“Em homens e mulheres diabéticos, a incidência de infarto agudo do miocárdio e AVC é semelhante, mas representa o dobro quando comparada a pessoas sem diabetes. Em mulheres, o quadro tende a ser mais grave, com maior mortalidade”, alertou Cure.
“O diabetes enrijece a parede arterial, que favorece o acúmulo de gordura no vaso, aumenta os níveis de insulina no sangue e altera o sistema circulatório e metabólico”, diz Caio Focássio, cirurgião vascular da Santa Casa de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
Observa-se maior ocorrência de sudorese profusa e náuseas em ambos os grupos, mostrando correlação com outros estudos(2,8). Autores relatam que os pacientes diabéticos, vítimas de IAM, buscam atenção médica pela ocorrência de sintomas atípicos, como náuseas, vômitos, sudorese profusa, dispnéia, entre outros(2).
Defeitos cardíacos congênitos; Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos), que pode ser provocada por infecções a partir de doenças como sífilis, doença de Lyme, vasculite e tuberculose; Insuficiência cardíaca; Infarto agudo do miocárdio.
Quando os sintomas, como fome excessiva, emagrecimento, cansaço, fraqueza, sede e diurese, são ignorados e o tratamento não é feito o quadro pode evoluir para um estágio perigoso como desidratação severa, dificuldades respiratórias, vômitos e até o coma.
DIABETES aumenta o risco de INFARTO e AVC? | Dr. Kalil
O que o diabético sente quando passa mal?
São exemplos de sintomas: fadiga, mudanças de humor, alterações no peso, fome e sede constantes, sinais muito relacionados a quadros de estafa e ansiedade.
Fernando Topanotti Tarabay (CRM/SC-22270 - RQE 18727). De acordo com o especialista, geralmente os sintomas do “AVC Silencioso” são inespecíficos, como queixas de memória, alguma dificuldade leve de mobilizar ou sentir membros e alterações de linguagem.
O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.
Um estudo realizado pelo EndoDebate em parceria com a Revista Saúde, mostrou que 80% das pessoas com diabetes tipo 2 apresentam indícios de comprometimento cardiovascular. Mais da metade (52%) indicam pelo menos dois destes sintomas: tontura, dores no peito e nas pernas, falta de ar e palpitações.
“Com níveis muito altos de glicose no sangue, várias coisas acontecem: o colesterol torna-se mais agressivo, formando maior número de placas nas artérias coronárias. Além disso, o aumento excessivo da glicose no sangue favorece a maior produção de coágulos que também podem obstruir as artérias.
“Os diabéticos podem ter a dor típica, que é a dor forte no peito, com queimação ou aperto, porém também podem ter sintomas que são confundidos com hipoglicemia (taxa baixa de açúcar no sangue), como suor frio, mal-estar, palidez, tontura e náuseas”, afirma o cardiologista Laércio Uemura.
Diabetes afeta prejudicialmente estrutura cerebral e função. Seus efeitos sobre a cognição são devidos, pelo menos em parte, à doença macrovascular, alterações microvasculares, hiperlipidemia, alterações na homeostase da insulina e inflamação. A relação entre hipoglicemia e demência pode ser bidireccional.
A especialista explica que valores acima de 14 por 9 são preocupantes, uma vez que, a longo prazo, podem levar a lesões, aumentando o risco de AVC e outras doenças.
Assimetria facial. Dificuldade na fala. Movimentação da língua. Outros sinais como dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente, perda da visão de um olho ou dos dois e vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos também podem indicar a presença de um derrame.
Diferente do que muitos pensam, na maioria dos casos, o AVC isquêmico não provoca dores na cabeça. Seus principais sintomas estão relacionados com dificuldades motoras repentinas, perda de sensibilidade, paralisia de um lado do corpo e dificuldades para falar.
Quantos dias antes de um AVC aparecem os sintomas?
O mais comum é que o AVC ocorra de forma súbita. No entanto, hoje a ciência já sabe que os indivíduos que sofrem esse tipo de evento podem apresentar sinais e sintomas de que há algum problema nos vasos sanguíneos até três meses antes do evento ocorrer.
Para pacientes de risco, a ingestão de uma dose de ácido acetilsalicílico (AAS) a cada três dias pode ser tão eficiente na prevenção de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e doença vascular periférica quanto consumir o medicamento diariamente.
O AVC Silencioso permanece como um desafio complexo para a medicina, pois seus sintomas não se manifestam de maneira evidente. No entanto, a conscientização, a detecção precoce e a adoção de hábitos saudáveis emergem como ferramentas cruciais na batalha contra essa condição invisível.
A Tomografia Computadorizada de Crânio sem contraste é um exame rápido e costuma estar disponível nas unidades de saúde mais complexas. Através dela é possível identificar o AVC, se isquêmico ou hemorrágico, e identificar alguma complicação do quadro.
A expectativa de vida é diminuída, em torno de 6 a 7 anos, quando comparada com um indivíduo da mesma idade sem diabetes mellitus. O risco relativo de morte devido a eventos cardiovasculares em pessoas com diabetes tipo 2 é três vezes maior do que na população em geral.
Os níveis de glicose em jejum superiores a 100 mg/dL, mas não os níveis de 70 a 100 mg/dL, foram associados à morte, ou seja, com o controle adequado do diabetes torna-se possível manter a glicemia de jejum abaixo de 100 mg/dL, uma vez que os aumentos de risco mencionados anteriormente ocorreram nos indivíduos com ...
(BRASIL, 2020). Ela é uma doença resistente que possui uma alta taxa de mortalidade. Sendo a tipo 2 a mais perigosa, na qual está em cerca de 90% da população brasileira, já a diabete tipo 1 é a menos predominante estando somente em 8% da população.