Recentemente, um estudo confirmou a ligação entre crianças portadoras de TDAH- Déficit de Atenção e alterações do distúrbio do ouvido interno. Até então, os cientistas acreditavam que transtornos comportamentais como o TDAH seriam anomalias ou problemas neurológicos.
Crianças com condições como autismo, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e paralisia cerebral são mais suscetíveis à hipersensibilidade auditiva.
Ou seja, crianças que tem TDAH possivelmente apresentarão alguma alteração no processamento auditivo. Mas crianças com Distúrbio de Processamento Auditivo não terão necessariamente TDAH, apesar de algumas características serem comuns como verão ao final do texto.
Os adultos costumam ter dificuldade em organizar e planejar atividades do dia a dia, principalmente determinar o que é mais importante ou o que fazer primeiro dentre várias coisas que tiver para fazer. Estressa-se muito ao assumir diversos compromissos e não saber por qual começar.
Pessoas que apresentam sensibilidade auditiva prévia e que pode se somar a eventuais transtornos (como de déficit de atenção com hiperatividade, o TDAH; do espectro autista, o TEA; bipolar do humor, o TBH; explosivo intermitente, o TEI; e até Alzheimer) estão sujeitos a sofrer mais com barulhos.
TUDO SOBRE HIPERSENSIBILIDADE DO TDAH | Lara d'Almeida (Tudo sobre TDAH)
O que mais irrita quem tem TDAH?
O adulto com TDAH apresenta uma frequente alteração de humor. Segundo a Associação Brasileira de deficit de Atenção, adultos com TDAH apresentam com frequência problemas com uso de álcool, drogas, ansiedade e depressão.
Os principais sinais do TDAH em crianças e adolescentes são desatenção, inquietude e impulsividade, em uma intensidade que traz prejuízos relacionados à interação social, aprendizagem, memória, linguagem e baixa autoestima.
Têm com frequência dificuldades para organizar tarefas e atividades. Com frequência evitam, não gostam de ou relutam em se envolver em tarefas que exigem esforço mental prolongado. Perdem coisas com frequência. São facilmente distraídas por estímulos externos.
Aditivos artificiais. Algumas crianças com TDAH podem se beneficiar com a remoção de aditivos artificiais de suas dietas. Inclusive há recomendação científica que as crianças evitem esses aditivos, principalmente corantes alimentares, porque eles podem piorar os sintomas de TDAH.
Trazer o tdha como deficiência não é um preconceito e sim um alívio e uma luz no fim do túnel para as pessoas serem reconhecidas e poderem exercer seus direitos. O tdha traz diversas barreiras em nossas vidas. Em Países desenvolvidos o tdha já é considerado como uma deficiência.
Os “falantes” do TDAH têm dificuldade em controlar o impulso de interromper. Além de ser irritante para os outros, o comportamento dificulta o foco no que alguém está dizendo.
O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra). Muitos dos sintomas podem estar associados a outras comorbidades correlatas ao TDAH e outras condições clínicas e psicológicas.
O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é uma disfunção neurocomportamental que se caracteriza principalmente por desatenção, inquietude e impulsividade. Costuma surgir na infância e pode persistir na fase adulta, afetando a vida social, profissional e o processo de aprendizagem.
Supõe-se que ela possa estar subjacente a dificuldades na regulação das reações fisiológicas que sucedem as emoções – pacientes com TDAH sentem-se intensamente sobrecarregados pelas emoções, tem menor capacidade de regular e controlá-las, além de uma maior tendência à ruminação e à resignação.
A puberdade, por exemplo, agrava os sintomas, e a vontade de ser independente, típica da adolescência, funciona como um gatilho para a impulsividade. É mais comum que adolescentes com o transtorno se envolvam com álcool, drogas, sexo compulsivo e brigas. Esses pacientes também possuem um atraso na maturidade emocional.
Para muitas pessoas com TDAH, a busca por estímulos é constante. Isso pode se manifestar também nos relacionamentos amorosos, onde a paixão traz uma dose extra de emoção e excitação. O TDAH acaba levando em uma maior intensidade nas emoções e sentimentos, tornando a paixão uma experiência ainda mais avassaladora.
O estresse do cotidiano pode acentuar sintomas do TDAH, como as alterações de humor, a distração e, sobretudo, a desregulação emocional. Você pode ficar mais irritado e deprimido quando estressado e, para tentar aliviar essas emoções, agir de modo inconsequente.
Para casos de TDAH e para melhorar a distração e o cérebro, os melhores alimentos são as proteínas, como carnes magras, peixes – gorduras boas e carboidratos complexos – grãos integrais, aveia, sementes, entre outros. Fuja ao máximo dos carboidratos simples – os mais prejudiciais são o açúcar e a farinha branca.
A impulsividade do TDAH pode então se manifestar em explosões de raiva. Essas explosões podem ser repentinas e desproporcionais à situação, e frequentemente, seguidas de arrependimento e culpa.
Objetivos: Estudos recentes suportam que indivíduos com TDAH possuem maior risco de desenvolver Doença de Alzheimer, no entanto os mecanismos por trás desta associação ainda são desconhecidos.
Além das mudanças de humor, as pessoas com TDAH podem perder o interesse pelas coisas rapidamente, precisam de novidades para sentir estímulos, apresentam uma mistura de incapacidade de manter a energia suficiente e vontade de torcer por algo e ainda enfrentam a inquietação do transtorno.
Entre os principais sintomas do TDAH estão a desatenção, a dificuldade de gestão de tempo, a impulsividade, a hiperatividade e a distração. Proponente do evento e líder do Bloco Parlamentar Temático da Neurodiversidade, o deputado estadual Alisson Wandscheer destacou a resposta do público ao simpósio.
A impulsividade passa a se manifestar como uma dificuldade em esperar ou como impaciência, uma tendência a interromper as pessoas ou responder de forma precipitada. Outros sintomas importantes no TDAH adulto são as dificuldades com funções executivas, como inibição e a memória de trabalho e a desregulação emocional.