Segundo o Censo do IBGE de 2022, o Rio Grande do Sul tem uma população de quase 710 mil pessoas autodeclaradas pretas e 1,6 milhão de pessoas autodeclaradas pardas. Isso significa que cerca de 20% da população do estado é negra.
Pretos e pardos nortistas são 72,6% da população local, segundo dados do Censo divulgados pelo IBGE nesta 6ª feira (22. dez) O Sul tem a maior concentração de pessoas brancas no país, com 72,6% da população da região se autodeclarando com essa cor de pele.
Bahia, Amazonas e Pará são os Estados com maiores proporções de negros, próximas a 80%. Somando-se os Estados de São Paulo, Bahia e Minas Gerais, têm-se mais de 30 milhões de negros do país (Tabela 1).
Santa Catarina é o Estado com menor proporção de pretos na população, aponta censo 2022. Santa Catarina é a unidade da federação com o menor percentual de população preta do Brasil, conforme apontou o Censo Demográfico de 2022, divulgado nesta sexta-feira (22) pelo IBGE.
Qual a Cidade com mais negros no Rio Grande do Sul?
As informações sobre o número da população residente no Rio Grande do Sul por cor ou raça do censo do IBGE (Tabela 1), confirmam a existência de um contingente significativo de negros no Estado e, proporcionalmente, em maior número no município de Pelotas.
Por características do processo de colonização, o Sul, que possuía menos fazendas de grandes produções, recebeu menos escravizados. Mas, em sua pesquisa, Aparecido mostrou que a presença negra já era um fato desde o século 16, só que isso foi invisibilizado.
Além do Rio Grande do Sul, os outros dois estados que formam a região —Santa Catarina e Paraná— também estão, por ordem, em segundo e terceiro lugar no rol de maior concentração de brancos no país. No território catarinense, esse percentual é de 76,3%, e no paranaense, 64,6%.
Por isso, Morrinhos é atualmente a cidade mais branca do Brasil. A cidade do litoral norte do Estado, distante 147 km de Porto Alegre, supera outras duas gaúchas: Forquetinha (97,2%), e Monte Belo do Sul (96,2%). O Rio Grande do Sul registra a maior proporção de brancos do País (78,4%).
De acordo com o instituto, o município brasileiro com a maior população amarela é São Paulo, com 238.603 pessoas — tendo em vista também que é cidade mais populosa do país, com mais de 12 milhões de habitantes.
Salvador é a cidade mais negra do mundo fora da África! Mais de 80% da população é afro-descendente. A comida, a religião, a cultura, a música, a dança e a arte provenientes dos povos africanos são encontradas aqui.
A população negra compõe a população residente de todos os municípios catarinenses. Entre os municípios catarinenses, Joinville tem a maior população parda (120,3 mil), e Florianópolis tem a maior população preta (35,8 mil).
Desde 1991, esse contingente não superava a população branca, que chegou a 88,2 milhões (ou 43,5% da população do país). Outras 20,6 milhões se declaram pretas (10,2%), enquanto 1,7 milhões se declararam indígenas (0,8%) e 850,1 mil se declaram amarelas (0,4%).
No Censo de 2022, mais de 92,1 milhões de brasileiras e brasileiros se declararam pardos, o equivalente a 45,3% da população do Brasil, estimada em 203 milhões de pessoas. Foi a primeira vez desde 1991, quando a pesquisa censitária nacional passou a incluir “cor ou raça”, que a população parda foi maioria.
Segundo o Censo do IBGE de 2022, o Rio Grande do Sul tem uma população de quase 710 mil pessoas autodeclaradas pretas e 1,6 milhão de pessoas autodeclaradas pardas.
Assaí é ainda o município brasileiro com a maior proporção de pessoas autodeclaradas amarelas. Entenda mais abaixo. Dos 13.797 moradores de Assaí, 11,5% se consideram de cor ou raça amarela. O dado foi revelado nesta sexta-feira (22) pelo Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Porto Alegre tem 20,2% da população autodeclarada negra (10,2% pretos e 10% pardos). Em 2022, nasceram 13.663 crianças residentes em Porto Alegre, das quais 30,4% são filhas de mães negras, indicando desigualdade na incidência de gestações entre mulheres negras e não negras e estabilidade em relação ao ano anterior.
Atualmente, o Rio Grande do Sul possui oficialmente 4 etnias indígenas presentes no estado, compostas por uma população total de 36.096 (CENSO IBGE, 2022): Charrua, Kaingang, Mbyá-Guarani e Xokleng.
Os locais que possuem população predominantemente branca são as regiões da Europa (95%), Rússia (90%), África do Norte, Oriente Médio; e países como Estados Unidos (75%), Canadá (80%), Austrália (92%), Nova Zelandia (70%), e a porção meridional da América do Sul: Argentina (88%), Uruguai (90%) e Chile (52%).
Segundo dados de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente 16,2% da população gaúcha se autodeclara preta ou parda. Mas é por causa desse povo que ocorreram alguns fatos determinantes para a história da negritude do país.
“O ideal de Rio Grande do Sul se reporta ao século XIX, quando os primeiros memorialistas começam a narrar que lugar é esse, e aí vai se criar todo um mito de quem é o gaúcho, que aqui no Rio Grande do Sul não tem traços negros e indígenas, ele é um homem branco do campo.
Santa Catarina é recordista quando o tema é injúria racial. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2021, o Estado teve o maior registro de casos no Brasil, com 2.865 violências - uma média de 7,8 registros diários.