Em Atenas, a educação era um privilégio destinado àqueles que possuíam condição para pagar pelos serviços de um professor particular. Os atenienses procuravam realizar um equilíbrio entre o corpo e a mente de cada indivíduo.
Nessa época, só eram considerados cidadãos os homens com mais de 21 anos, que fossem atenienses e filhos de pais atenienses. Na Grécia, a cidadania era exercida diretamente pelo cidadão, que tinha o direito de propor e aprovar leis.
Havia duas formas de educação na Grécia antiga: formal e informal. A educação formal foi alcançada através da frequência a uma escola pública ou por um tutor contratado. A educação informal foi fornecida por um professor não remunerado e ocorreu em um ambiente não público.
Preocupados com o equilíbrio entre corpo e mente, a educação ateniense contou com três tipos básicos de profissionais do ensino: os páidotribés, que cuidavam do desenvolvimento intelectual; os grammatistés, responsáveis pelo repasse da escrita e da leitura; e os kitharistés, que cuidavam do aprimoramento físico.
A educação formal grega praticada em Atenas era direcionada somente aos homens a partir dos sete anos de idade e visava o desenvolvimento físico e intelectual do ser humano, baseando-se em três pilares: a ginástica, a música e a escrita.
Luitpold Dussler conta entre aqueles que podem ser identificados com alguma certeza: Platão, Aristóteles, Sócrates, Pitágoras, Euclides, Ptolomeu, Zoroastro, o próprio Rafael, Il Sodoma e Diógenes. Outras identificações ele assegura serem "mais ou menos especulativas".
Quem era responsável pela educação das crianças em Esparta?
A criança espartana era entregue ao Estado logo após completar sete anos de idade. A educação era direcionada pela ideologia militarista, em que a prioridade era a formação de bons guerreiros. O homem para se tornar um soldado teria que passar por uma longa jornada de preparação.
A palavra grega Paidagogos é formada pela palavra paidós (criança) e agogos (condutor). Portanto, pedagogo significa condutor de crianças,aquele que ajuda a conduzir o ensino. Este era o trabalho do escravo, que era encarregado também de dar formação (Paidéia) intelectual e cultural.
Tanto atenienses quanto tebanos ou espartanos tinham uma forma de educação aristocrática, isto é, as pessoas eram educadas a partir do modelo dos heróis das narrativas homéricas, para deles imitar as virtudes que tornariam o homem o melhor possível. Entre essas virtudes, estavam a coragem, a prudência e a astúcia.
Em 1553, chegava ao Brasil aquele que viria a se tornar o primeiro professor no país: o padre José de Anchieta, que dava aulas para índios na época da Colônia. Sua missão era ensinar aos índios sobre o cristianismo. No entanto, ele também aprendeu o guarani, língua falada na época e que fazia parte da cultura indígena.
As instituições atenienses se preocupavam em desenvolver um equilíbrio entre mente e corpo. Dessa forma, a educação buscava conciliar a saúde física e o debate filosófico. Já em Esparta, dada sua intensa tradição militarista, privilegiava-se o treinamento do corpo.
Na história das idéias, o grego Platão (427-347 a.C.) foi o primeiro pedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política.
A educação ateniense priorizava o equilíbrio entre corpo e mente e tinha uma aprendizagem voltada para a arte e a filosofia. Foi nessa cidade-estado que o filósofo Platão escreveu sobre epistemologia, metafísica, ética e política, e seus pensamentos são discutidos até os dias atuais.
No início, os profissionais eram os chamados pajens ou babás, ligados unicamente ao cuidado. O propósito educacional da etapa é recente no país. Não faz muito tempo que a Educação Infantil é encarada, pensada e estruturada à maneira que é hoje. A etapa de ensino, aliás, nem sempre foi tratada com caráter educacional.
Na Grécia Antiga, a mulher de Atenas tem papel único na sociedade: ser mãe e ter herdeiros. Sua fertilidade é extremamente valorizada. A mulher não tem qualquer participação na política ou vida pública.
Em Atenas, a educação era um privilégio destinado àqueles que possuíam condição para pagar pelos serviços de um professor particular. Os atenienses procuravam realizar um equilíbrio entre o corpo e a mente de cada indivíduo.
A visão grega da educação, chamada de “Paideia”, tinha como objetivo formar um homem completo, integral, cuidando dos seus múltiplos aspectos, o que se aproxima, em parte, do que se chama hoje, com base em estudos de Psicologia Cognitiva, por teoria das inteligências múltiplas.
O termo areté é frequentemente traduzido como “virtude”, mas sua real significação remete-nos à ideia de “excelência”. Cada atividade humana, prática, possui uma areté particular. No domínio político, além da deliberação, Aristóteles expõe a noção de phronesis. Esta última é a excelência do líder político.
Contudo, atribui-se a Jean-Jacques Rousseau o título de “pai da pedagogia moderna” e a Johann Friedrich Herbart o título de “pai da pedagogia tradicional.
A educação grega era voltada para a formação de uma individualidade perfeita e independente. A palavra Paideia significa “criação de meninos”; antes dela, porém, apareceu outro termo ainda mais essencial à formação grega: a areté, que pode ser traduzido por virtude.
No diálogo “Protágoras”, de Platão (século IV a.C.), a educação é tida como modeladora da alma e do corpo. A Educação Física, a musical e a literária eram os três sustentáculos de formação. A partir dos sete anos, a educação da criança era voltada para a música (canto, poesia e dança) e para o físico.
Qual a diferença entre a educação espartana e ateniense?
Identificamos, por exemplo, que entre os espartanos, uma sociedade de soldados, a educação voltava-se fundamentalmente para estimular a coragem (thimós) entre os jovens como a meta final pretendida, enquanto os rivais atenienses concentravam-se em desenvolver nos estudantes um formidável domínio da palavra (logos), ...
Os homens (esparciatas) eram mandados ao exército aos sete anos de idade, onde recebiam educação e aprendiam as artes da guerra e desporto. Aos doze anos, eram abandonados em penhascos sozinhos, nus e sem comida.