Não é ilusão de ótica. Em uma tempestade, os raios podem tanto cair na terra quanto subir aos céus. Pesquisadores do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) observaram a formação de raios que partem de estruturas altas — como torres e para-raios — até as nuvens.
Raios também podem partir do chão em direção à nuvem de tempestade. A rara foto ao lado, feita em 8 de novembro passado, mostra um raio ascendente que se iniciou em uma das torres do pico do Jaraguá, em São Paulo.
Em alguns raios, a corrente pode chegar a 300 mil Ampères! Essa corrente, ao passar pelo ar, aquece-o e ele se expande com violência, produzindo um som intenso e grave. É o trovão, que pode chegar a 120 decibéis, ou seja, uma intensidade comparável à que ouve uma pessoa nas primeiras fileiras de um show de rock.
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Como é um raio caindo na Terra?
Quando um raio atinge o solo, sua corrente aquece o solo e se for muito intensa poderá ocorrer a fusão de pequenas pedras, formando um pedregulho de aspecto estranho. Dizem que carregar uma destas pedras dá sorte e evita os raios.
Eratóstenes obteve 40.000 quilómetros de perímetro e sabemos actualmente que são 40.075 quilómetros. A diferença foi mínima”, diz Paulo Jorge Lourenço, acrescentando que depois, para se obter o raio, é só dividir o perímetro por dois Pi (3,14).
As árvores isoladas, em geral, atraem mais raios que cercas e animais. Mesmo no caso de uma cerca devidamente protegida (aterrada e seccionada), se um raio cair sobre ela e se junto dela estiver um rebanho, provavelmente o resultado será catastrófico.
Existem muitas lendas sobre objetos que atraem raios, tais como espelhos, tesouras, próteses humanas, aparelhos dentários, guarda chuvas, entre outros. Porém, raios quase sempre procuram objetos pontiagudos que estão a menor distância entre o céu e o solo.
Para que um raio possa ocorrer é necessário que existam cargas de sinais opostos entre nuvens ou entre nuvens e o solo, quando isso ocorre, a atração entre as cargas é tão grande que provoca a descarga elétrica.
A crença surgiu na época em que os espelhos tinham grandes molduras metálicas – elas, sim, um grande atrativo para os raios. Não há necessidade de cobrir espelhos durante uma tempestade. Um raio não atinge duas vezes o mesmo local? Também é mentira.
Árvores são atingidas constantemente por raios por geralmente serem os objetos mais altos num determinado lugar. Isso ocorre porque a seiva presente no interior do tronco das árvores é melhor condutor do que o ar.
Relâmpagos solo-nuvem são relativamente raros e, geralmente, ocorrem no topo de montanhas ou estruturas altas, como torres. Os relâmpagos no solo podem também ser classificados em termos do sinal da carga líquida transportada da nuvem para o solo, como relâmpagos negativos ou relâmpagos positivos.
Um raio pode durar até dois segundos, mas dura em geral cerca de meio a um terço de segundo. No entanto, cada descarga que compõe o raio dura apenas frações de milésimos de segundos.
Danos por oscilação de energia: Se relâmpago escolhe qualquer uma das fiação elétrica da casa como seu caminho primário ou secundário, o aumento da corrente pode danificar os aparelhos eletrônicos conectados.
Apesar de muitas pessoas pensarem que o celular atrai raios, a resposta é não, smartphones não fazem com que você tenha mais chances de ser atingido por um raio. Esse mito já foi desmentido por vários especialistas, incluindo profissionais NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration).
Raios podem matar até mesmo dentro de casa. O Brasil é o líder mundial de incidência de raios. Em 2020, foram registrados 154 milhões de quedas de raios no país, segundo dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Em casa, permaneça longe de portas e janelas. Evite áreas altas, busque refúgio em lugares baixos. Durante uma tempestade, não utilize aparelhos eletrodomésticos, mantenha-os desligados das tomadas e, também, desconecte da antena externa o televisor, assim você estará reduzindo danos.
Os raios costumam cair em torres metálicas, chaminés, árvores isoladas, casas construídas em campos. Isto de deve ao fato de que o raio sempre procura o caminho de menor “resistência” entre a nuvem e a terra. Vale ressaltar, que os pontos altos e pontiagudos favorecem o início da descarga atmosférica.
Cachorros de grande porte, e também aqueles com pelos longos ou duplos, acumulam facilmente a eletricidade estática, o mesmo que ocorre quando vestimos um suéter ou levamos um choque na porta do carro se não estivermos usando sapatos com sola de borracha, diz ele.
– temos o relâmpago. A espetacular faísca é fruto do aquecimento do ar, enquanto o ribombar do trovão vem da rápida expansão da camada de ar. Do surgimento do tronco de plasma até rolar o corisco, se passa apenas cerca de 0,1 segundo. É verdade que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar?
) é a distância do centro da Terra a um ponto na superfície ou próximo a ela. Tendo em conta o achatamento polar, aproximando a figura da Terra por um esferoide terrestre, o raio varia de um máximo de quase 6.378 km (raio equatorial, denotado a) a um mínimo de quase 6.357 km (raio polar, denotado b).