Mãe dos peixes, divindade da fertilidade, maternidade e das águas dos rios. Protetora das crianças e idosos. Padroeira dos pescadores. É reverenciada no Candomblé, Santeria, Umbanda, Xangô de Pernambuco, Batuque, Xambá, Culto Tradicional de Ifá, Regla de Ocha, Omolocô, Terecô, Vodu haitiano e Vodu da Luisiana.
São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta de estar em grupo e costumam apegar-se a um parceiro cedo. Não apreciam as viagens, detestam os hotéis e preferem suas casas, onde podem controlar o ambiente a manter suas rotinas exatamente como de costume.
O nome Iemanjá tem origem no idioma africano yorubá. É ela quem cuida da cabeça e do coração dos que a cultuam, tanto no Candomblé como na Umbanda. Conhecida por sua generosidade e força, a divindade é considerada dona das águas e mãe de todos os orixás.
Por fim, no Brasil, a associação de Iemanjá com o mar fez com que ela se tornasse protetora dos marinheiros e pescadores. Na crença, todos os que navegam no oceano estão sob sua proteção.
Portanto, as pessoas nascidas sob o signo de Peixes têm uma conexão especial com o orixá Iemanjá, e podem encontrar nela uma fonte de inspiração e devoção, além de uma conexão profunda com a intuição, a compaixão e a espiritualidade.
O Orixá de Frente - também conhecido como Orixá de Cabeça - é aquele que rege a atual encarnação do ser e o conduz em uma direção na qual absorverá sua qualidade e a incorporará às suas faculdades. É ele que nos dá a energia necessária para as dificuldades que vamos passar nesta vida atual.
Veja como se conectar com a divindade para atrair prosperidade, proteção, amor e paz. Em 2 de fevereiro, é comemorado o dia de Iemanjá e, para homenageá-la, muitas pessoas fazem uma oração a ela. Além disso, diversas religiões aproveitam para agradecer à padroeira dos pescadores e pedir suas bênçãos.
Os filhos da Orixá Iemanjá são protetores e estão sempre dispostos a ajudar e cuidar dos problemas dos outros como se fossem seus, além de um grande instinto maternal – já que possuem grande conexão com o Mistério da Geração.
Rainha do mar, ela é considerada generosa, protege pescadores, zela pelo amor e pela fertilidade e sabe retribuir os presentes ofertados. O nome Iemanjá tem origem no idioma africano yorubá, sendo o termo “Yéyé Omó Ejá”, que numa tradução literal seria algo como “mãe cujos filhos são peixes”.
O lado negativo de ser filha das águas é isso, a gente sente tudo na / da forma mais profunda que existe, a gente se joga em tudo e espera mergulhar fundo em amores, pessoas e sonhos rasos. A gente se enche e quando se enche, pelos olhos o oceano interno insiste em escorrer. - Yara Vitória.
Filha de Iemanjá geralmente tem uma coisa com o mar, ela também tem as fases do mar, às vezes elas estão muito bravas, às vezes passa muito rápido, elas estão muito calmas, de repente a maré tá cheia e chora, chora, chora, chora como chora.
Peixes - com suas lindas cores tem a proteção da Grande Mãe Yemanjá. Galinha - que ampara seus pintinhos tem a proteção da senhora da fertilidade, Oxum. Búfalo - representa a força e audácia tem a proteção da Guerreira Yansã. Leão - o rei dos animais tem a proteção do Rei dos Orixás Xangô.
🌊🪞 Iemanjá simboliza a energia da família, todas as cabeças e que, portanto, quando estamos equilibrados nela, retira angústias, confusão, tira tristezas, impurezas, traz prosperidade, assim como o mar pode trazer!
Iemanjá tem como principais cores o azul claro, o branco e o prata. As três cores, que estão quase sempre presentes em suas vestimentas e em seus adornos, representam todo seu mistério (associado ao fundo do mar) e também à sua vaidade.
A Rainha das Águas é cultuada como a padroeira dos pescadores. Dessa forma, ela protege aqueles que entram no mar para pescar. Além disso, Iemanjá protege a vida marinha e controla a maré. O orixá feminino ainda está associado às causas da fertilidade feminina e do amor romântico.
As principais oferendas alimentares feitas em seu nome são de arroz e milho branco e os animais sacrificados são cobra e peixe. Seus filhos usam contas de vidro transparente e se vestem de azul claro e branco.
Flores brancas (ela não aceita de outra cor), perfume de alfazema, velas, champanhe, calda de ameixa ou pêssego, arroz-doce, manjar, melão e mel, outros presentes que agradam as mulheres, como joias e espelhos, além de pedidos e súplicas.
Em sua manifestação, Iemanjá tem uma série de características relativas a ela: “Quando se manifesta, Yemoja segura um leque e suas iyawos imitam o movimento das ondas dobrando e erguendo o corpo” (VERGER, 1999, p. 297).
Por ser a dona das cabeças, de acordo com a mitologia dos Orixás e história oral passada nos terreiros, Iemanjá é muito associada à proteção, cuidado, paciência e racionalidade na hora de tomar suas decisões, não deixando de lado também o senso de justiça e o instinto vingativo, caso seja contrariada.
Segundo Augras (2004), tais animais, por serem o prato votivo do orixá, devem ser evitados pelos seus filhos, como é caso do pato, animal sagrado para Yemanjá.