A atmosfera fina de Marte e a ausência de um escudo magnético global significaram que sua superfície, conforme registrado pelo rover Curiosity da Nasa, foi banhada por uma dose de radiação equivalente a 30 raios-X no peito — não uma dose letal, mas certamente desagradável para a constituição humana.
Entre as principais dificuldades estão: Radiação solar: uma espaçonave leva, em média, 9 meses para chegar à Marte. Até lá, os astronautas seriam expostos a altos níveis de radiação nociva vinda do Sol, que pode desencadear câncer, demência e cegueira.
Enquanto na terra ele representa muito menos de 1% de nossa atmosfera, em Marte, o dióxido de carbono é 96% do ar. Enquanto isso, Marte tem quase nenhum oxigênio; o gás que nos mantém vivos é menos de um décimo de um por cento ar.
Mesmo com um traje espacial, diversas funções corporais podem ser afetadas pela radiação cósmica e pela ausência de gravidade, que podem causar câncer e enfraquecimento dos ossos e músculos, por exemplo. A atmosfera de Marte é mais fina que a da Terra — corresponde a cerca de 60% da sua densidade.
Humanos em Marte: níveis extremos de radiação podem ser um problema
Tem possibilidade de existir vida em Marte?
Ainda não é possível responder à questão sobre se existe vida em Marte, mas o que a Nasa já descobriu nos ajuda a entender melhor a origem e a evolução da vida e pode um dia ser um guia para a sobrevivência. Publicado em 17 de maio de 2023 às 07h28.
Não há campo magnético e a atmosfera é extremamente fina, o que torna o planeta pobre em gases, calor e praticamente indefeso contra ventos solares e raios cósmicos que vêm do espaço.
Um estudo divulgado no periódico ScienceDirect indica que Marte poderia receber seres humanos caso tivesse uma magnetosfera, capaz de proteger a vida de condições climáticas altamente intensas. A pesquisa aponta ainda que seria possível fazer isso de uma maneira artificial.
Antigamente, os astrônomos pensavam que tais manchas eram florestas ou outro tipo de vegetação, mas hoje sabe-se que isso não existe por lá. As tempestades de areia no planeta vermelho possuem ventos que podem chegar a 150 km por hora.
A última previsão de sobrevivência humana em Marte não é tão otimista: um estudo mostrou que humanos só conseguiriam viver no planeta vermelho por até quatro anos. O motivo? Os níveis altos de radiação torna qualquer extensão deste prazo improvável.
Os autores lembram que a exposição à radiação espacial, por exemplo, dos ventos solares ou da radiação cósmica galática (GCR, na sigla em inglês), gera problemas de saúde, como perda de massa óssea, enfraquecimento do coração e da visão e desenvolvimento de cálculos renais.
"O homem não foi a Marte até agora por um simples motivo: porque não quis", disse o astronauta à reportagem da Folha. "Há 40 anos, as prioridades estabelecidas pelo governo americano foram missões na órbita da terra. Se tivéssemos como objetivo colocar o homem em Marte, já estaríamos lá", garantiu.
Até o momento, mesmo depois de décadas de missões não tripuladas para o planeta vermelho, não existem evidências sólidas ou diretas da vida em Marte. A superfície do planeta é seca e fria e nenhuma câmera flagrou nenhum organismo vivo vagando por ela.
Pela primeira vez no espectro visível, cientistas observaram a emissão de luz no lado noturno de Marte. Os registros proporcionam novas percepções sobre a dinâmica da atmosfera superior do planeta vermelho e suas variações ao longo do ano.
A fina atmosfera marciana é composta por 96% de dióxido de carbono, o que não ajuda muito os humanos que respiram oxigênio. Também é muito mais variável do que a atmosfera da Terra. “A densidade do ar pode variar por um fator de dois ao longo do ano, e a temperatura pode variar em 37,7ºC”, disse Hoffman.
Enquanto isso, a atmosfera rarefeita de Marte e sua temperatura extremamente gelada impedem que as nuvens congeladas cheguem a formar chuva e até mesmo neve, como acontece na Terra. “Essa precipitação provavelmente toma a forma de geada, em vez de chuva ou neve.
As áreas vulcânicas ocupam cerca de 10% da superfície do planeta. Algumas crateras mostram sinais de erupção recente e têm lava petrificada nos cantos.
Um imenso reservatório de água líquida pode existir nas profundezas sob a superfície de Marte, dentro de rochas ígneas (eruptivas) fraturadas, contendo o suficiente para encher um oceano que cobriria toda a superfície do planeta vizinho da Terra.
Depois da Terra, Marte é o planeta mais habitável do sistema solar, uma vez que está mais próximo do nosso, mas também porque as condições em sua superfície são as que mais se assemelham à do Planeta Azul.
A atmosfera Marciana é composta de mais de 95% de dióxido de carbono. Ventos solares dispersam a fina e fraca atmosfera porque Marte tem campos gravitacional e magnético muito fracos. Nos pólos Marcianos encontram-se capas de gelo polar que diminuem de tamanho durante a primavera e verão Marcianos.
O planeta vermelho pode ter abrigado uma abundância de micróbios. Novos estudos sugerem que é possível que alguns micróbios resistentes tenham conseguido sobreviver no subsolo em um estado congelado.
A maior parte é dióxido de carbono, que é prejudicial aos seres humanos. Além disso, o ar em Marte é mais rarefeito do que na Terra. Portanto, um dos maiores desafios quando se trata de colocar pessoas no planeta é a escassez de oxigênio.
Atualmente, o clima de Marte impossibilita a vida terrestre, mas as evidências mostram a possibilidade de haver água líquida disseminada em sua superfície no passado.