Como a vertente sociológica marxista enxerga a religião?
Marx e a religião A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo. A abolição da religião, enquanto felicidade ilusória dos homens, é a exigência da sua felicidade real.
Como a sociologia de Karl Marx entende ser a religião?
Sendo assim, para Marx (2000b, p. 85-86), “a religião é o soluço da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, o espírito de uma situação carente de espírito, é o ópio do povo”.
Para Marx, a religião, entendida especificamente como superstição, idolatria, “ópio”, a qual conforma o homem e embaraça a sua consciência, deve ser negada, mas não se trata pura e simplesmente de um desprezo, de uma proibição ou perseguição à religião, nem tampouco de uma negação em geral a ela, uma vez que ela é uma ...
Marx entendia que a religião era um conforto para os explorados, que se amparavam a ela a fim de se compensarem, onde o sofrimento religioso compensava o sofrimento real. Então, segundo Marx, em uma sociedade sem exploradores não haveria explorados, sendo assim a religião deixaria de existir.
Marx acredita que, para libertar o homem da religião, de suas ilusões religiosas, é necessário primeiro libertá-lo do tipo de vida que o leva a ansiar pela religião, ou seja, é preciso mudar o mundo em que o homem precisa de ilusões. Livrando-se das “flores imaginárias”, pode-se colher as “flores vivas”.
A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo. A abolição da religião, enquanto felicidade ilusória dos homens, é a exigência da sua felicidade real.
Para Marx o ateísmo é algo bem claro, tão claro que não carece de nenhuma investigação mais apurada de sua parte. Deus não passa de uma projeção do homem, e assim a religião nada mais é que produção e alienação do homem; Berg diria que ela (a religião) seria uma legitimadora das questões humanas, logo, manipulável.
Qual é o verdadeiro alvo da crítica de Marx à religião?
Crítica à religião como crítica social
Para Marx, a religião é um sintoma, um mundo distorcido, porque esse mesmo mundo concreto distorce a essência humana. O sagrado está ancorado na construção histórica, bem como na atividade material e de suas relações sociais estabelecidas.
Se a Doutrina Social da Igreja negava a luta de classes, uma vez que entendia a sociedade como Corpo Social,então era: "Erro capital na questão presente crer que as duas classes são inimigas uma da outra, como se a natureza tivesse armado os ricos e os pobres para se combaterem mutuamente num duelo obstinado.
A oposição de Marx à religião foi baseada sobretudo no ponto de vista, em que ele acreditava, que a religião alienava os seres humanos da realidade, limitando eles de seu verdadeiro potencial. Ele considerou que a religião precisava ser eliminada da sociedade.
Max Weber demonstrou que a religião é fon- te de concepções do mundo e reguladora das condutas individuais na vida social. O autor in- dica o papel fundamental da religião no processo de racionalização do ocidente, ou, na efetivação de um racionalismo especificamente ocidental.
A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, assim como é o espírito de uma situação sem espiritualidade. É o ópio do povo." 2.
A sociologia se propõe, assim, diferentemente da teologia e da filosofia, a entender as práticas sociais e considera a religião enquanto um dos componentes dessas práticas. Busca compreender e explicar ritos e crenças em seus efeitos sobre a maneira como a sociedade se organiza, produz e reproduz como sociedade.
"Quem não paga o justo salário é um homicida"O filósofo cita depois uma passagem do livro bíblico do Eclesiástico: "O pão dos indigentes é a vida dos pobres; quem o tira é um homicida, quem não paga o justo salário é um homicida." Foi este texto que, lido por Bartolomeu de las Casas, o converteu num defensor dos índios ...
É um conjunto de doutrinas e ritos que orientam a relação entre o ser humano e o divino. Visa a dar sentido à vida, conectar os fiéis com o divino, promover coesão social, oferecer conforto e esperança, e orientar o comportamento moral dos seus adeptos.
O marxismo, na sua forma pura, defende que deve haver uma revolução pela qual a classe operária toma para si os meios de produção e o governo, suprimindo a burguesia e os seus meios de hegemonia e manutenção do poder, que constituem os conjuntos chamados infraestrutura e superestrutura.
Marx vai além de Feuerbach ao reconhecer que a religião não é somente alienação, mas é também uma forma de protesto contra essa sociedade opressora: “a religião é o soluço da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, o espírito de uma situação carente de espírito.
O cristianismo é uma religião que prega a existência de Deus, bem como, de uma moral objetiva. Sendo assim, todas as relações cristãs estão diretamente ligadas à crença mística e em um relacionamento com a divindade. Já o marxismo é ateu, materialista dialético, não sendo ligado a questões transcendentes.
O papa Bento XVI tem razão: o marxismo não é mais útil. Sim, o marxismo conforme muitos na Igreja Católica o entendem: uma ideologia ateísta, que justificou os crimes de Stalin e as barbaridades da revolução cultural chinesa.
Para Marx o ateísmo é algo bem claro, tão claro que não carece de nenhuma investigação mais apurada de sua parte. Deus não passa de uma projeção do homem, e assim a religião nada mais é que produção e alienação do homem; Berg diria que ela (a religião) seria uma legitimadora das questões humanas, logo, manipulável.
Onde Marx escreveu que a religião é o ópio do povo?
A frase está na Introdução feita à Crítica da filosofia do direito de Hegel, escrita em 1843 e publicada em 1844 nos Deutsch-Französischen Jahrbücher ('Anais franco-alemães'), que Marx editava com Arnold Roge.
Nesse sentido, podemos dizer que o filósofo Karl Marx estava coerente ao afirmar que a religião é alienação, narcótico espiritual. O homem cria uma falsa ideia de Deus e passa a acreditar que de fato ele existe.
O que Marx defendia? Em sua forma pura, o marxismo defende que pela revolução a classe operária deve tomar os meios de produção dos burgueses. O governo, por sua vez, deve suprimir os burgueses para que percam a hegemonia na manutenção do poder, que constituem juntos a infraestrutura e a superestrutura.
1. O ativismo político. Marx descreve a luta de classes na sociedade capitalista e como o proletariado acabaria tomando o poder das elites dominantes em todo o mundo. O Capital, sua principal obra, é uma tentativa de indicar essas ideias por meio de fatos que podem ser verificados e de análises científicas.