Resposta: Sim, você deve colocar a crase; e a colocaria mesmo que não houvesse o adjetivo, pelo fato de usarmos o artigo diante dos substantivos abstratos (V. Não Tropece na Língua nº 233 - SUBSTANTIVOS CONCRETOS E ABSTRATOS). Portanto: direito à liberdade, à saúde, à educação, à privacidade sexual etc.
6) Independentemente de qual seja o sentido final, porém, o certo é que, no campo estritamente gramatical, estão corretas ambas as expressões: direito a indenização ou direito à indenização.
Em uma outra análise, o termo “acesso” sempre virá juntamente com uma preposição após dele, já que “quem tem acesso, tem acesso A ALGO”. Dessa forma, a maneira correta de se escrever a frase “Não tenho acesso a as monitorias” é: “Não tenho acesso às monitorias.”
Como regra geral, só se usa crase antes de palavras femininas. A exceção são os pronomes demonstrativos aquele e aquilo. Em alguns casos, a palavra feminina está subentendida, como ocorre normalmente com moda e maneira: salto à Luís XV (à moda de Luís XV) e escrita à Camões (à maneira de Camões).
Quando o complemento de um verbo que exija a preposição “a” for um substantivo feminino antecedido de artigo feminino “a”: Vamos à loja para comprar outros enfeites. Observe: Vamos a + a loja = Vamos à loja.
Marido (ou esposa) tem direito à herança que o outro cônjuge recebeu? O Instituto da sub-rogação.
Quando a Ou há?
Sem mais mistérios, portanto. O a indicará sempre tempo futuro: Daqui a pouco, começaremos a prova. Ou distância: O carro ficou a menos de três metros do precipício. Já o há, forma do verbo haver, indica tempo passado: Ele foi embora há alguns dias.
Acentuam-se os vocábulos monossílabos tônicos terminados em a/as, e/es, o/os: dá, pás, mês, só, pós, fé, trás.
Oxítonas.
As palavras oxítonas (aquelas cuja sílaba tônica é a última) que terminam em a/as, e/es, o/os, em/ens são acentuadas: carajás, café, invés, parabéns, porém.
à: implica uma direção, sentido ou ação (é sempre usado isoladamente exceto aquando da fusão com artigos ou pronomes como em: às, àquelas, àqueles). Ex.: “A Maria foi à igreja.”; “Ele passou à sua porta.”; “Eu dei doces à minha mãe.” há: implica que existe ou que se tem algo.
Como é acompanhada da preposição a, quando a expressão quanto se ligar a um substantivo feminino determinado, o a será craseado – lembrando que crase é a junção da preposição a com o artigo definido a(s). Exemplos: Quanto à proposta de trabalho, terei de recusá-la.
Portanto, a dica: “a” no singular e termo ao qual ele se refere no plural, sem crase. Nunca haverá crase diante de verbos, afinal, verbos não admitem artigo, não ocorrendo a fusão da preposição “a” mais artigo feminino “a”. Por isso, orações como “Passei a estudar” não terão, nunca, crase.
Quando há a fusão entre a preposição A para fazer a ligação com elemento que tenha o artigo A, então juntamos as duas letras em uma só e usamos a crase. Por exemplo: Estou (verbo) a (preposição) a (artigo) disposição (substantivo).
Por exemplo: "Vou a Bahia" ou "Vou à Bahia"? Mudando a frase, vemos que dizemos "Sou da Bahia", e não "Sou de Bahia" - ou seja, utilizamos sempre o artigo "a" antes do substantivo "Bahia", portanto, há crase.
A crase ocorre quando temos a preposição A seguida da vogal A iniciando as seguintes palavras: artigo definido feminino singular, A, resultado em À; artigo definido feminino plural, AS, resultado em ÀS; os pronomes demonstrativos AQUELE, AQUELA, AQUELES, AQUELAS, AQUILO, resultando em ÀQUELE, ÀQUELA, ÀQUELES, ÀQUELAS, ...
“Por que” deve ser usado em perguntas e sempre que for possível inserir a palavra “razão” ou “motivo” na frase. “Por quê” deve ser usado no final das frases e tem o mesmo sentido de “por qual razão”. Já “porque” tem o mesmo valor de “pois” e é usado em respostas.
O primeiro é aplicado no singular e o segundo, por sua vez, é usado no plural. O "tem" é uma forma verbal da terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo "ter" (ele/ela tem). Por outro lado, “têm”, com acento circunflexo, aparece na terceira pessoa do plural (eles/elas têm).
Há contração entre preposição exigida por regência verbal e artigo definido feminino. É obrigatório o emprego da crase em locuções adverbiais como, por exemplo, “à saúde”. É obrigatório o emprego da crase em locuções prepositivas como, por exemplo, “à saúde”.
A expressão junto a significa ao lado de, junto de. É muito comum, no entanto, o uso inadequado da expressão nos sentidos de entrar com pedido junto ao STF, protocolar requerimento junto à secretaria, contratar empréstimo junto ao banco.
Em gramática, basicamente a crase se refere à fusão da preposição 'a' com o artigo feminino a: Vou à escola. O verbo ir rege a preposição a, que se funde com o artigo exigido pelo substantivo feminino escola: Vou à (a+a) escola. A ocorrência de crase é marcada com o acento grave (`).
Note que, enquanto “há” costuma estar presente no sentido de tempo passado, “a” pode estar presente em locuções no sentido de tempo futuro. Veja: Nós chegamos HÁ dez minutos. Nós vamos chegar daqui A dez minutos.
Caso você fique em dúvida sobre quando utilizar o acento grave, substitua a palavra feminina por uma masculina: se o “a” virar “ao”, ele receberá o acento grave. Exemplo: As amigas foram à confraternização de final de ano da empresa.
Se você quer saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte “macete”: Antes de IR, VOLTE. Se você volta “DA”, significa que há artigo: você vai “À”; Se você volta “DE”, significa que não há artigo: você vai “A”.
Já o "á" com acento agudo não é utilizado sozinho. Ele é empregado na sílaba tônica (mais forte) de uma palavra. É necessário saber as regras de acentuação para aplicá-las de forma correta. Dica: se o verbo haver não tiver o sentido de “existir” e nem de tempo passado, deve-se usar o "a".
á: é usado para acentuar a sílaba tônica de uma palavra (nunca é usado isoladamente). Ex.: água; árvore; mágica; vácuo; página. à: implica uma direção, sentido ou ação (é sempre usado isoladamente exceto quando da fusão com artigos ou pronomes como em: às, àquelas, àqueles).