Pessoas com esquizofrenia podem ter filhos, mas é importante que elas recebam cuidados médicos adequados durante a gravidez. A esquizofrenia não é uma contraindicação para a maternidade, mas pode requerer uma gestão cuidadosa devido às mudanças hormonais e ao estresse associado à gravidez e à parentalidade.
Quem tem esquizofrenia pode perder a guarda do filho?
O fato de ser portador destas doenças, não lhe impede de cuidar dos filhos. É claro! com a ressalva de que o mesmo deve estar sob tratamento regular e sem sintomas psicóticos, e com boa estrutura familiar para em caso de crise o filho não ficar desamparado.
O "perfil" genético da esquizofrenia tem desafiado o diagnóstico de casos até hoje, explica o autor. Os pesquisadores sabem que um dos maiores fatores de risco para a doença é a hereditariedade, mas a enfermidade não parece ser transmitida diretamente de pais para filhos.
Dependendo de como é feito o tratamento, a pessoa com esquizofrenia pode ter uma vida normal e, inclusive, casar e ter filhos. “Se ela está fazendo o tratamento, está bem, está estável, tem total condição de ter uma vida normal. Trabalhar, constituir família. Não tem nenhuma contra-indicação em relação a isso.
Como a esquizofrenia afeta a família de 2 milhões de brasileiros | SBT Brasil (04/01/20)
É perigoso viver com uma pessoa que tem esquizofrenia?
Na verdade, as pesquisas mostram que índices de violência física entre pessoas que sofrem de esquizofrenia e pessoas "normais" são iguais. Não há risco aumentado de homicídio. Esse temor é, sobremaneira, promovido pela mídia sensacionalista.
Tratamento bem feito pode permitir relação amorosa envolvendo esquizofrênico. Mesmo assim, a médica afirma que existe uma pequena possibilidade de uma pessoa com esquizofrenia se envolver em um relacionamento amoroso. Para isso, é preciso que os sintomas sejam amenizados significativamente pelo tratamento.
O que uma pessoa com esquizofrenia é capaz de fazer?
Por exemplo, a pessoa com esquizofrenia pode apresentar delírios de perseguição, acreditar que está sendo atormentada, perseguida, enganada ou espionada. Ela pode ter delírios de referência e, por isso, acreditar que certas passagens de livros, jornais ou canções se dirigem especificamente a ela.
O que leva uma pessoa a desenvolver esquizofrenia?
Até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença. Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a doença do que as pessoas em geral.
Como funciona a mente de uma pessoa com esquizofrenia?
A esquizofrenia é uma doença mental, em que o sujeito pode confundir realidade com imaginário. Os olhos da mente de um esquizofrênico podem estar repletos de ilusões, pensamentos mágicos, superstições, mas também ansiedade, irritabilidade e um mal estar permanente, chamado disforia.
Medidas adicionais, como terapia ocupacional, assistência social, melhora do repertório social e exercícios físicos também podem ter efeitos de melhora. Por outro lado, uso de drogas (incluindo tabagismo) podem piorar a evolução.
Aceite a doença e suas dificuldades. Seja realista em relação ao que você espera da pessoa que tem Esquizofrenia e de você próprio. Tenha senso de humor. Procure fazer o melhor para ajudar seu parente a se sentir bem e aproveitar a vida, preste a mesma atenção às suas necessidades e mantenha a esperança.
Dialogar de forma franca, evitar internações (exceto em casos de surtos ou crises agudas), não minimizar os medos e alucinações da pessoa, incentivar sua independência e socialização, não esperar nem cobrar metas irreais e garantir o tratamento medicamentoso e psicoterápico são igualmente importantes.
A Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou decisão que determinou ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) restabelecer pensão por morte a uma jovem com esquizofrenia hebefrênica. Ela teve o benefício cessado em 2021, quando completou 21 anos.
No Brasil o esquizofrênico é tratado como inimputável, ou seja, a ele não se aplica pena alguma, exceto medida de segurança. Palavras-Chave: Doente mental, interpretação das leis, tratamento devido, inimputabilidade.
A garantia do direito constitucional à saúde inclui o cuidado à saúde mental. É um dever do Estado brasileiro que tem a responsabilidade em oferecer condições dignas de cuidado em saúde para toda população.
O desenvolvimento da esquizofrenia na adolescência é bastante comum, e os primeiros sintomas podem começar a surgir a partir dos 14 anos de idade. Esse transtorno mental é grave e incapacitante, pois afeta todas as áreas da vida do indivíduo, desde as relações sociais até as afetivas.
“Durante um surto psicótico o paciente pode apresentar alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento ou comportamento desorganizado e, geralmente, a pessoa apresenta um discurso confuso, incoerente, narrando uma história que não existe, alterando pensamento e comportamento”, esclarece.
É possível uma pessoa com esquizofrenia ter uma vida normal?
A esquizofrenia tem cura? Assim como as causas e fatores de risco ainda são incertos, ainda não existe uma cura definida para esse transtorno mental. No entanto, quando há um diagnóstico, acompanhamento e tratamentos corretos, a pessoa com esquizofrenia pode viver uma vida normal.
Eles incluem principalmente delírios e alucinações. A pessoa começa a falar coisas sem sentido, incompatíveis com a realidade. É comum ela acreditar fortemente que está sendo perseguida por alguém. Também é muito comum que ela ouça vozes e sinta que está sendo observada.
O olhar “vazio” é comum nas pessoas esquizofrênicas, também conhecido como o olhar 'que vê, mas não enxerga'. O indivíduo encara diretamente a pessoa à sua frente, mas é como se olhasse através dela e ignorasse sua presença.
A esquizofrenia pode ter um ou até vários fatores desencadeantes (gatilhos): história genética, hereditariedade, uso de substâncias (por exemplo, maconha), estresse, entre outros fatores. Sim, a pessoa pode resistir a um gatilho e ter surto psicótico após este mesmo gatilho ou após um novo fator desencadeante.
O estudo mostra que a felicidade entre aqueles com formas crônicas da esquizofrenia está associada a atributos psicológicos e sociais positivos, tais como a resiliência, otimismo e menor estresse.
De acordo com a psiquiatra Ana Cláudia Ducati, estima-se que apenas 20 a 30% dos pacientes sejam capazes de levar vidas relativamente normais, com um número muito reduzido chegando à remissão completa. “Se for avaliado que o paciente tem capacidade de gerenciar a própria vida, nada o impediria de morar sozinho.
Como é o relacionamento com uma pessoa esquizofrênica?
Ter um relacionamento com alguém com esquizofrenia é um grande desafio. Ele nem sempre terá facilidade para se expressar e tomar atitudes. Ele está atravessado por uma doença, na maioria das vezes crônica, que acarreta muitos sofrimentos nele mesmo e nas pessoas que convivem com ele.