É utilizada em embutidos. A carne de cavalo é considerada como excelente para salames e mortadelas, permitindo a dispensa de produtos químicos que são utilizados quando os produtos são fabricados com outros tipos de carne.
Aqui no Brasil, os salames são feitos tradicionalmente com carne suína e carne bovina, seguindo os padrões dos RTIQs. Mas vale considerar que na Europa, especialmente no sul da França e norte da Itália tem alguns salames feitos sim com carne de cavalo, carne de jumento, e em muitos países usa-se carne de caça!
De acordo com o jornalista Marcelo Duarte, no livro O Guia dos Curiosos, mesmo com o consumo muito pequeno, o Brasil é um dos maiores exportadores de carne de cavalo do mundo. Entre as iguarias feitas com ela estão almôndegas, salame, mortadela, salsicha, sashimi (carne crua) e carne defumada.
O salame é um tipo de embutido feito a partir de carne de porco picada e temperada com uma mistura de especiarias e sal. Essa mistura é então colocada em uma tripa natural ou artificial e deixada para curar. O processo de cura permite que as enzimas da carne quebrem as proteínas, tornando ele mais macio e saboroso.
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Quais tipos de salame existem?
Salame italiano, hamburguês, milano e salaminho: entenda a diferença entre os tipos de salame. Os salames italiano, hamburguês, milano e salaminho são frios de grande destaque em uma mesa ou tábua de frios. Consumidos fatiados, eles também protagonizam recheios de sanduíches bem trabalhados, pizzas e receitas diversas.
Os três primeiros colocados receberam prêmios em dinheiro e o selo de participação no Prêmio CNA Brasil Artesanal. O grande vencedor da competição foi o salame mineiro Beira Mato, produzido na cidade de Formiga, em Minas Gerais.
Oficialmente, o Brasil só tem cinco matadouros de cavalo que possuem fiscalização federal, ou seja, que podem exportar a carne para outros países. Três deles estão localizados na Bahia (BA), um em Minas Gerais e um no Rio Grande do Sul. Porém, centenas de abatedouros clandestinos estão espalhados por todo Brasil.
A carne de cavalo assemelha-se à carne bovina na aparência, sabor e composição. A cor, ligeiramente mais avermelhada que a do boi, nem sempre é notada pelo consumidor. Da mesma forma, o paladar, um pouco mais adocicado, pode passar despercebido.
O Projeto de Lei 2387/22 proíbe, em todo o território nacional, o abate de equídeos e equinos (cavalos e jumentos) para o comércio de carne para consumo ou exportação.
O brasileiro não tem costume de comer carne de cavalo por questões meramente culturais. "Não faz parte da nossa tradição como em países da Europa e no Japão, por exemplo", explica o veterinário Enrico Ortolani, da Universidade de São Paulo (USP), consultor do Globo Rural.
MITO. A carne equina não faz mal e é, inclusive, muito consumida por franceses, belgas, italianos e japoneses. Em relação à carne bovina, a carne de cavalo tem um pouco mais de ferro e, por isso, é um pouco mais avermelhada. Possui certamente menos gordura também, não tendo nenhuma implicação para a saúde.
Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil exportou 2,3 toneladas de carne de equinos — cavalo, jumento e mula no ano passado —, 13% a mais do que em 2011. Essa carne é consumida na Bélgica, Holanda, Itália, Japão e Estados Unidos.
A crença popular de que cavalo velho vai para a fábrica de mortadela é pura lenda. No Brasil, a mortadela tradicional é um embutido feito à base de carnes suína e bovina.
A carne de porco é o ingrediente principal na fabricação da mortadela. É importante escolher cortes de carne de porco de alta qualidade, geralmente provenientes da paleta ou do lombo. A gordura suína também é adicionada para conferir sabor e textura à mortadela.
Pernil suíno, gordura suína e tempero. Não contém glúten. A carne suína na lata já está frita e pronta para consumo, portanto basta esquentá-la usando um pouco de gordura. Pode-se também esquentar no micro-ondas, para isso não é necessário gordura.
O charque é a carne bovina salgada dessecada, que é o produto obtido pela salga forte de mantas de carne desossada em alguns dias de operação, seguido de sua exposição ao sol, em varais, até atingir o ponto de dessecação que permita a conservação em condições ambientais.
“O Brasil já foi o primeiro no ranking de exportação de carne de cavalos”, lembra Roberto Arruda de Souza Lima, especialista em equinocultura e professor do Departamento de Economia da Esalq/USP.
A carne equina, ou carne de cavalo, é ligeiramente mais avermelhada que a do boi e com um paladar um pouco mais adocicado que a carne bovina. Muitos já podem ter comido e nem notado a diferença.
Observe a cor: A carne de cavalo tende a ser mais escura do que a carne de boi. Fique atento a qualquer diferença de tonalidade. Analise a textura: A carne de cavalo costuma ser mais fibrosa do que a carne de boi. Se a carne estiver muito macia e sem fibras visíveis, pode ser um indício de adulteração.
Enquanto o salaminho é suave, o salame italiano é da Seara Gourmet é um frio produzido apenas com cortes nobres de carnes suínas e especiarias naturais selecionadas. Além disso, sua maturação é mais lenta (45 dias) e aprimorada com vinho, assim como as melhores receitas de salame italiano.
Quanto mais mofo branco tiver o salame, mais equilibradas estão suas reações químicas internas, mais saboroso estará! No ato da compra, busque por produtos cobertos por mofo branco, sem a presença de mofo de coloração esverdeada ou mela (tóxicos). Mantenha o salame armazenado em local seco e fresco, mesmo em casa.