Entenda por que, legalmente, você não fica obrigado a pagar um débito devido quando ocorre a prescrição da dívida. Publicado em: 08 de dezembro de 2021.
O que acontece se eu não pagar uma dívida prescrita?
Depois de transcorrido o prazo, os recursos judiciais ficam indisponíveis e toda a cobrança deve ser administrativa. Em geral, a cobrança de uma dívida prescrita pode ser feita por diversos meios amigáveis, como cartas, mensagens de texto e e-mails.
Reconhecimento da prescrição impede cobrança judicial e extrajudicial da dívida. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, decidiu que o reconhecimento da prescrição impede tanto a cobrança judicial quanto a cobrança extrajudicial da dívida.
A prescrição de dívidas é um instituto jurídico que estabelece prazos para a cobrança judicial de débitos. Após o prazo de 5 anos, a dívida pode ser considerada prescrita, ou seja, o devedor não é mais obrigado a pagar judicialmente.
Normalmente, as cobranças iniciais são feitas por via administrativa. Mas, mesmo passando o prazo de cobrança e tendo ocorrido a prescrição da dívida, a dívida prescrita ainda pode ser cobrada.
NÃO PAGUE SUA DÍVIDA CADUCA ANTES DE VER: JUSTIÇA CONDENA EMPRESA DE COBRANÇA DE DÍVIDA PRESCRITA
Pode cobrar dívida de 10 anos atrás?
Segundo o Artigo 205 do Código Civil Brasileiro, as dívidas têm um prazo de 5 anos, contado a partir da data de vencimento, para serem cobradas na Justiça. Após esse período, o débito é prescrito e o credor não pode mais reivindicar essa pendência.
Em cinco anos, prescrevem as dívidas contraídas por instrumento público ou particular. Vale lembrar que as dívidas só prescrevem se nunca tiverem sido cobradas. Ou seja, se você está sendo cobrada por uma dívida, ela nunca irá prescrever.
Há situações em que vale a pena pagar dívida caducada, com impactos positivos no longo prazo. Não exatamente para aumentar o score imediatamente, como vimos. Porém, quitar uma dívida antiga pode ser saudável por alguns outros motivos: Restaurar relacionamento com credor.
Sim. Após cinco anos a dívida “caduca”, ou seja, prescreve. Com isso ela deixa de constar como negativada na Serasa e não é considerada para o cálculo do seu Score. No entanto, dívidas com mais de 5 anos não são extintas na origem.
Para fazer o pedido de extinção da dívida ativa por reconhecimento de prescrição é necessário formular um pedido e protocolar na PGFN, para que este seja analisado e deferido pelo procurador.
É possível protestar dívida com mais de 5 anos? Não existe prazo para protestar um título. Segundo o art. 9º da Lei de Protesto (Lei 9.492/97), não cabe ao cartório investigar a ocorrência de prescrição ou caducidade do documento.
Tanto o protesto de título pelo Cartório de Protesto, quanto a propositura de Ação Judicial para efeito de cobrança do crédito, interrompem o prazo prescricional do título de crédito. No caso do protesto, o credor tem o prazo para cobrar totalmente reiniciado a partir da data da efetivação do protesto.
Afinal, a dívida caduca após 5 anos? O advogado civil do escritório FRK Advogados Luiz Carlos Waisman Fleitlich explica que o credor tem o prazo de cinco anos, a partir da data de vencimento da dívida, para cobrá-la judicialmente. Depois disso ele perde o direito de cobrar o devedor na Justiça.
Qual a diferença entre caducar e prescrever uma dívida?
Caducar: Perda de validade de uma lei, contrato ou direito por falta de uso ou expiração do prazo. Prescrever: Expiração do prazo legal para buscar uma solução judicial ou extrajudicial.
A dívida caduca quando passa do prazo de 5 anos e o nome do devedor sai da lista dos órgãos de proteção ao crédito. Isso quer dizer que o débito em aberto ainda existe e pode ser cobrado extrajudicialmente. A dívida prescreve quando a empresa não pode mais cobrá-la judicialmente.
Quanto tempo uma dívida pode ser cobrada na justiça?
A regra geral prevista no Código Civil uma dívida de natureza cível pode ser perseguida e cobrada na Justiça por até 10 (dez) anos contados de seu vencimento. A esse lapso temporal a lei dá o nome de prescrição, ou seja, o tempo previsto na lei para que o credor possa exigir judicialmente uma dívida.
Quanto tempo o banco tem para entrar na Justiça cobrando uma dívida?
Quanto tempo o banco tem para entrar na justiça cobrando uma dívida? Qual o prazo de prescrição de uma dívida bancária? RESPOSTA: Praticamente todas as dívidas bancárias prescrevem em cinco anos, mas podem existir algumas diferenças dependendo do tipo de dívida.
Quantos anos leva para caducar uma dívida com o banco?
Dívida de banco caduca ou não? De acordo com o nosso Código Civil, as dívidas bancárias têm um prazo de 5 anos para serem cobradas judicialmente. Passado esse prazo, a dívida continua existindo, mas o consumidor não pode ter mais o CPF negativado por sua causa. Quando isso acontece, dizemos que a dívida caducou.
Desta forma, se você está recebendo a cobrança de uma dívida que já está prescrita essa cobrança é ilegal e abusiva, sendo possível o ajuizamento de uma ação pedindo a declaração de inexigibilidade do débito.
Isso acontece nas dívidas que estão em aberto há mais de 5 (cinco) anos, ou seja, depois desse período elas passam a não ser mais visíveis nos órgãos de proteção ao crédito, como o caso do Serasa.
O Artigo 205 do Código Civil Brasileiro estipula que uma dívida prescreve em dez anos, exceto quando a lei determina prazos menores para serviços específicos.
Quando o credor entra com cobrança judicial ela não prescreve mais?
O Código Civil determina os prazos abaixo como máximos para que o devedor seja acionado, porém, quando o credor entra com COBRANÇA JUDICIAL, ela não prescreve mais (mesmo que o processo demore mais que o prazo de prescrição).
Dessa forma, o CPF dessa pessoa ficará com restrições de crédito”, diz. “Depois de cinco anos com o CPF com restrições, esses serviços são obrigados a excluir aquela dívida do registro dos órgãos de proteção ao crédito. Nesse caso, dizemos que a dívida com aquela loja caducou”, explica.
A regra do Código Civil que suspende a prescrição da indenização quando essa pretensão se originar de um fato que deva ser apurado no juízo criminal se aplica mesmo na hipótese em que a ação civil tenha sido ajuizada antes do trânsito em julgado da sentença penal.