O verbo ser deve sempre concordar com as horas que você deseja anunciar. Se a hora é singular, use o singular. Se plural, use a forma são. Mas lembre-se: mesmo que "doze horas" seja plural, "meio-dia" e "meia-noite" são singulares.
Se é a representação numérica de soma ou “dias”, então é plural. Assim também ocorre com as horas: São cinco horas da tarde. O verbo ser (são) concorda com o predicativo (cinco).
Faz zero grau! Em se tratando de Gramática Normativa, o plural, em enumerações, só será obtido com números de “dois” em diante; com 1,5, por exemplo, a concordância exige apenas o singular. Assim, pontualmente, é uma e meia; é meio-dia e meia.
Ou seja, se as horas forem singulares, o verbo deve estar no singular; se as horas forem plurais, o verbo deve estar no plural. Veja alguns exemplos: É uma hora da tarde. São duas horas da tarde.
O que é mais cansativo? Andar por 90 minutos ou por 1h30?
São 16h ou é 16h?
Para grafar hora, use h; minuto, min; segundo, s. Não use espaço entre o número e o símbolo nem acrescente s para o plural. Use 10h30, e não 10h30min ou 10:30. Use 16h, e não 16hs ou 16 horas.
a) Quando não há sujeito (=referindo-se a tempo ou a espaço), deve concordar com a palavra seguinte: “É uma hora da tarde.” “SÃO duas horas da tarde.” “SÃO treze horas.” “DEVE SER meio-dia e meia.” “PODERIAM SER doze horas e trinta minutos.” “ERAM dez para as três.” “SÃO treze quilômetros até o centro da cidade.”
* Quando estivermos nos referindo a expressões que indicam quantidade, ou seja, medida, peso, preço e valor, o verbo “ser” permanece no singular. Vamos ver alguns exemplos? Quinze minutos de recreio é muito pouco.
«Que horas são?» «Quantas horas são?» Ambas as opções estão correctas e são equivalentes. Que e quantas funcionam nas frases como determinantes interrogativos que especificam o nome que acompanham. A diferença entre eles é semântica: que aponta para uma noção indefinida, e quanto aponta para uma quantidade precisa.
Como o artigo “as” se junta a essas preposições em cada caso, a crase só aparece na segunda ocorrência, para indicar a preposição: das 13 às 14 horas. Veja, a seguir, outro exemplo: A reunião está marcada para as 15 horas. Nesse outro caso, a preposição usada é “para”, e não “a”.
Em “Hoje é (dia) sete de agosto”, o numeral “sete” nomeia o dia, por isso o verbo fica no singular. Tal como fazemos na frase “Hoje é dia sete de agosto”. Por outro lado, em “Hoje são sete (dias) de agosto”, o numeral “sete” cumpre papel diferente, visto que quantifica os dias do mês de agosto.
O verbo da frase/oração apresentada («são») está correctíssimo, porque concorda com o sujeito, que também está no plural: 2 de Março. E mais vejamos: «Hoje são 2 de Março» = «Hoje existem 2 dias de Março».
O meio-dia é representado por 12h00, 12h ou 12:00, e a meia-noite, por 00h00, 00h ou 00:00. Ainda como se vê no exemplo acima, se se usa o formato que já traz o símbolo de hora (“h”), não se deve escrever a palavra “hora(s)”.
As possibilidades parecem ser muitas: 07:00, 07h00min, 7hs, 7hrs, 7h., 7H; mas regras existem e devem ser respeitadas. De acordo com o gramático Domingos Paschoal Cegalla, devemos grafar as horas com letras minúsculas, com um simples h, sem os dois pontos, sem o duplo zero e sem o ponto (7h, 13h, 21h).
Veja que a partir de duas horas, inclusive, usa-se o verbo SER no plural por ser tratar de mais de uma unidade de hora. No entanto, antes disso, referindo a uma unidade de hora ou menos, usa-se o verbo SER no singular, assim: “É meio dia, É uma hora.” Então, nada de dizer por aí “São meio dia ou São uma hora”!
Já na alternativa d – O prazo são trinta dias –, é próprio do verbo ser privilegiar o predicativo no plural quando, estando o sujeito no singular – prazo –, este não corresponde a pessoa. Corretíssima, portanto.