As pessoas com lúpus eritematoso sistêmico apresentam 1,15 % mais chances de desenvolver câncer e mais de 2,5% de chances de desenvolver doenças hematológicas malignas, como o linfoma e a leucemia.
Até agora, uma quantidade crescente de pesquisas tentou revelar a incidência de câncer em pacientes com LES, e vários estudos demonstraram com sucesso que o LES está significativamente associado a riscos aumentados de câncer de tireoide, câncer de colo do útero e câncer hematológico.
Outro complicador é que a atividade da doença (e o seu tratamento) aumentam o risco de infecções oportunistas. Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a expectativa de vida dos pacientes aumentou significativamente. Atualmente, 80% das pessoas com Lúpus permanecem vivas após 15 anos de doença.
Os distúrbios do sistema musculoesquelético e do tecido conjuntivo foram mencionados como a causa subjacente de morte em 77,5% dos casos; também foram observadas doenças do sistema circulatório e infecciosas e parasitárias, embora em menor frequência.
Vasos sanguíneos: anemia, aumento no risco de sangramentos e inflamação dos vasos (vasculite) estão entre as principais complicações possíveis decorrentes de lúpus.
A doença ainda não tem cura, mas existem tratamentos que ajudam a controlar as crises e a evolução da enfermidade. Segundo o deputado, a mortalidade de um portador de lúpus é de cinco a 10 vezes superior à da população em geral, mesmo sob tratamento. Além disso, de 18% a 33% se tornam incapazes para o trabalho.
“Com os cuidados adequados e adesão ao tratamento continuado, o paciente com lúpus pode ter uma vida social, afetiva e profissional completamente regular”, afirma.
Evitar fatores que podem levar ao desencadeamento da atividade do lúpus, como o sol e outras formas de radiação ultravioleta; tratar as infecções; evitar o uso de estrógenos e de outras drogas; evitar a gravidez em fase ativa da doença e evitar o estresse são algumas condutas que os pacientes devem observar, na medida ...
O Projeto de Lei 1456/23 equipara pessoas com lúpus à pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. O texto garante aos portadores da doença os direitos previstos em lei para pessoas com deficiência, como o direito a não discriminação e a atendimento prioritário.
Portanto, eles recomendam a administração de suplementos de vitamina D em pacientes com lúpus eritematoso sistÊmico, uma vez que o aumento nos níveis séricos de vitamina D pode melhorar marcadores inflamatórios, hemostáticos e uma possível melhora clínica.
Deve-se suspeitar de doença mista do tecido conjuntivo quando características adicionais estão presentes nos pacientes que parecem ter lúpus eritematoso sistêmico (LES), esclerodermia ou polimiosite.
O lúpus, geralmente, faz a pessoa desenvolver tendência a engordar, então é preciso cuidado redobrado. Com uma dieta disciplinada, sem sal e açúcar, Ana Geórgia conseguiu perder 14 quilos. Se em abril de 2013, ela pasava 76 quilos, em maio deste ano a balança passou a registrar 62 quilos.
De acordo com o especialista em câncer de pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Marcos Maia, o fator de proteção solar (FPS) 12 é suficiente para evitar a doença, já que protege contra 94% dos raios U.V., enquanto um filtro com FPS 30 é capaz de absorver 97% da radiação solar incidente sobre a pele.
O Lúpus é uma doença autoimune, na qual o sistema imunitário, em vez de proteger, ataca o próprio organismo, como se fosse uma guerra civil. Pode afectar quase qualquer órgão ou sistema do corpo. O Lúpus é grave? O Lúpus é uma doença crónica e potencialmente incapacitante.
– O lúpus é uma doença autoimune cujo tratamento pode incluir medicamentos imunossupressores que também são usados na quimioterapia; – O lúpus não é parecido ou relacionado ao HIV (vírus da imunodeficiência humana) ou AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida).
Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é mais comum e grave entre pacientes negros e asiáticos do que entre pacientes brancos. Ele pode afetar pacientes de qualquer idade, inclusive neonatos.
A forma mais comum de lúpus cutâneo crônico é chamado de lúpus discoide. Esse lúpus aparece como lesões circulares, em forma de disco, geralmente no couro cabeludo, o face e, às vezes, em outras partes do corpo. As lesões do lúpus discoide podem ser vermelhas, escamosas e profundas.
A maioria das pessoas com lúpus tem uma variedade de sintomas que afetam muito sua qualidade de vida e a daqueles ao seu redor, tais como: fadiga, dor nos ossos e articulações, lesões na pele, ou problemas de concentração e memória.
O tratamento do Lúpus, assim como para outras doenças crônicas como câncer, hipertensão e diabetes, é mais paliativo e tem por objetivo controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida da pessoa. Isso porque, até o momento, Lúpus não tem cura.
A artrite ou inflamação das articulações pode estar presente em mais da metade dos pacientes e se manifesta como uma dor persistente acompanhada de inchaço, calor e sensação de rigidez (entorpecimento ou retesamento) em uma ou mais articulações. Geralmente, isso indica que o lúpus está ativo.
As pessoas com lúpus eritematoso sistêmico apresentam 1,15 % mais chances de desenvolver câncer e mais de 2,5% de chances de desenvolver doenças hematológicas malignas, como o linfoma e a leucemia.
Nesse quadro clínico, surgem erupções cutâneas vermelhas, redondas e salientes que, às vezes, podem evoluir para alguma perda da pele com formação de cicatrizes e perda de cabelos ou pelos nas áreas afetadas. As erupções se acumulam em áreas da pele expostas à luz, como o rosto, o couro cabeludo e as orelhas.
A ciclofosfamida também pode causar diminuição dos glóbulos brancos (as células do sangue que protegem contra infecções). Por isso, esse medicamento aumenta o risco de febre e infecções, especialmente quando é associado a altas doses de esteroides.