A forma correta é vai haver. O verbo haver, no sentido de «acontecer, existir», é impessoal, pelo que tem de se conjugar sempre na terceira pessoa do singular. Neste caso, como se usa com um auxiliar (ir), é o verbo auxiliar que tem de ser colocado no singular, concordando assim com o verbo principal (haver).
Como a gente viu até aqui, quando o verbo “haver” possui o sentido de “ter”, ele acompanha o sujeito em qualquer pessoa, inclusive no plural. Sendo assim, “haviam”, “haverão” e “houveram” são flexões empregadas somente quando a frase tiver um sujeito. Veja alguns exemplos: Eles haviam dado a resposta certa.
O verbo “haver”, com o sentido de “existir” ou de “ocorrer”, é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Assim, fica na terceira pessoa do singular. Quando acompanhado de um verbo auxiliar, este também se torna impessoal, assim sendo, deve permanecer no singular. Por isso, a forma correta é: “pode haver consequências”.
Erro: Devem haver muitas pessoas naquele auditório. Forma correta: Deve haver muitas pessoas naquele auditório. Explicação: O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal, ou seja, só é usado no singular. Quando acompanhado de um verbo auxiliar, no caso, “deve”, este também se torna impessoal.
Porque este verbo não tem plural quando é usado com o valor de existir, ou seja, é um verbo impessoal, sem sujeito. Nestes casos fica apenas na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Existem muitas pessoas que não gostam de frutos do mar. Quando o verbo existir fizer parte de uma locução verbal, o auxiliar concordará com o sujeito e não com o verbo principal. Exemplo: Devem existir muitas pessoas que não gostam de frutos do mar.
É o caso da frase acima, na qual a locução verbal “vão ter” é empregada no sentido de “vai haver”, impessoal, isto é, sem sujeito e, se não há sujeito, ambos os verbos que a constituem devem ficar no singular: vai ter.
A diferença entre "vai" e "vão" é o número da pessoa gramatical. "Vai" é flexão do verbo ir na 3ª pessoa do singular: ele vai. "Vão" é flexão do verbo ir na 3ª pessoa do plural: eles vão.
A forma vãopode ser [terceira pessoa plural do imperativo de ir] , [terceira pessoa plural do presente do conjuntivo de ir] , [terceira pessoa plural do presente do indicativo de ir] , [adjectivo ] ou [nome masculino] .
Enquanto o “faz” pode ser a forma conjugada do verbo a ser usada tanto como pessoal quanto como impessoal, o “fazem”, o verbo “fazer”, conjugado na 3ª pessoa do plural no indicativo, só pode ser usado como verbo pessoal. Ou seja, o “fazem” indica uma ação que duas ou mais pessoas toma.
O infinitivo só é obrigado a se flexionar (= ir para o plural) se o seu sujeito for diferente do sujeito da oração anterior: “O diretor deu uma ordem expressa para os técnicos RESOLVEREM o problema ainda hoje”.
Um erro muito comum, observado principalmente na comunicação oral, é a flexão do verbo “haver”. Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, é errônea a flexão do verbo no plural.
Conforme explicado, a forma correta sempre vai ser “houve”. Isso porque o verbo haver, no sentido de existir/acontecer, é impessoal e, assim sendo, só se conjuga na terceira pessoa do singular. Dessa forma, é errado escrever houveram mesmo se a frase estiver no plural, como por exemplo: “houveram muitas oportunidades”.
Nesse caso, ele é conjugado seguindo o sujeito, em qualquer pessoa, inclusive no plural. Para usar o “haviam“, é possível substituí-lo por “tinham“, “haverão” por “terão“, e “houveram” por “tiveram“.
Qual é a concordância verbal correta do verbo haver?
O verbo haver e fazer são impessoais, portanto, não admitem sujeito e são flexionados na terceira pessoa do singular. O verbo haver é impessoal quando tem sentido de existir e também de tempo decorrido. Exemplo: Havia uma cadeira vaga na sala de aula.