Confira. De 80% a 98% do arroz importado pelo Brasil nos últimos cinco anos têm origem em campos da América do Sul. Das 974 mil toneladas importadas em 2020, 80% vieram do Paraguai, com 480 mil/t, Uruguai, 195 mil/t e Argentina, 97 mil/t.
Os principais fornecedores de arroz para o Brasil são os vizinhos do Mercosul (Paraguai, Uruguai e Argentina), que, inclusive, chegaram a elevar em até 30% o preço do grão, após o governo brasileiro ter anunciado um leilão em maio, que acabou sendo cancelado.
O Valor Total das Importações Brasileiras neste período foi de US$ 234,62 Milhões, para o arroz sem casca. As principais origens de nossas importações deste tipo de arroz foram: Paraguai - 52% Uruguai - 32%
A distribuição será feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para pequenos varejos, de forma direta, e para grandes atacarejos e redes de supermercados em forma de leilões. A Conab promoveu nesta quinta-feira (6) um leilão público para a compra de arroz importado.
Depois do Rio Grande do Sul, estados como Santa Catarina, Tocantins e Mato Grosso também contribuem com uma produção significativa para o total nacional. Em Santa Catarina, os dados da Conab referentes à última safra apontam para a colheita de 1,178 milhão de toneladas de arroz.
Brasil vai importar arroz para evitar o desabastecimento causado pelas chuvas no Rio Grande do Sul
É verdade que o MST é o maior produtor de arroz do Brasil?
Na ocasião, o movimento chegou a visitar a sede da Globo para entregar uma cesta de produtos aos apresentadores, com destaque para os sacos de arroz da marca Terra Livre, do MST. O MST não é apenas o maior produtor de arroz orgânico do Brasil, mas também da América Latina.
Embora o presidente da Conab não tenha citado nominalmente algum país, interlocutores do governo citam como exemplo nações asiáticas produtoras de arroz, como a Tailândia, como possível origem da compra.
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula criar alarme no mercado. Mesmo com a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a safra gaúcha de arroz, que atende 70% do consumo nacional, deverá ser apenas 1,24% menor do que no ano anterior, atingindo 7,15 milhões de toneladas.
Nesse contexto, o mercado estima que o preço do arroz deve se manter em patamares elevados em 2024. A recuperação da produção e a menor oferta de importantes países exportadores, indicam que a demanda pelo grão continue crescendo ao longo do ano. Isso deverá puxar os preços para cima.
O escolhido foi João Edegar Pretto, filiado ao partido. Ele é filho do ex-deputado federal e fundador do MST Adão Pretto, já falecido, que era muito amigo de Lula. É Pretto quem assina os editais feitos pela Conab dos leilões do milho e do arroz.
Vencedora de um lote de 19.700 toneladas de arroz a ser importado, a Icefruit receberá R$ 98,7 milhões do governo. A empresa é de médio porte, segundo a Receita Federal, tem sede em Tatuí (SP) e capital social de R$ 14 milhões. O dono da empresa é Marco Aurélio Bittencourt Junior.
“Tivemos a necessidade de importação para garantir acesso ao arroz aos trabalhadores brasileiros em virtude do aumento dos preços do produto após as enchentes do Rio Grande do Sul, Estado responsável por 70% da safra nacional”, acrescentou o diretor-presidente da Conab.
A iniciativa busca recompor os estoques e evitar especulação financeira e estabilizar o preço do grão nos mercados brasileiros. A aquisição foi definida pela Medida Provisória 1.217/2024, editada após tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul, que responde por 68% de todo arroz produzido no Brasil.
Tomate (1 Kg): 5.000.000 bolívares (R$ 81) 10. Arroz (1 Kg): 2.500.000 bolívares (R$ 40) 11. Na Venezuela, um pacote de farinha de milho custa em torno de 301.50 dólares, o que daria 979,12 reais.
Já em 2023, quase 98% do volume de 1,03 milhão/t vieram do Paraguai, 674 mil/t, Uruguai, 306 mil/t e Argentina, 46 mil/t. O produto do Paraguai, pela relativa facilidade e custos logísticos, via modal rodoviário, responde em média por mais de 60% de todo o arroz importado pelo Brasil.
O Ministério da Agricultura vem afirmando que a decisão de importar arroz tem o objetivo de evitar especulação de preços e alta no valor do arroz para o consumidor.
Quanto o Brasil comprou? Ao todo, o país vai importar 263,37 mil toneladas de arroz. O volume adquirido corresponde a 87,79% do total de 300 mil toneladas do pedido inicial do governo. Para comprar o produto, a Conab desembolsou R$ 1,3 bilhão, dos R$ 1,7 bilhão liberados.
Na lista dos principais importadores do arroz brasileiro aparecem ainda Peru (resultando em um valor FOB US$ 15,9), Estados Unidos (resultando em um valor FOB US$ 6,16) e Serra Leoa (resultando em um valor FOB US$ 5,70).
As principais marcas de arroz do movimento são Terra Livre, Raízes do Campo e Campo Vivo. Martielo Webery é engenheiro agrônomo, nasceu e se criou no Assentamento Segredo Farroupilha, na cidade de Encruzilhada do Sul (RS) e trabalha na área da comercialização da Cootap.
Mesmo com essa discrepância, o MST se tornou o maior produtor de arroz orgânico da América Latina, com uma área de produção de cerca de 5 mil hectares, centralizada na região Sul, mais os estados do Maranhão e Bahia, produzindo aproximadamente 100 sacas de arroz/hectares.