Os negros escravizados chegaram principalmente pelos portos de Montevidéu e Buenos Aires. De lá, alguns foram enviados para as províncias do interior da atual Argentina ou para Santiago e Valparaíso, de onde foram transferidos por mar para o norte.
Assim, enquanto no Brasil Bento (2002) estima que foram levados 4 milhões de escravizados, os cálculos de Andrews (1989) para a Argentina rondam os 40/70 mil escravizados em todo o período colonial, a maioria dos quais somente ficavam uns poucos dias na cidade de Buenos Aires, pois seus destinos finais encontravam-se ...
Nas últimas décadas quase todas essas teorias foram desacreditadas, embora ainda sejam publicadas na mídia. A teoria atualmente mais aceita é que o principal motivo do declínio da população negra no que hoje é a Argentina foi a forte mistura racial com brancos e ameríndios nos séculos XVIII e XIX.
Os locais onde há descendentes de africanos são as Províncias de Corrientes, Entre Ríos e Misiones, próximas do Brasil (Rio Grande do Sul) e do Uruguai. A cidade de Buenos Aires, na época da Argentina colonial -mais de 200 anos atrás-, chegou a ter 30% da sua população composta por negros.
O Brasil foi o país que mais recebeu escravizados. O mesmo inventário organizado pelo Banco de Dados do Comércio Transatlântico de Escravos, registrou que 4,86 milhões de negros desembarcaram oficialmente no País até meados de 1880.
Na Argentina, a herança europeia é a predominante, mas com significativa herança indígena, e presença de contribuição africana também. Um estudo genético realizado em 2009 revelou que a composição da Argentina é 78,50% europeia, 17,30% indígena e 4,20% africana.
Esse aspecto da manutenção da escravidão em solo uruguaio, mesmo após as abolições, tem participação direta dos súditos do Império, através da permanência de escravos de forma ilegal nas estâncias.
Os negros eram no fim do século 18 cerca de um terço da população, de acordo com dados históricos. Então, como eles se tornaram menos de 1%? Uma explicação corrente é que muitos teriam morrido nas guerras travadas no país no século 19, mandados para a "linha de frente" dos conflitos.
Os escravos negros e seus descendentes foram relativamente numerosos até o final do século XVII. Todavia, não se aclimataram em nenhuma região do país e terminaram por desaparecer quase completamente devido à tuberculose e outras enfermidades.
O território que hoje constitui a República Argentina foi descoberto, explorado e colonizado pela coroa espanhola, mas nem todas suas regiões foram coloni- zadas por homens que chegaram diretamente da Espanha.
A região que compreendia os países de São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial, Gabão, Camarões, República do Congo e Angola era a principal fornecedora de escravos, sendo o território angolano uma colônia portuguesa.
O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão. Essa data simboliza a conquista da liberdade para inúmeras pessoas que foram oprimidas por séculos. O fim da escravidão destaca a importância da busca contínua por igualdade e justiça social.
Além de Portugal e Inglaterra, outros países também traficaram escravos da África para as Américas, como Holanda e França. Nenhum navio negreiro tinha a bandeira de uma nação africana.
A escravidão foi presente nas sociedades do Egito Antigo por mais de dois milênios. Desde o Império Antigo (c. 2700–2200 a.C.), prisioneiros de guerra eram escravizados e um grande contingente da população realizava trabalho compulsório.
afrodescendentes ascende entre 4 e 6% da população total do país, o que representa um total aproximado de dois milhões de pessoas. É importante destacar que a pergunta sobre os afrodescendentes só saiu em 10% das pesquisas no censo de 2010 e, de acordo com ele, existem 149 mil afrodescendentes na Argentina.
Atualmente, a composição étnica da população argentina é a seguinte: europeus meridionais 85%, eurameríndios 7%, ameríndios 0,4%, outros 7,6%. Outra consequência da colonização é o idioma, o espanhol, entretanto, ele foi renomeado para castelhano pelos argentinos.
Os negros escravizados chegaram principalmente pelos portos de Montevidéu e Buenos Aires. De lá, alguns foram enviados para as províncias do interior da atual Argentina ou para Santiago e Valparaíso, de onde foram transferidos por mar para o norte.
Os portos que recebiam maior número de escravos no Brasil eram Salvador,Rio de Janeiro e Recife;desses portos os escravos eram transportados aos mais diversos locais do Brasil. Algumas outras cidades recebiam escravos vindos diretamente da África, como Belém, São Luís, Santos, Campos e outras.
Quais foram os 3 países que mais trouxeram escravizados para a América?
Os três países que mais trouxeram escravizados à América foram: Portugal, Espanha e Holanda. Por meio dos navios negreiros, os portugueses traziam os escravos africanos, separando-lhe da sua família, da sua cultura e das suas tradições.
O Caribe francês, que corresponde hoje a países como Haiti, Martinica e Guadalupe, recebeu 1,12 milhão. As colônias holandesas na América foram destino de 444.728 escravos africanos e a América do Norte continental, notadamente os Estados Unidos, recebeu 388.746 escravos no mesmo período.