Sim. O tratamento da adenomiose varia de acordo com cada paciente, e deve ser conduzido por um ginecologista. É possível obter bons resultados contra a adenomiose com cirurgia minimamente invasiva, cirurgia robótica e laparoscopia, além de remédios e também terapia hormonal.
A única cura eficaz para a adenomiose é a cirurgia para retirada do útero. Porém, este tipo de tratamento só é recomendado nos casos em que a condição não pode ser controlada a partir de outras metodologias e a mulher tem sua qualidade de vida seriamente comprometida pela doença.
Na primeira opção, a estratégia consiste na administração de anticoncepcionais com progesterona, visando impedir a menstruação. As pacientes podem tomar essa medicação hormonal na forma de pílulas, usando dispositivos como anel vaginal e DIU ou adesivos anticoncepcionais. Também podem ser receitados anti-inflamatórios.
O único tratamento 100% eficaz para a adenomiose é a remoção cirúrgica do útero (histerectomia). Como os sintomas costumam se agravar somente após os 40-45 anos de idade, e desaparecem após a menopausa, a maioria das mulheres acaba não precisando recorrer a um tratamento tão radical.
O uso de medicamentos anti-inflamatórios, como Ibuprofeno ou o Cetoprofeno, pode ser recomendado pelo ginecologista com o objetivo de reduzir a inflamação do útero e aliviar as cólicas abdominais, sendo normalmente indicado pelo ginecologista o uso 3 dias antes do período menstrual e mantido até o fim do ciclo.
Uma doença pouco conhecida, mas que não é rara, a adenomiose, está por trás da decisão pela cirurgia – a cura definitiva quando o útero está tão doente que provoca um sangramento menstrual excessivo, cólicas intensas e dificuldade para engravidar.
A adenomiose é uma doença benigna, não é câncer. Mas há estudos que apontam para o risco baixo/raro de desenvolvimento de câncer de miométrio e endométrio. De qualquer forma, ainda não se sabe todos os mecanismos que podem levar a isso.
Adenomiose engorda ou incha a barriga? A adenomiose não engorda. O que acontece é que a doença provoca um leve ou moderado aumento do tamanho do útero, podendo aumentar discretamente o volume da parte inferior do abdome.
Quem tem adenomiose perde a vontade de ter relação?
Disfunção sexual: a dor crônica associada à adenomiose pode levar à diminuição do desejo sexual e à dificuldade em ter orgasmos. Além disso, mulheres com adenomiose podem experimentar dor durante o ato sexual.
A adenomiose difusa ocorre quando há diversas rupturas da zona juncional e os adenomiomas atingem diversas regiões do miométrio, aumentando o volume uterino. Essa é a forma mais grave da doença.
Neste caso o medicamento de escolha no tratamento da adenomiose foi o Cerazette, um anticoncepcional oral com o progestágeno desogestrel. Este medicamento foi preferido pela sua posologia simples, pela menor quantidade de efeitos adversos e pela sua eficácia no tratamento da adenomiose e na anticoncepção.
A ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks conta que não há relação entre a adenomiose e o aumento de peso. Nos quadros em que a mulher apresenta muita dor, é possível que haja falta de apetite e um forte desânimo, o que pode gerar perda de peso não intencional pela paciente.
Antioxidantes (Vitamina C, Vitamina E, Picnogenol e Resveratrol) Além da capacidade antioxidante, inibem proliferação celular e com isso podem diminuir a infiltração miometrial na Adenomiose.
Caminhar, correr, pedalar ou nadar, de três a quatro vezes por semana, por 30 a 40 minutos, por exemplo, ajuda a reduzir quadros de dor, mantendo a disposição e o bem-estar no dia a dia.
Conforme explica o Dr. Alexandre Brandão, “algumas pacientes relatam distensão abdominal com a adenomiose, porque a doença causa inflamação intestinal, assim, o ritmo intestinal muda. Às vezes, o intestino fica mais lento, mais constipado, e acumula alimentos, fezes e gases, o que distende o abdome.
A adenomiose é uma patologia uterina bastante comum. Ocorre mais frequentemente na fase reprodutiva das mulheres e tende a desaparecer após a menopausa.
Existem algumas opções de tratamento: Sintomáticos para controle da dor e sangramento: analgésicos (dipirona, paracetamol, escopolamina), anti-inflamatórios não hormonais (ex: cetoprofeno, ibuprofeno) e ácido tranexâmico (ex: Transamin®)
A adenomiose é uma doença que ocorre quando o endométrio, que reveste a cavidade interna do útero, se espessa anormalmente sobre o miométrio, a camada muscular uterina. O espessamento inadequado do endométrio causa inflamação e sintomas desconfortáveis, principalmente durante o período menstrual.
A adenomiose é uma patologia benigna, mas que diversas vezes necessita de intervenções radicais, tais como a histerectomia (retirada do útero). Esta doença é definida pela invasão do tecido endometrial (porção mais interna do útero) na camada muscular uterina.
As cirurgias para o tratamento da adenomiose podem ser conservadoras, com a preservação uterina e se baseia no tratamento da adenomiose focal, com a retirada do excesso de tecido endometrial, através de técnicas minimamente invasivas como a histeroscopia ou a videolaparoscopia.
A adenomiose pode causar pressão sobre a bexiga, resultando em dor ou desconforto ao urinar. Principalmente nos casos em que ocorre um aumento expressivo do volume do útero.
Atualmente o IPGO recomenda o exame de ultrassom com preparo intestinal para que se avalie também a endometriose que, frequentemente, está associada à Adenomiose. Neste exame, a Adenomiose é considerada grave quando compromete mais do que 50% do miométrio.
E a adenomiose pode, também, apresentar cólica, mas se caracteriza, principalmente, por um sangramento uterino aumentado. Então, quando a queixa é referente a um sangramento volumoso associado à dor e à cólica menstrual, pensamos em adenomiose. A endometriose, por sua vez, não é de causar tanto aumento no sangramento.
1/3 das portadoras de adenomiose não apresentam nenhum sintoma. Dor pélvica crônica, inchaço abdominal, dor nas pernas e lombar, alteração do hábito intestinal e miccional principalmente durante a menstruação. Deficiência de ferro, anemia e até abortamentos também podem acontecer nas portadoras que engravidam.