ascites. A mortalidade em um ano após o aparecimento dos eventos chega aos 57% dos pacientes.
Apesar de o fígado possuir uma grande capacidade de regeneração, a cirrose hepática é geralmente irreversível e pode levar à morte por insuficiência hepática. Sendo assim, é importante ficar atento ao consumo de álcool, prevenir-se contra as hepatites virais e tratar adequadamente qualquer doença que afete esse órgão.
“Cerca de um terço dos pacientes com cirrose poderá desenvolver câncer de fígado durante a vida”, enfatiza o dr. Ferreira. Muitos sintomas do câncer podem ser semelhantes aos da cirrose e levar a um diagnóstico equivocado, por isso é importante investigar.
Qual a sobrevida de uma pessoa com cirrose hepática?
O resultado é de sobrevida média de 5 anos em 85% dos casos, que muitas vezes estão em estado avançado da doença, e corresponde à média de sobrevida mundial pós-transplante.
“Essa gordura hepática em excesso por muito tempo pode provocar inflamação das células do fígado, o que chamamos de esteato-hepatite ou hepatite gordurosa”, destaca o gastroenterologista. “É essa inflamação crônica que, se não tratada, pode evoluir para cirrose”, reforça.
Cirrose hepática compensada: Pacientes podem ser completamente assintomáticos e suas manifestações mais comuns são apenas sintomas inespecíficos, como: fadiga; emagrecimento; fraqueza e anorexia.
Alguns exemplos de remédios que podem levar ao aparecimento da cirrose hepática são isoniazida, nitrofurantoina, amiodarona, metotrexato, clorpromazina e diclofenaco sódico.