A resposta é sim. E é mais comum do que se imagina. Após o AVC, é necessário mudanças no seu estilo de vida para melhorar a sua saúde. O AVC pode acontecer com qualquer um, independente da idade.
A recuperação de um acidente vascular cerebral é um processo lento e gradual. Sendo praticamente aceite que o pico de recuperação de um Acidente Vascular Cerebral anda à volta dos 3 meses, podendo ir até aos 6 meses após o Acidente Vascular Cerebral.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) - isquêmico ou hemorrágico, transitório ou definitivo – é a doença cerebrovascular que apresenta maior incidência, tem maior morbidade e resulta em incapacidades(2-3). Cerca de 40 a 50% dos indivíduos que sofrem AVC morrem após seis meses.
Após o AVC, é muito comum que as pessoas deixem de utilizar o lado do corpo acometido, mas essa atitude pode prejudicar o reaprendizado das funções perdidas pelos membros afetados.
No AVC isquêmico, algumas partes do cérebro morrem e param de funcionar porque deixaram de receber o suprimento de sangue necessário para seu bom funcionamento, devido ao entupimento de veias e artérias cerebrais. O AVC isquêmico pode levar o paciente ao óbito ou deixar sequelas graves, caso ele consiga se recuperar.
É POSSÍVEL TER VIDA NORMAL DEPOIS DO AVC ? Ludmila Toni
Quais as sequelas que o AVC isquêmico pode deixar?
Quando não mata, o AVCI deixa sequelas que podem ser leves e passageiras ou graves e incapacitantes. As mais frequentes são paralisias em partes do corpo e problemas de visão, memória e fala. A falta do sangue, que carrega oxigênio e nutrientes, pode levar à morte neuronal em poucas horas.
Tratar as sequelas do AVC e voltar à vida normal, nos dias de hoje, não é uma promessa ou sonho, mas sim, uma possibilidade plenamente alcançável. Na ProSense, não apenas tratamos as sequelas, mas capacitamos os pacientes a retomar atividades cotidiana, transformando essa possibilidade em uma realidade.
Os principais exercícios de fisioterapia para AVC são aqueles que estimulam o movimento de punhos e antebraço, articulação dos joelhos e sola dos pés. Estes exercícios podem ser feitos de forma contínua por mais de 1 minuto cada um.
Como estimular o cérebro de uma pessoa que teve AVC?
As atividades de estimulação cognitiva utilizados na reabilitação de um AVC incluem imagens motoras, observação de ação, treino com um espelho ou num ambiente virtual, e vários tipos de terapia musical. A memória de trabalho e a atenção são importantes para a maioria das atividades cognitivas.
Quais os cuidados que devemos ter com quem teve AVC?
Então, o controle da pressão arterial, da hidratação, do estado nutricional, da mudança de decúbito e proteção de áreas com maior pressão, são alguns dos cuidados que a família precisa ter”, diz o Dr. Ricardo de Simas, médico geriatra e responsável pela Residência Geriátrica Santa Inês.
O paciente não depende de nada nem de ninguém no sentido da execução de fazer. Por exemplo, é comum que no AVC haja uma dificuldade em um dos lados do corpo, o indivíduo pode ficar com comprometimento no andar, na marcha.
Outros sintomas do acidente vascular isquêmico são: tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação. Os ataques isquêmicos podem manifestar-se também com alterações na memória e na capacidade de planejar as atividades diárias, bem como a negligência.
RIO — Um estudo publicado nesta quinta-feira na revista científica Stroke descobriu que quase dois terços dos pacientes que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico – tipo mais comum – não sobrevivem mais de uma década após o evento.
Como evitar o novo AVC? O primeiro passo é conversar com seu médico sobre quais fatores de risco você tem, quais foram os motivos que ocasionaram seu AVC. Conhecer e mantê-los controlados vai minimizar os riscos do segundo AVC. Controle a glicose, colesterol, pressão arterial, mantenha o peso e saia do sedentarismo.
Qual o alimento mais adequado para quem sofreu um AVC?
Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas, legumes, nozes, chá-verde e cacau, podem ajudar a reduzir a inflamação e o dano celular após um AVC.
A fenitoína é muito bem utilizada e bem tolerada especialmente em jovens, em idosos, sempre que possível, tem que pensar em outro fármaco no lugar dela – mesmo que tenha sido introduzida no hospital, trocá-la no consultório por outro mais bem tolerado.
Quais os direitos por lei de uma pessoa que teve um AVC?
As sequelas de um acidente vascular cerebral (AVC) podem, sim, dar direito ao BPC-LOAS (Benefício de Prestação Continuada - Lei Orgânica da Assistência Social). O BPC-LOAS é um benefício garantido por lei para pessoas em situação de vulnerabilidade, que se enquadram nos requisitos estabelecidos.
O treino de marcha com suspensão parcial de peso é considerado uma estratégia segura e eficaz no tratamento fisioterápico para pacientes que sofreram AVC. Estudos indicam que mesmo após vários anos da doença, os pacientes que sofreram AVC podem se beneficiar de um programa de treinamento de marcha com suspensão.
Manter-se ativo e praticar exercício físicos adaptados ao quadro moto de cada paciente, são fatores fundamentais no processo de reabilitação de pessoas que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC).
A fisioterapia deve ser realizada diariamente, ou no mínimo, 3 vezes por semana. Apesar do trabalho intenso da fisioterapia, alguns pacientes podem não apresentar grandes melhoras, pois os exercícios devem ser bem feitos e isso depende também da vontade do paciente.
A principal maneira de se evitar o AVC é a prevenção e o tratamento dos fatores de risco. Hábitos de vida saudáveis com controle de peso adequado, prática de atividade física e manutenção de dieta adequada fazem a diferença.
Por vezes, ficam ora mais agitados, ora mais sonolentos. Porém, como trata-se de um quadro recente é sempre importante excluir alterações infecciosas ou metabólicas e, até mesmo, uma piora do quadro neurológico. Uma avaliação médica é importante nesses casos.
Danos aos músculos oculares ou aos nervos que controlam os movimentos dos olhos podem resultar em diplopia, causando visão dupla. Outro tipo de sequela é a dificuldade em mover os olhos de forma coordenada para seguir objetos em movimento ou fixar o olhar em um ponto.