Êxodo 4:25-26 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT) Mas Zípora pegou uma faca de pedra e circuncidou seu filho. Com o prepúcio, tocou os pés de Moisés e lhe disse: “Agora você é para mim um marido de sangue”. (Quando disse “um marido de sangue”, estava se referindo à circuncisão.)
“E aconteceu no caminho, numa estalagem, que o Senhor o encontrou, e o quis matar”. “Então Zípora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e lançou-o a seus pés, e disse: Certamente me és um esposo sanguinário”. “E desviou-se dele. Então ela disse: Esposo sanguinário, por causa da circuncisão”.
Séfora celebra, aparentemente, o rito religioso de uma circuncisão, o qual envolve um gesto apotropaico para afastar o mal de quem tem sua sobrevivência ameaçada. Tal celebração envolve a família: como mãe, ela corta o prepúcio do filho; como esposa, toca os pés de seu marido com o sangue que o rito fornece.
De acordo com o texto, Moisés não havia circuncidado o filho, possivelmente para agradar Zípora. Por causa disso, Deus quis matar Moisés, talvez por meio de uma doença fatal. Porém, Zípora circuncidou o filho e, com isso, salvou a vida do marido, a quem chamou de “esposo sanguinário” (ou “marido de sangue”, NVI).
Por que Zípora chama Moisés de esposo sanguinário?
Então Zípora pegou uma pedra afiada, cortou o prepúcio de seu filho e com ele tocou os pés de Moisés. E lhe disse: — Sem dúvida, você é para mim um marido de sangue. Assim, o SENHOR o deixou. Ela disse “marido de sangue” por causa da circuncisão.
E Jetro, sogro de Moisés, tomou a Zípora, a mulher de Moisés, depois que ele lha enviara, com seus dois filhos, dos quais um se chamava Gérson, porque disse: Eu fui peregrino em terra estranha; e o outro se chamava Eliézer, porque disse: O Deus de meu pai foi minha ajuda e me livrou da espada de Faraó.
Deus instituiu este ato para distinguir o seu povo de outros povos, sendo que o homem deveria obedecer ao mandado Dele. Uma outra interpretação aponta para uma prática de higiene, para poupar o povo a doenças indesejáveis, tornando-a uma prática de fé.
no lugar de pernoite. Encontrou-o Yahweh" e procurou matá-lo. (25) E tomou Zípora uma pedra e cortou o prepúcio de seu (dela) filho e tocou os pés dele e disse: "esposo sanguinário és tu para mim." (26) E Ele o deixou.
A passagem tem por objetivo principal demonstrar que a circuncisão, como sinal “manifesto na carne” (v. 28), só é vantajosa para quem pratica a Lei (v. 25). O horizonte a partir do qual se avalia o proveito ou não da circuncisão é o escatológico, do encontro definitivo com Deus, que não usa de parcialidade com ninguém.
Mas o Santo Graal dessas relíquias era um órgão do corpo: o prepúcio, a pele que recobre o pênis. Segundo os evangelhos, ele perdeu essa parte aos 8 dias de vida, ao ser circuncidado conforme a religião judaica.
26 E o Senhor poupou a vida de Moisés e o deixou ir, porque Zípora, sua mulher, circuncidou a criança. E ela disse: Tu és um esposo sanguinário. E Moisés ficou envergonhado, e escondeu o seu rosto do Senhor, e disse: Pequei diante do Senhor.
Segundo o Novo Testamento, a ruptura entre o judaísmo e o cristianismo no que se refere à circuncisão ocorreu por volta do ano 50 e teve como protagonistas São Paulo e São Pedro, que tiveram uma forte discussão sobre o assunto.
Moisés demorou 40 anos para atravessar o deserto do Sinai com os israelitas, que fugiam da escravidão no Egito. Ele morreu pouco antes de entrar no seu destino, a Terra Prometida. Acontece que o Sinai ocupa uma península de apenas 200 quilômetros de largura.
Zípora é um nome feminino de origem hebraica, sendo uma variante de “Séfora". O nome está associado à simbologia dos pássaros, representando características como inteligência e liberdade. Por extensão, Zípora pode ser interpretado como "mulher inteligente" ou "mulher livre".
Moisés tinha mandado Zípora, sua mulher, e seus dois filhos de volta para a casa de Jetro, que os acolheu. (O primeiro filho de Moisés se chamava Gérson, pois quando o menino nasceu, Moisés disse: “Sou forasteiro em terra alheia”.
Séfora é conhecida como a única esposa de Moisés, no entanto, no livro dos Números, nós encontramos uma passagem que diz: “Maria e Aarão criticaram Moisés por causa da sua mulher etíope.” (Números 12,1).