O resultado, que pode ser considerado até surpreendente, aponta para uma maior longevidade dos atletas comparados com uma população controle de indivíduos que não eram sedentários, mas sim indivíduos de hábitos de vida comum.
Além da corrida, outros estudos descobriram que as pessoas vivem em média 3-4 anos a mais se estiverem regularmente ativas em comparação com as sedentárias.
Fim do Que História! Os pesquisadores descobriram que, como esperado, os mais ativos tiveram uma taxa de mortalidade 24% menor em comparação com os menos ativos. Esse efeito é menor do que o sugerido por estudos anteriores, e a maior parte do excesso de risco foi notada nos 10% menos ativos dos participantes do estudo.
De fato, escrevem o cardiologista da Universidade de Alberta Stephen Foulkes e seus colegas, estudos epidemiológicos de ciclistas do Tour de France, atletas olímpicos e remadores mostraram maior expectativa de vida em comparação com a população em geral.
Os atletas são outra categoria de famosos que se saíram mal na pesquisa, com 77 anos e 5 meses de vida, em média, assim como os escritores, que alcançaram a média de 78 anos e meio.
Sedentarismo: o pai de todos os males | Coluna #107
Quem corre vive mais?
Já há vários estudos que comprovam que quem corre, vive mais e tem mais saúde. Um deles, feito na Austrália e publicado nos EUA, concluiu que a corrida diminui as chances de morte em até 44%. Os autores destacam que há benefícios para o coração, a respiração e a absorção de oxigênio.
"Estes atletas têm em média uma expectativa de vida sete anos superior a da população geral", destaca Antero-Jacquemin. Dos sete anos adicionais, quase dois anos são conquistados pelo menor risco de sofrer doenças cardiovasculares, como infartos ou derrames cerebrais.
Combinando todas essas informações, a atividade com maiores benefícios para a longevidade parece ser os esportes com raquete (tênis, badminton, beach tennis), seguidos por atividades que envolvem corrida – seja a corrida propriamente dita ou esportes como o futebol.
1. Oscar Swahn. O sueco representou seu país nas Olimpíadas de 1920, sediada na Antuérpia. Aos 72 anos de idade, Swahn ficou com a medalha de prata na modalidade tiro esportivo – tiro duplo.
O estudo também evidencia que a maior longevidade era principalmente prevalente em atletas de atividade predominantemente aeróbica, como corrida, ciclismo, natação etc.
Segundo a revista americana Prevention, entre os sinais de longevidade, os músculos das pernas fortes estão no topo da lista, como os mais importantes e essenciais. Não é pra menos que as panturrilhas são consideradas uma espécie de “segundo coração” do nosso corpo.
A atividade física regular pode estender a vida. Praticar mais de 150 minutos por semana é o melhor, mas mesmo pequenas quantidades podem ajudar. Nunca ter fumado ou, pelo menos, abandonar este vício o mais precocemente possível pode prolongar significativamente a vida.
Quanto mais massa muscular saudável você tem, maior a sua capacidade de sobrevivência contra todos os tipos de doença, seja câncer, quedas ou qualquer outra.
“Sim, a frequência cardíaca de um praticante de atividade física tende a ser menor que a de um sedentário, podendo atingir valores menores que 50 batimentos por minuto, e ser perfeitamente normal para aquele indivíduo.
Quem pratica esporte reduz 25% das chances de sofrer um ataque cardíaco. Lee associa o aumento de longevidade ao estilo de vida saudável da maioria dos corredores. Sem excesso de peso notável e com a pressão arterial estável, é possível viver mais, garante o pesquisador.
Os pesquisadores descobriram que a idade média de morte, ou expectativa de vida da população estudada era, em geral, de 73 anos, mas a idade média dos corredores de elite sobreviventes era de 77 anos.
O título de pessoa mais velha da história é atribuído à francesa Jeanne Calment, que morreu em 4 de agosto de 1997, aos 122 anos e 164 dias. Atualmente, a pessoa mais velha do mundo é a espanhola Maria Branyas, com 117 anos e 164 dias.
O estudo constatou que os adultos que relataram participar com freqüência de tênis ou outros esportes de raquete e em equipe viviam mais do que as pessoas que eram sedentárias.
Diz-se que, normalmente, os jogadores de futebol se aposentam por volta dos 37 ou 38 anos, mas não há um limite específico que realmente regule o tempo. Uma figura e prova disso é o jogador japonês Kazuyoshi Miura, que, com 57 anos, se mantém ativo e tem um sonho: jogar até os 60 anos e, se possível, mais.
Segundo o trabalho, atletas de atletismo atingiram o auge do desempenho físico aos 27 anos, em média. Depois dessa idade, há apenas 44% de probabilidade que o pico de um atleta ainda esteja por vir, com o desempenho físico caindo a cada ano subsequente, segundo o estudo.