Como as pessoas faziam suas necessidades antigamente?
Conheça! Antigamente, não havia privadas e nem sistema de esgoto — a maioria das pessoas fazia suas necessidades ao ar livre, entre árvores e arbustos, ou usava penicos. Era o que acontecia na Grécia antiga, por volta do século 5 antes de Cristo.
Antes de sua invenção, que data do século XIX, as pessoas costumavam fazer a sua limpeza com folhas de hortelã, água e por vezes sabugos de milho. Diz-se que o papel higiênico foi inventado na China, em 875, mas a invenção também já foi atribuída a Joseph Gayetty, de Nova Iorque, EUA, que a teria concebido em 1857.
Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados. Mediante tantas dificuldades e a limitação de recursos, você já deve estar aliviado por ter o inestimável privilégio de fazer uso de uma cheirosa e suave barra de sabão.
O banheiro era comunitário e não necessariamente havia diferenciação de gênero. Todos se sentavam lado a lado em uma latrina coletiva. Ali as pessoas faziam suas necessidades enquanto interagiam, debatiam assuntos diversos e, até mesmo, realizavam banquetes.
Em Roma, há relatos de mulheres que usavam chumaços de lã como uma espécie de absorvente interno. Enquanto as gregas revestiam pedaços finíssimos de madeira com tecido e utilizavam esse recurso também internamente. Já as japonesas confeccionavam canudinhos de papel.
A imundície era generalizada, porque lixo e dejetos eram despejados na rua. Havia latrinas públicas em algumas cidades, mas elas eram evitadas pelas condições repulsivas. Os moradores tinham penicos _ que despejavam pela janela, não raro sobre a cabeça de alguém.
Antigamente, não havia privadas e nem sistema de esgoto — a maioria das pessoas fazia suas necessidades ao ar livre, entre árvores e arbustos, ou usava penicos.
O banho foi proibido na Europa nos séculos 15 e início do 16, porque como a peste era invisível, os médicos não sabiam como é que ela penetrava no corpo. Então, recomendavam que se desenvolvesse uma grossa camada protetora de cascão, de forma que não fosse atingido pelos mesmos.
No século XVIII, as pessoas lavavam-se pouco e faziam-no a seco, evitando o uso de água. Isto explica-se em boa parte pela crença antiga, segundo a qual a saúde do corpo e da alma dependia do equilíbrio dos quatro humores que se supunha integrarem o corpo: sangue, pituitária, bílis amarela e atrabílis.
Na época da rainha Vitória, o palácio de Buckingham não tinha nenhum local especial para tomar banho… Na França, o rei Louis XV tomou somente dois banhos em toda sua vida, um no dia do seu casamento e outro durante um certo evento nacional.
Em Roma, no mesmo período, era comum usar um pó obtido das cinzas dos ossos de animais (e misturado com ervas e areia). Na Idade Média, o hábito era fazer um bochecho com urina.
Por essa época, a Igreja tratava imundície como um sinal de sacrifício e dizia que banhos eram lascivos, sensuais, e um hábito de judeus e islâmicos. Monges, dependendo da ordem, tomavam banho duas vezes por ano.
Antes, mas muito antes de surgir o papel higiênico, as pessoas usaram uma grande variedade de materiais naturais para a higiene anal: lascas de madeira, conchas, peles de animais, feno, folhas, areia e, óbvio, a água de rios e lagos. Em terras mais frias, a neve era usada.
Joseph C. Gayetty foi o primeiro em comercializar o papel higiênico em 1857. Este primeiro produto consistia em lâminas de papel umedecido com aloe vera, chamado de “papel medicinal de Gayetty”. Em 1880, os irmãos Edward e Clarence Scott começaram a comercializar o papel enrolado que conhecemos hoje.
No caso dos gregos, eles recorriam ao uso das mãos ou pedaços de rochas para se limpar. Os mais chiques ainda usavam folhas de alho-poró. Na Idade Média, o hábito de se limpar não era uma prioridade. Eles simplesmente usavam o que estava à mão: feno, folhas de árvores ou o canto de suas roupas.
É verdade que na Idade Média as pessoas não tomavam banho?
A História mostra que o banho na Idade Média era praticamente nulo. Além da precariedade dos sistemas de higiene, o novo comportamento religioso apresentava a prática como um ato desonroso e impuro. Para Vigarello, a água do banho é insinuante e perturbadora, porque supõe o toque com o corpo.
A maioria das pessoas comia com as mãos — talheres eram raros e a comida costumava ser servida em grandes fatias de pão amanhecido, chamadas de trenchers. Lavar a sujeira acumulada durante o dia era uma necessidade, além de um sinal de respeito por quem o estivesse alimentando.
Como era a Higiene das Casas de Banho nos anos 1900? Poucas pessoas tinham Casas de Banho interiores e água canalizada no início do século XX na Europa e nos EUA. Estas estavam a tornar-se lentamente mais comuns nas cidades, mas a maioria das pessoas tinha Casas de Banho externas e usava penicos.
Os povos mesopotâmicos usavam um graveto para escovar os dentes. Os romanos conheciam o sabão, mas preferiam tomar banho com óleos. E os egípcios chupavam balinhas para mascarar o mau hálito. Saiba o que nossos antepassados faziam para ficarem limpinhos (ou nem tanto).
a ponto de ter sido um conceito conflitante no passado. quando os primeiros imigrantes japoneses. Acostumados a banhos de imersão bem quentes. devem ter estranhado o uso de chuveiros, ou ainda com os banhos de bacias ou baldes.
“Tudo o que vem de fora e entra numa pessoa não faz com que ela fique impura, mas o que sai de dentro, isto é, do coração da pessoa, é que faz com que ela fique impura” (Mc 7.15). Uma boa higiene é muito importante para o corpo humano, para que tenhamos uma vida saudável e equilibrada.
Normalmente, mantos de apenas um pedaço, no primeiro século na Judeia, eram roupas de baixo finas ou roupa infantil. Não devemos pensar nas roupas íntimas contemporâneas, mas usar um artigo de peça única, e só ele, provavelmente não era bem-visto. Era extremamente básico.
“Alguns povos usavam galhos, folhas de árvores e penas para essa função. Outros, pequenas lascas de madeiras entendidas como 'palitos' e há até os que usavam as próprias mãos para fazer a higienização bucal”, diz Sandra Lipas Stuarbell, cirurgiã-dentista e pesquisadora.