Segundo o relatório, a proporção entre as toneladas de plástico e as toneladas de peixe registradas nos oceanos era de 1 para 5 em 2014. Em 2025, será de 1 para 3 e em 2050 irá evoluir de 1 para 1.
Segundo um estudo do Blue Keepers, projeto ligado ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é responsável por 3,44 milhões de toneladas de plástico que chegam aos oceanos todos os anos. Estima-se que há acumulado nas águas de 86 a 150 milhões de toneladas desses resíduos.
Qual o tipo de plástico que mais polui os oceanos e mares?
Com os microplásticos, há situações ainda piores: por serem insidiosos representam uma verdadeira cilada. Os microplásticos são pequenos pedaços de plástico, difíceis de serem vistos — como os que são derramados da roupa nas máquinas de lavar — que agora podem ser encontrados em todos os mares do mundo.
O plástico localizado nos oceanos se decompõe paulatinamente em microfragmentos que são ingeridos pela fauna marinha, o que faz com que cheguem à nossa alimentação com consequências ainda desconhecidas para a saúde humana.
A ilha de lixo que flutua no Pacífico triplica o tamanho da França e é o maior depósito de lixo oceânico do mundo com 1,8 trilhões de pedaços de plástico flutuantes que matam, anualmente, milhares de animais marinhos entre a Califórnia e o Havaí.
Em 2050, pode haver mais plástico que peixe nos oceanos
Qual o oceano mais sujo do mundo?
Atualmente o oceano Pacífico abriga a chamada “Grande mancha de lixo” entre o Havaí e a Califórnia. Esse grande depósito contém plásticos, restos de materiais de pesca, roupas, garrafas, produtos tóxicos entre outros materiais.
Um relatório publicado em 2021 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) mostra que o plástico é a maior, mais prejudicial e mais persistente parte dos resíduos humanos que acabam no mar, representando 85% do total.
Dependendo da sede, pode demorar menos de cinco minutos para beber o conteúdo de uma garrafa de plástico. Mas o oceano leva 450 anos para destruir o plástico.
As águas residuais, o vento, a chuva e as inundações também levam o plástico terrestre até os oceanos, especialmente aqueles de um só uso — sacolas, canudinhos, cotonetes de algodão ou embalagens — que, ao serem mais leves, voam para a costa ou entram na rede fluvial até chegarem ao mar.
São 1,3 milhão de toneladas lançadas anualmente revela o relatório Fragmentos da Destruição: impacto do plástico à biodiversidade marinha brasileira lançado nesta quinta-feira (17) pela Organização não Governamental (ONG) Oceana. Esse volume representa 8% desse tipo de poluição em todo o planeta.
Quantos animais marinhos morrem por causa do plástico?
A cada ano, oito milhões de toneladas de plástico vão parar nas águas dos oceanos, levando 100 mil animais marinhos à morte, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
Os oceanos do mundo estão poluídos por uma “poluição de plástico” composta por cerca de 171 trilhões de partículas de plástico que, se reunidas, pesariam cerca de 2,3 milhões de toneladas, de acordo com um novo estudo.
Estima-se que em torno de 6.4 milhões de toneladas de lixo marinho são descartadas nos oceanos e mares a cada ano. Mais de 13.000 pedaços de lixo plástico estão, atualmente, flutuando em cada quilômetro quadrado de oceano. Muitos animais marinhos ingerem estes resíduos confundindo-os com alimentos.
A estimativa mais comum aponta que o material pode se decompor entre 400 e 500 anos, entretanto, com um período muito longo de degradação do objeto, é difícil traçar um estudo mais preciso dessa data. Com isso, a solução mais sustentável para o plástico pós consumo está na reciclagem.
O plástico é o maior causador da poluição dos oceanos, e sua principal fonte são as redes de pesca. As técnicas predatórias usadas pela indústria da pesca pra capturar enormes quantidades de peixes não apenas poluem as águas, mas também são um grande risco à vida marinha.
As marés negras são acidentes ambientais causados pelo derramamento de grandes quantidades de petróleo no oceano. Esse petróleo forma uma camada espessa na superfície da água, prejudicando a vida marinha, ecossistemas costeiros e a pesca.
A China, muito pela sua dimensão e população, lidera o ranking dos mais poluentes, com 10.175 Mt CO2 (tonelada métrica de dióxido carbono, medida padrão para quantificar as emissões de CO2), seguida pelos Estados Unidos, com 5.285 Mt CO2 - e que lidera nas emissões per capita -, e pela Índia, com 2.616 Mt CO2.
Os oceanos, contudo, não estão secando, porque o excesso de precipitação flui dos continentes de volta para os oceanos. Em suma, o ciclo hidrológico representa o contínuo movimento da água dos oceanos para a atmosfera, da atmosfera para a terra e da terra de volta para os oceanos.
Um dos maiores perigos estão relacionados com as chamadas correntes de retorno. Essas correntes são resultado do retorno da água para o alto-mar através de pequenos canais após sua chegada através das ondas. Elas são rápidas (em torno de 3 m/s) e podem levar uma pessoa rapidamente para o fundo.
A Passagem de Drake, também conhecida como Mar de Hoces, é o lugar mais perigoso e hostil de todos os oceanos do mundo. Localizada ao sul da República Argentina, separa este país bicontinental.