A maioria dos pacientes tem uma evolução favorável após o tratamento, mas o acompanhamento é muito importante, uma vez que grande parte dos cânceres de tireoide se desenvolve lentamente, podendo recidivar de 10 a 20 anos após o tratamento inicial.
Quem já teve câncer de tireoide pode ter outro tipo de câncer?
Por ser algo incomum, patologistas geralmente nem desconfiam, mas o que parece ser um tumor primário de tireoide pode, sim, ser uma metástase de outros tumores – dos rins, da mama ou um melanoma, para citar alguns.
Contudo, as células malignas podem ressurgir semanas, meses ou até anos após a alta. É por isso que os pacientes precisam realizar exames e consultas de rotina por um longo tempo e, para alguns casos, a cura chega depois de cinco anos sem recidivas. Em outros, o período é ainda maior.
É verdade que quando o câncer aparece novamente a doença já não tem cura?
Podemos, portanto, concluir que há casos de câncer que têm cura e outros não. A probabilidade de cura depende basicamente do tipo de câncer e do seu estágio. Alguns tumores malignos têm alto índice de cura mesmo em fases avançadas.
Câncer de tireoide pode matar? Entenda quais as chances!
Qual a chance de uma pessoa que teve câncer ter de novo?
Cerca de 1 em cada 6 pessoas diagnosticadas com câncer tiveram um tipo diferente no passado. Quais são os fatores de risco para um segundo câncer? Um fator de risco é qualquer coisa que possa aumentar a chance de alguém desenvolver a doença.
A maioria dos pacientes tem uma evolução favorável após o tratamento, mas o acompanhamento é muito importante, uma vez que grande parte dos cânceres de tireoide se desenvolve lentamente, podendo recidivar de 10 a 20 anos após o tratamento inicial.
Além dos sintomas clínicos, métodos de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética podem indicar a extensão do tumor e se houve invasão de estruturas vizinhas ou metástase para outros órgãos.
Quando uma pessoa é considerada curada de um câncer?
A remissão pode ser parcial ou completa, quando todos os sinais e sintomas do câncer desapareceram. O paciente que permanece em remissão completa por cinco anos ou mais, normalmente, pode ser considerado curado.
A pessoa pode ser considerada curada quando não apresenta evidência da doença após anos de tratamento. Não existe um tempo determinado para isso, tudo depende do tipo de câncer e sua gravidade. Por isso, é importante cumprir as consultas médicas de monitoramento mesmo no período de remissão.
Inclua alimentos ricos em iodo, como peixes, algas marinhas, laticínios e sal iodado. O iodo é essencial para a produção adequada dos hormônios tireoidianos e uma deficiência desse nutriente pode aumentar o risco de nódulos.
O câncer de tireoide folicular é mais comum em regiões onde as pessoas têm uma dieta com baixo teor de iodo. A dieta com baixo teor em iodo também pode aumentar o risco de câncer papilar. Exposição às radiações Ionizantes. A exposição à radiação é um fator de risco comprovado para o câncer de tireoide.
Quais as chances de cura de um câncer na tireoide?
As chances de cura do câncer de tireoide são altas, especialmente para os tipos papilífero e folicular, com taxas de sobrevivência de 5 anos acima de 98% quando diagnosticados precocemente. As chances de cura do câncer de tireoide variam conforme o tipo e estágio da doença, bem como fatores individuais do paciente.
Esse câncer tende a se espalhar (passar por metástase) por meio dos vasos linfáticos aos nódulos linfáticos e por meio do sangue ao fígado, pulmões e ossos. O câncer medular de tireoide pode surgir juntamente com outros tipos de câncer endócrino, constituindo a denominada síndrome neoplásica endócrina múltipla.
Cintilografia com iodo – ajuda a determinar se um caroço no pescoço pode ser câncer de tireoide. Também é usado em pessoas que já foram diagnosticadas com câncer de tireoide diferenciado (papilar, folicular ou de células de Hürthle) para verificar se ele se espalhou.
Dor na parte anterior do pescoço, às vezes, irradiando para a região dos ouvidos. Rouquidão ou outras alterações na voz que não desaparecem. Dificuldade para engolir. Problemas respiratórios.
Em termos de mortalidade no Brasil, ocorreram, em 2020, 837 óbitos por câncer de tireoide (0,4 por 100 mil). Nos homens, foram 288 óbitos (0,28 por 100 mil), e, em mulheres, 549 (0,51 por 100 mil) (BRASIL, 2022; INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA, 2020a).
É necessário considerar que existem diferentes tipos de câncer de tireoide, como o carcinoma papilífero, folicular, medular e anaplásico. Os três primeiros tendem a ser menos agressivos e têm altas taxas de cura, enquanto o carcinoma anaplásico é muito raro, mais agressivo e tem um prognóstico mais desfavorável.
O nódulo na tireoide é mais preocupante quando caracterizado por nódulos com bordas irregulares, pacientes com alterações na voz, pacientes com nódulos que já possuem casos de câncer na família e pacientes que já foram submetidos a sessões de radioterapia, principalmente na região da cabeça e do pescoço.
O médico oncologista Fernando Maluf destaca que é possível detectar a recorrência de câncer através de novos testes, como a biópsia líquida, que analisa fragmentos de DNA da célula tumoral circulante, assim como o risco de recorrência após um tratamento.
LILIAN ARRUDA BARROS, coordenadora adjunta do Departamento de Oncologia do IBCC a chance de recidiva após cinco anos é baixa e, a partir desse intervalo, assume-se que o paciente está curado.
Alimentar-se bem, fazer exercícios regularmente e com disciplina e ter sua equipe médica ao lado são algumas das medidas que podem reduzir o risco do câncer voltar.