O tatu-canastra é a maior de todas as espécies de tatu, podendo chegar a 1,5m de comprimento e peso de 60 kg. A espécie é característica do Cerrado, porém, tem incidências em outros biomas do Brasil e América Latina, mas em quantidades menores.
Tanto sua designação sistemática (maximus) como seu sufixo indígena (açu) exaltam o fato de o tatu-canastra (Priodonte Maximus), ou tatuaçu ou tatu gigante, ser o maior e mais raro dos tatus existentes no mundo.
Nova espécie de tatu gigante, que viveu há 21 mil anos, é descoberta no Brasil. Os esforços iniciados há 5 anos por Jorge Felipe Moura de Jesus, aluno da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), deram um excelente resultado: o brasileiro descreveu com sucesso uma espécie de tatu gigante inédita.
A maioria desses animais se extinguiu há cerca de 10.000, assim como boa parte da megafauna pleistocênica. Mas alguns gliptodontes sobreviveram por mais alguns milhares de anos: o fóssil mais recente é o de um Doedicurus clavicaudatus de apenas 7.000 anos.
Segundo ele, os gliptodontes começaram a surgir na Terra há cerca de 30 milhões de anos e viveram no continente, inclusive, na América do Norte. "Havia muitos no Brasil, no Uruguai, na Argentina. Os últimos se extinguiram há cerca de 8 mil anos.
Também conhecido como tatu gigante, o tatu-canastra pode chegar a 1,5 metros de comprimento e 60 quilos. Ele está na lista das espécies ameaçadas de extinção no Brasil.
A família que compreende os tatus é a Dasypodidae e é exclusiva às Américas. Dentro dela existem oito gêneros de tatu e 21 espécies. No Brasil, de acordo com o pesquisador Danilo Kluyber, do Projeto Tatu-canastra, pelo menos dez são conhecidas.
Há muitos anos, moluscos com uma concha brilhante como porcelana chegaram até as rochas no fundo do mar na Ilha da Trindade, localizada a 1.160 quilômetros da costa brasileira, no litoral do Espírito Santo.
O tatu-canastra (Priodontes maximus) é a maior de todas as espécies de tatus existentes. Seu tamanho pode chegar a um metro e meio de comprimento (do focinho à cauda) e mais de 50 quilos.
“A carne do tatu pode ser contaminada com outros microrganismos, não só os fungos, porque o tatu pode ficar doente com a coccidioidomicose e com a paracoccidioidomicose — que é um outro fungo -, mas também pode ser infectado por Trypanosoma cruzi, o agente da doença de Chagas, e tem sido relatado o bacilo da lepra — a ...
Um animal de hábitos noturnos e solitários, com dieta à base de cupins e formigas, que vive em tocas escavadas próximas a cupinzeiros: esse é o tatu-canastra (Priodontes maximus). Também chamado de tatu-gigante e tatuaçu, faz jus aos nomes com seus 1,6 metros de comprimento e peso de até 60 quilos.
O tatu-canastra é encontrado em áreas de Cerrado e florestas tropicais (Eisenberg & Redford 1999). Segundo Parera (2002) habita florestas tropicais e subtropicais, cerrado, ambientes xerófilos e planícies de inundação.
A literatura diverge quanto a expectativa de vida da espécie, com outros autores apontando que pode viver entre oito e doze anos. Foi relatado que uma fêmea criada em cativeiro viveu por mais de 22 anos, e um antigo registro indicou que a espécie pode viver até 22,3 anos nessas condições.
Seus tamanhos e cores variam bastante, o pichiciego-menor apresenta coloração rosada e tem 15 centímetros de comprimento, ao passo que o tatu-canastra é marrom escuro e pode alcançar mais de 1,5 metro de comprimento. Outros têm coloração preta, vermelha, cinza ou amarelada.
Embora os cupins sejam sua principal fonte de alimento, eles também consomem formigas e até mesmo pequenos animais, como sapos”, explicou a Dra. Attias. Além disso, os tatus-canastra também se alimentam de frutas, sugerindo um papel importante na dispersão de sementes no ambiente.
É considerado onívoro, se alimenta de insetos como formigas e cupins, além de outros invertebrados, raízes, folhas e vegetais. Possuem uma grande importância ecológica, pois fazem o controle de formigas e cupins, mantendo o equilíbrio dessas populações.
Uma lenda do Cerrado, foi assim que definiu o fotógrafo Alessandro Abdala ao flagrar o maior tatu do mundo no Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais. Ele contou que ouvia histórias dos antigos moradores da presença de um tatu-canastra “do tamanho de um fusca” no local, mas “era como um fantasma”.
O predador natural do tatu é a onça e a jaguatirica, mas devido à caça indiscriminada e a destruição do habitat natural provocada pelo homem, o tatu encontra-se ameaçado de extinção.
O tatu-canastra pesa aproximadamente 60 kg e pode chegar a 1,5 metro, sendo a maior espécie de tatu. Ele é um animal típico do Cerrado, mas também pode ser encontrado em outros biomas do continente em menor quantidade.
Poucos sabem, mas os tatus têm atribuições importantes na natureza. Este mamífero tem função ecológica de peso, pois é capaz de se alimentar de insetos, contribuindo para o equilíbrio de populações de formigas e cupins. Vale dizer que no Brasil existem oito gêneros e 21 espécies conhecidas de tatu.