A prevalência e a incidência de mulheres psicopatas são menores que a dos homens, chegando a menos da metade de mulheres com este diagnóstico (DOLAN; VOLLM, 2009). Existem, porém, poucos estudos relacionando o sexo feminino a este transtorno.
De acordo com a literatura psiquiátrica dos anos 2000, há mais psicopatas homens que mulheres: 4% das psicopatias ocorrem em homens e 1% em mulheres. Mas Salvador-Silva explica que a maioria dos estudos sobre psicopatia quase não aborda mulheres como amostras.
O Transtorno da Personalidade Antissocial (TPAS), como é conhecida a psicopatia, é uma desordem neuropsiquiátrica muito mais comum do que se imagina, atingindo cerca de 1% a 2% da população mundial, ou seja, uma a cada cem pessoas, de acordo com estudos acadêmicos.
As pessoas com psicopatia geralmente têm dificuldade de sentir empatia ou remorso, e podem ser manipuladoras e mentirosas. Esses pacientes tendem a ter comportamentos impulsivos e não planejam bem o futuro, além disso, podem ser agressivos e violentos. Eles também podem infringir as normas sociais e as leis.
Qual a porcentagem de psicopatas que cometem crimes?
Alguns cometem crimes inexplicáveis, e não sentem culpa nem desconforto. Se, na população em geral, a porcentagem de psicopatas varia entre 1% e 3%, eles ocupam 20% das vagas das prisões em todo o País.
O termo psicopata é usado para designar um sociopata que é simplesmente mais perigoso, como um assassino em massa. Embora o sociopata e o psicopata sejam frequentemente usados de forma intercambiável e possam se sobrepor, cada um tem suas próprias linhas claras de distinção.
Mesmo se um pai ou uma mãe não tem psicopatia, eles podem carregar uma ou mais variações genéticas que aumentam as chances de seus filhos desenvolverem o transtorno. A maioria dos desdobramentos psicológicos são causados por efeitos combinados de centenas ou milhares de genes.
Alguns consideram que as mulheres psicopatas tendem a ser mais paranóicas e histéricas e, em geral, estão entre aquelas que assumem papéis importantes nos cuidados com os outros, como no caso de enfermeiras e parteiras, pois, em princípio, gostam de cuidar das pessoas à sua volta.
Em alguma ocasiões, a pessoa com características psicopatas podem ter ataques repentinos e intensos de raiva quando estão sendo criticados o quando algo não sai conforme planejado. A falta de controle da raiva pode fazer com que o psicopata apresente comportamento de intimidação e controle sobre outras pessoas.
Psicopatia, sociopatia ou transtorno da personalidade antissocial é um comportamento caracterizado pelo padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros que se inicia na infância ou começo da adolescência e continua na idade adulta.
Mania de perseguição, dificuldade em se relacionar, desrespeito constante às normas, impulsividade, baixa tolerância a frustrações, perfeccionismo e falta de determinação são características que, quando em exagero, podem indicar um transtorno de personalidade.
Um sociopatia é um Transtorno de Personalidade Antissocial, tal como a psicopatia. Porém, ao contrário do psicopata, que possui origem genética, o sociopata se torna. Ou seja, ele recebe estímulos de fatores externos, o que pode ser desencadeado por lesões cerebrais, abusos e traumas na infância, entre outros.
Mulheres psicopatas apresentam comportamentos manipulativos, falta de empatia e impulsividade, o que pode causar danos significativos aos que estão ao seu redor.
De acordo com o especialista em psicopatia corporativa Clive Boddy, pesquisador da Universidade Anglia Ruskin, no Reino Unido, a proporção de psicopatas homens em relação as mulheres é de 1,2:1. A taxa feminina é cerca de cinco vezes maior do que o sugerido anteriormente.
o psicopata possui um único medo, o medo da punição, por isso muitos não praticam crimes violentos, mas sempre praticam transgressões, como por exemplo, a prática de fraudes. Diferentes dos seres humanos normais, que possuem diversas formas de medo.
Os psicopatas não sentem ansiedade, medo e tristeza, mas sentem alegria, felicidade, surpresa e nojo. Quando são provocados, os psicopatas sentem raiva e frustração quando não conseguem alcançar os seus objetivos.
Os psicopatas não se envolvem amorosamente. Eles apenas estudam empaticamente o comportamento da vítima para poder prever suas ações e como conquistar. Eles simulam o envolvimento.
Qual a diferença entre um psicopata e um esquizofrênico?
Segundo a médica, a diferença principal é que o primeiro tem um déficit no campo das emoções, é incapaz de sentir amor ou compaixão e é indiferente em relação ao próximo; já o esquizofrênico, é o oposto: ele tem afeto em excesso, é extremamente sensível e, “de tanto sentir e não se expressar, ele enlouquece”.
Os psicopatas são mentirosos contumazantes, fazem da mentira seu instrumento de trabalho. Junto com a mentira, trapaceiam e manipulam as pessoas, com impressionante frieza e habilidade, o que comprova sua pobreza de emoção, evidenciada pela limitada variedade de sentimentos.
Estudos sugerem que mulheres com psicopatia exibem menos propensão à violência e ao crime do que homens, mas existem mais exemplos de manipulação interpessoal. Indiferença, falta de empatia e de senso de identidade são apontadas como características.
Estando o sujeito sob tratamento psiquiátrico e psicoterapêutico constante, é perfeitamente possível ter uma vida normal e saudável. Sim! Questionável seria a qualidade desta relação. Pinel se referia ao padrão de ausência de remorso como "loucura sem delírio".
As causas exatas da psicopatia não foram identificadas, mas a maioria dos estudiosos conclui que tanto a genética quanto o ambiente são fatores contribuintes. A psicopatia impõe um alto custo aos indivíduos e à sociedade como um todo.
Pesquisadores canadenses classificaram a psicopatia não como uma doença mental e sim como uma estratégia de adaptação de vida, promovida pela seleção natural ao longo da evolução humana. Eles chegaram a essa conclusão após realizar uma revisão de 16 estudos já publicados sobre o assunto, que incluíram 2 mil indivíduos.
E isso só reforça a insensibilidade delas mesmas", resume Hyde. "Ninguém nasce psicopata. Mas alguns têm um risco muito maior de desenvolver esse transtorno", conclui Marsh.