No ano de 1903, o então dono da Coca-Cola, Asa Candler, buscou o químico alemão Louis Schaefer, para que ele produzisse um composto de coca sem cocaína. No mesmo ano, a Coca-Cola eliminou a cocaína de sua bebida e substituiu por cafeína e folhas de coca apenas como aromatizantes.
A primeira receita da bebida usava uma porção mínima de extrato de folhas de cocaína quando foi lançada, em 1886, como um tônico prescrito para diferentes problemas de saúde. Com isso, as primeiras garrafas do produto continham 3,5 gramas da substância.
Ou seja: desde 1929 não há mais vestígios de cocaína na bebida. A fórmula da Coca-Cola ainda continua secreta, mas o que se sabe é que não há mais cocaína nela.
A razão desses números é a demanda para a fabricação de um dos mais conhecidos produtos norte-americanos, a Coca-Cola, vendida em mais de 200 países, que tem em sua fórmula um extrato "descocainizado" de folhas de coca. Ou seja, o refrigerante não tem cocaína, que é retirada por meio de processos químicos.
A cocaína é extraída das folhas da planta, em duas fases. Na primeira, as folhas são prensadas com ácido sulfúrico, querosene ou gasolina, formando a pasta de coca, que contém até 90 % de sulfato de cocaína.
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Qual a origem da cocaína?
O abuso de cocaína tem suas raízes nas grandes civilizações pré-colombianas dos Andes que, há mais de 4500 anos, já conheciam e utilizavam a folha extraída da planta Erythroxylon coca ou coca boliviana, como testemunham as escavações arqueológicas do Peru e da Bolívia.
Quantos quilos de folha de coca para fazer cocaína?
Isso porque com menos coca se produz mais cocaína do que antes: para cada tonelada de folha de coca, extraem-se hoje 2,14 quilos de pasta base de cocaína.
Segundo as palavras do Dr. Gustavo Capelo, a proibição do transporte ou venda de folhas de coca no Brasil é uma medida que visa combater o tráfico de drogas e reduzir os danos associados ao consumo de substâncias ilícitas.
A ritalina possui o mesmo mecanismo de ação das substâncias anfetaminas e da cocaína, que são altamente viciantes. Esses tipos de substância aumentam a concentração de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer, que possui um efeito de êxtase no cérebro.
A cocaína causa uma excitação geral do organismo. Ela melhora o estado de alerta, os movimentos, acelera os pensamentos, tira o sono e suprime o apetite. Isto ocorre por sua ação no Sistema Nervoso Central, interferindo com as reações químicas do cérebro. O usuário tem uma sensação de poder, força e euforia.
O extrato da folha de coca, com a cocaína removida quimicamente, permaneceu parte da fórmula como aromatizante. A empresa não confirma nem nega que a versão atual da Coca-Cola contenha extrato de folha de coca, deixando-a na natureza secreta da fórmula.
Por que refrigerante é viciante? Os refrigerantes de cola e guaraná possuem cafeína em sua composição, uma droga que causa dependência. Além disso, a bebida possui um alto teor de açúcar, ingrediente também considerado muito viciante.
No livro que deve lançar em breve sobre os benefícios da folha de coca, Mamani lhe atribui as seguintes propriedades: afrodisíaca, emagrecedora, analgésica, anestésica, antiasmática, antibiótica, anticancerígena, antidiarréica, antidiabética, antigripal, antivômito, bactericida, cardiotônica, cicatrizante, depurativa, ...
A coca é um dos estimulantes de origem natural mais antigos, potentes e perigosos. Três mil anos antes de Cristo, os Incas mascavam folhas de coca nos Andes para que seus corações batessem a toda velocidade e para acelerar sua respiração contra os efeitos de viver no ar rarefeito da montanha.
Esta foi a conclusão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Na quarta-feira, a juíza Laura de Mattos Almeida, da 29ª Vara Cível do TJ-SP julgou improcedente a ação de Wilson Batista de Resende contra a Spal, engarrafadora da Coca-Cola no Brasil.
A maconha segue como a droga mais usada, com estimados 219 milhões de usuários em 2021 —4,3% da população adulta global. Ainda que a maioria dos usuários seja de homens (70%), a divisão de gênero tem mudado em algumas regiões: mulheres são 42% das usuárias na América do Norte, por exemplo.
Inebriantia, tese de 1761 de seu aluno Alander representa o primeiro esforço científico para se listar e definir as substâncias com efeitos psicoativos. O óxido nitroso, N2O, foi a primeira droga sintética, criada pela ciência.
A heroína é uma droga opióide desenvolvida a partir da morfina e é considerada a droga mais viciante de todas. Ela causa uma sensação intensa de prazer e euforia, fazendo com que o indivíduo se adapte a esse cenário rapidamente, e em seguida o desejo por consumo e reviver essas sensações são bem intensos.
Mastigar folha de coca é uma prática comum e legal em países como Peru e Bolívia - porém, pode causar dependência se usada com exagero. No entanto, o produto é considerado como droga pelos Estados Unidos e "viciante", pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A folha de coca tem um sabor amargo característico. A folha de coca também possui um importante valor nutricional, como vitaminas B1, B2, B3, A, C, E, cálcio, ferro, potássio, zinco, sódio, proteínas e muito mais.
Imagens de satélite revelaram plantações de coca e um laboratório de cocaína na Amazônia brasileira, junto à fronteira do Brasil com o Peru. A descoberta da área de cultivo de aproximadamente 2 hectares e meio surpreendeu as forças de segurança da região.
Em média, conforme dados divulgados pela instituição, o preço do quilo é estimado em torno de R$ 115 mil. Mas, quando da divulgação dos dados oficiais, tanto a pasta base quanto a cocaína são avaliados em R$ 180 mil.
Posso levar folhas de Coca para o Brasil? Não, o Brasil não permite e classifica o ato como “tráfico internacional de drogas”, de acordo à lei 11.343/2006, pois considera a coca uma droga.
Apesar de, nos últimos 10 anos, o cultivo da coca ter caído 58% na Colômbia, o país continua sendo o principal produtor mundial de cocaína, com 43% do total. No rastro da diminuição dos cultivos na Colômbia, eles cresceram na Bolívia (38%) e no Peru (112%), que passa a liderar o ranking da folha de coca.
Na virada dos anos 70 para os 80, um novo produto chegou às favelas: a cocaína vinda da Bolívia. O Brasil entrou definitivamente na rota da droga, como ponto de distribuição para a Europa e como mercado consumidor da cocaína de baixa qualidade.