Quem tira a tireoide tem que tomar remédio para sempre?
Depois de remover a tireoide totalmente, a medicação deve ser tomada por toda a vida, para manter o nível de hormônios estável e evitar sintomas como formigamento, cãibras, e garantir o funcionamento de todo o metabolismo. Esses remédios devem ser tomados logo após a cirurgia.
A tireoidectomia, uma cirurgia para remover a glândula tireoide, é uma intervenção comum que levanta muitas questões e preocupações nos pacientes. A grande maioria das pessoas que se submetem a essa cirurgia levam uma vida completamente normal após o período de recuperação e ajuste dos hormônios.
A ausência da glândula tireoide implica na necessidade de reposição hormonal, pois o corpo deixa de produzir os hormônios essenciais para certas funções corporais.
Geralmente, após a cirurgia da tireoide, os pacientes precisam fazer a terapia de reposição hormonal, que além de normalizar as taxas desses hormônios no organismo, reduz os riscos de recidiva do câncer (quando a doença volta a aparecer mesmo após o tratamento).
Quem tem tireoide precisa tomar remédio pra sempre?
O médico Antônio Chacras explica que o tratamento de hipo ou hipertireoidismo é simples, mas é para toda vida. “O paciente sempre terá que fazer um controle da tireóide uma ou duas vezes por ano, para saber se é necessário aumentar ou diminuir a dosagem do remédio”, esclarece.
Geralmente por conta disto, os ajustes de doses são feitos a cada 6 a 8 semanas. Destaco que pacientes com hipotireoidismo franco não devem parar a medicação exceto sob orientação médica, portanto eu sugiro que consulte seu médico para avaliar se deveria ter parado a dose ou não.
Elas têm como função o controle dos níveis de cálcio no nosso sangue, e depois da retirada da tireóide elas podem ficar um pouco “preguiçosas”, levando à queda do cálcio do sangue e como consequência causando formigamento e câimbras.
Cicatriz. Geralmente, as cicatrizes produzidas pela tireoidectomia são discretas, variando entre 3 a 15 cm de extensão. Porém, é possível que haja um mau resultado estético, produzindo cicatrizes hipertróficas. Ainda, as queloides, como são conhecidas, são cicatrizes grossas, endurecidas e avermelhadas.
A retirada da tireoide traz como consequência o hipotireoidismo que chamamos de pos - cirúrgico levando a ganho de peso , retenção de líquidos , metabolismo mais lento . A reposicao hormonal com a levotiroxina sódica ( Puran t4 ou outra marca ) nesta dose pode sim levar à perda de peso .
Depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue estão entre os sintomas do hipotieroidismo.
Porque tem que tomar cálcio após cirurgia tireoide?
Olá! A solicitação de ingestão de cálcio provavelmente tem a ver com uma deficiência alimentar, e não necessariamente com a retirada da tireoide. Desta forma, até que a mesma seja sanada (o que deve ser acompanhado com seu nutrólogo de confiança), você deve continuar ingerindo sua suplementação de cálcio.
Se a glândula tireoide para de funcionar teremos o hipotireoidismo ou seja, falta dos hormônios tireoidianos que esta glandula produz. Isso pode gerar cansaço, constipação, queda de cabelo entre diversos outros sintomas.
A longo prazo, os riscos de não tratar a tireoide alta podem ser ainda mais graves. Esses incluem a perda óssea, também conhecida como osteoporose, devido ao metabolismo acelerado, e em casos extremos, a crise tireotóxica, uma situação de emergência que requer atendimento médico imediato.
Quais são os benefícios da cirurgia de tireoide? A cirurgia de tireoide traz benefícios principalmente no alívio dos sintomas compressivos ocasionados pelos nódulos grandes ou em casos de tireoides de volume aumentado.
CHRISTIANA VANNI – qualquer pessoa pode viver normalmente sem a tireoide, desde que haja a reposição do hormônio. Ou seja, todos os dias, ela precisa tomar o hormônio sintético da tireoide, que é vital para o funcionamento do organismo. É ele que faz o controle de diversas funções do metabolismo dos órgãos do corpo.
Retirar completamente a tireoide e não fazer a reposição hormonal pode levar ao hipotireoidismo, e uma das características disso é o aumento do peso e inchaço corporal.
O que acontece se eu não tomar o hormônio da tireóide?
Já a médio e longo prazos, o não uso do medicamento da tireoide pode piorar os sintomas iniciais até o surgimento de sintomas graves, como doenças cardíacas, infertilidade, problemas neurológicos, atraso no crescimento (se for criança) e mixedema, que é uma forma grave de hipotireoidismo.
A cirurgia de tireoide é indicada em alguns casos como quando existe uma suspeita de câncer; quando o nódulo supera o tamanho de quatro centímetros; quando o nódulo faz com que haja problemas para engolir e respirar, os chamados sintomas compressivos.
Após uma tireoidectomia, pode haver uma diminuição temporária ou definitiva da função dessas glândulas, levando à queda dos níveis de cálcio no sangue (hipocalcemia). Os principais sintomas dessa condição são: formigamentos nas mãos, nos pés, ao redor dos lábios e nas orelhas que podem evoluir para câimbras.
Quem tem problema de tireoide tem que tomar remédio a vida toda?
As pessoas que são submetidas a uma tireoidectomia total perdem a capacidade de produzir o hormônio da tireoide, e certamente vão precisar tomar a levotiroxina depois da cirurgia. E essa reposição precisa ser feita pelo resto da vida.
Uma confirmado o diagnóstico de hipotireoidismo, o tratamento não deve ser descontinuado, ou seja, é para a vida toda. Quando se tem o diagnóstico de Hipotireoidismo ele é para vida toda.
Os efeitos colaterais mais comuns do Purat T4 são palpitações, insônia, nervosismo, dor de cabeça perda de peso, menstruação irregular, cãibras nas pernas, fraqueza ou dor muscular.
Indicado para tratamento ou prevenção de bócios eutireoides, nódulos da tireoide subagudos ou tireoidite linfocítica crônica (tireoidite de Hashimoto), bócio multinodular, adjuvante à cirurgia e radioiodoterapia no tratamento de câncer de tireoide bem diferenciado tireotropina-dependente.
