Os especialistas descobriram que o oxigênio atômico está principalmente presente em uma camada de altitude em torno de 100 km em Vênus. Isso foi estimado a partir da variação de temperatura desse elemento, que vai de aproximadamente -120ºC no lado diurno a -160ºC no noturno.
O oxigênio é produzido no lado diurno do planeta pela radiação ultravioleta do Sol, que quebra o dióxido de carbono atmosférico e o monóxido de carbono em átomos de oxigênio e outros produtos químicos, disseram os pesquisadores.
Enquanto na terra ele representa muito menos de 1% de nossa atmosfera, em Marte, o dióxido de carbono é 96% do ar. Enquanto isso, Marte tem quase nenhum oxigênio; o gás que nos mantém vivos é menos de um décimo de um por cento ar.
Em contraste, o espaço, conhecido por seu vácuo quase absoluto, contém quantidades ínfimas de oxigênio, insuficientes para qualquer tipo de combustão, como explica a Agência Espacial Europeia (ESA).
De acordo com pesquisa realizada por cientistas alemães, a atmosfera de Vênus contém oxigênio. O artigo foi publicado nesta terça-feira, 7, no renomado periódico científico Nature Communications e revela a detecção direta desse componente na atmosfera do planeta.
Embora haja pouca possibilidade de existência de vida perto da superfície de Vénus, as altitudes de cerca de 50 km acima da superfície têm uma temperatura amena e, portanto, ainda existem algumas opiniões a favor dessa possibilidade na atmosfera do planeta.
A temperatura chega a 484 graus Celsius do lado de frente para o Sol. Vênus tem nuvens grossas, girando rapidamente, que cobrem sua superfície. Estas nuvens retêm o calor. E é por isso que Vênus torna-se tão quente.
Na terra, a produção de oxigénio é o resultado da respiração das plantas, essencial para a sobrevivência dos animais. Mas, em Saturno, as moléculas de oxigénio surgiram sem vida, por meio da reacção química entre a radiação solar e as partículas de gelo presentes no anel A de Saturno.
O Sol é composto de 91% de hidrogênio e 8,9% de hélio, em porcentagem de átomos, e 70,6% de hidrogênio e 27,4% de hélio em massa, dessa forma não sobra muito espaço para o oxigênio e sustentar sua combustão.
No espaço próximo à Terra, observa-se que o vento solar lento tem uma velocidade de 300 a 500 km/s, uma temperatura de ~105 K e uma composição que se aproxima da corona. O plasma do vento interestelar encontrando o vento solar; a fronteira entre ambas as regiões é denominada de heliopausa.
A Lua não possui atmosfera, então as temperaturas variam de -184 graus Celsius durante à noite a 214 graus Celsius durante o dia, com exceção dos pólos onde a temperatura é constantemente -96 graus Celsius. A Lua é na verdade um pouco torta porque a crosta lunar é um pouco mais grossa de um lado do que do outro.
COMO SE RESPIRA? Para respirar é necessário que exista oxigénio dentro dos veículos espaçais. Por exemplo, a bordo da Estação Espacial Internacional, o oxigénio necessário é obtido a partir da água, que é formada por oxigénio e hidrogénio.
Em 24 de janeiro de 2023, a Nasa divulgou a descoberta sobre dois exoplanetas que, embora estejam a 16 anos-luz de distância da Terra, são um parâmetro próximo em escalas astronômicas. São os planetas GJ 1002 B e C, que são tão maciços quanto a Terra e orbitam uma estrela anã vermelha dentro de sua zona habitável.
Os responsáveis pela produção de oxigênio são as algas - seres aquáticos que podem ser microscópicos ou macroscópicos – e que, juntos, formam o chamado fitoplâncton. Acredita-se que o fitoplâncton produza cerca de 98% do oxigênio atmosférico.
Na verdade, o elemento fica 'preso' nos átomos das particulas de poeira interestelar, não fazendo parte do ambiente aberto como ocorre na Terra. A composição da atmosfera terrestre é constituída de aproximadamente 20% de oxigênio.
Finalmente, o espaço está preenchido com radiação cósmica de fundo, que é uma forma de radiação eletromagnética de baixa energia que permeia o Universo. Essa radiação contribui ainda mais para resfriar objetos no espaço, absorvendo seu calor. Juntos, esses fatores tornam o espaço um ambiente extremamente frio.
O oxigênio na atmosfera é muito raro, mas já foi detectado, além de Marte, em Vênus e numa lua de Saturno. Só que a atmosfera nesses lugares possui tão pouco oxigênio diluído que se torna tóxica para humanos.
A temperatura na superfície de Saturno é de cerca de -180ºC. Dessa forma, seria impossível a existência de vida da forma que conhecemos no planeta. A única possibilidade de extração de água do planeta seria através do gelo que existe no seu núcleo.
Isso significa que Saturno não tem uma superfície sólida, ou seja, não existe ali um 'chão' para se pisar: se fizéssemos isso, iríamos afundar, afundar e afundar.
Mais um planeta parecido com a Terra foi encontrado. Chamado LTT 1445 Ac, o exoplaneta orbita uma estrela anã vermelha a apenas 22 anos-luz de nós, e foi confirmado como o mundo mais próximo do Sistema Solar. Além de ser rochoso, seu tamanho é semelhante ao da Terra.
A Terra é azul graças à grande quantidade de água! A luz emitida pelo Sol é formada pela combinação de diversas cores, que podemos ver no arco-íris ou ao passar a luz solar por um prisma.