Os chimangos venceram novamente com as bênçãos do Governo Federal, mas, para cessar definitivamente a peleia, as partes celebraram em dezembro de 1923 o Acordo de Pedras Altas, pelo qual os Maragatos conseguiram algumas mudanças na Constituição Federal e na organização das futuras eleições no Rio Grande do Sul.
A apuração foi conduzida por uma comissão de três deputados (Getúlio Vargas, Ariosto Pinto e José de Vasconcelos Pinto), que a 17 de janeiro de 1923 declarou a vitória de Borges com 106.360 votos, contra 32.216 de Assis Brasil.
Identificavam-se por lenço branco envolvendo o pescoço; seus antagonistas regionais eram os maragatos, de lenço vermelho. Caracterizavam-se politicamente pela tendência governista (perpetuar-se no poder), enquanto os maragatos costumavam adotar posição oposicionista, a nível estadual.
Seis meses depois os Chimangos decapitaram o chefe dos Maragatos, Gumercindo Saraiva, e, enviaram sua cabeça para o governador Júlio de Castilhos. Os Maragatos continuaram a luta, mas, enfraquecidos findaram por assinar o termo de Paz em agosto de 1895 na cidade de Pelotas, RS. Moral da História.
Nessa época, os Chimangos, que apoiavam o governo central, usavam o lenço branco, e os Maragatos, contrários à política exercida pelo governo federal, exibiam o lenço vermelho.
Eles eram centralizadores e defendiam a permanência vitalícia do então presidente no poder. Já os correligionários de Assis Brasil usavam lenços vermelhos, eram os “maragatos”, e lutavam por uma oposição organizada e pela descentralização política.
Os “maragatos” adotaram o lenço vermelho como símbolo de sua facção política. Os republicanos, ou “pica-paus”, usavam o lenço branco como símbolo da sua facção política. O nome “pica-pau” originou-se do quepe com enfeite vermelho das forças republicanas.
Descontentes com este governo, um grupo denominado de Federalistas (também chamados de maragatos), contrários ao sistema presidencialista, queria a formação de um governo parlamentarista, com mais autonomia dos Estados Nacionais.
Minuta do acordo de paz (1923): o Pacto de Pedras Altas, que pôs fim à Revolução de 1923, foi assinado por Assis Brasil e Borges de Medeiros, em 14 e 15 de dezembro, respectivamente.
Como o exílio havia ocorrido em região do Uruguai, colonizada por pessoas originárias da Maragateria (na Espanha), os republicanos, então chamados Pica-paus, os apelidaram de Maragatos, buscando caracterizar uma identidade estrangeira aos federalistas.
Ximango ou Chimango é o apelido pelo qual eram chamados uma das duas correntes inicialmente havidas no Brasil, durante o período regencial, e que apoiava o governo; formavam o Partido Moderado e sofria a oposição dos exaltados, também chamados jurujubas ou farroupilhas ( lenço vermelho, que tinham sido pacificados por ...
Qual o motivo da guerra entre chimangos e maragatos?
O ano de 1923 começou com mais um entrevero de Chimangos, de lenço branco, contra os Maragatos, de lenço vermelho. Eles se engalfinharam para saber quem mandaria no estado. Na verdade, não era uma disputa pelo poder político e sim razões econômicas e sociais que determinaram a Revolução de 23.
Nessa época da Revolução Federalista, os Chimangos, que apoiavam o governo central, usavam o lenço braço, e os Maragatos, contrários à política exercida pelo governo federal, exibiam o lenço vermelho.
O que foi a Revolução de 1923 no Rio Grande do Sul?
A última guerra entre povos do Rio Grande do Sul foi a Revolução de 1923, em alusão ao ano em que ela começou e terminou. Nessa época, o Estado estava dividido entre os aliados de Borges de Medeiros, que foi reeleito presidente do Rio Grande do Sul em 1923, e os aliados de Assis Brasil, seu opositor.
Qual foi o motivo da Revolução Federalista de 1923?
As causas da Revolução Federalista foram as divergências entre os republicanos, em razão dos rumos adotados pelo governo Floriano Peixoto, bem como a eleição de Júlio de Castilhos como presidente do Rio Grande do Sul.
O Cerco da Lapa foi um confronto entre as forças paranaenses e as tropas do Império, que aconteceu em 18 de fevereiro de 1894. Os paranaenses lutaram pela independência e autonomia do estado, e sua vitória foi decisiva para a consolidação da República no Paraná.
A revolução federalista foi derrotada na batalha de Campo Osório, em 24 de junho de 1895, quando o almirante Saldanha da Gama, possuidor de um contingente de 400 homens, quase todos da Marinha, lutou até a morte contra os Pica-paus, comandados pelo general Hipólito Ribeiro.
A Guerra dos Farrapos teve como líder o estancieiro Bento Gonçalves, que, inclusive, foi o presidente da República Rio-Grandense por algum tempo. Outros nomes importantes foram o do italiano Giuseppe Garibaldi e o do militar brasileiro David Canabarro.